G1 CE
Margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo Ibope, pesquisa mostra crescimento expressivo de Gilmar Bender.
Segundo Ibope, pesquisa mostra crescimento expressivo de Gilmar Bender.
Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos na corrida para a prefeitura de Juazeiro do Norte:
– Gilmar Bender (PDT) – 37%
– Arnon Bezerra (PTB) – 36%
– Normando Sóracles (PSDB) – 9%
– Raimundo Macedo (PMDB) – 7%*
– Demontieux Fernandes (PSOL) – 4%
– Flávia Soares (PRB) – 3%
– Francisco Fabiano (PSB) – 3%
– Helaine Mendonça (PMB) – 1%
– Arnon Bezerra (PTB) – 36%
– Normando Sóracles (PSDB) – 9%
– Raimundo Macedo (PMDB) – 7%*
– Demontieux Fernandes (PSOL) – 4%
– Flávia Soares (PRB) – 3%
– Francisco Fabiano (PSB) – 3%
– Helaine Mendonça (PMB) – 1%
*Durante o período de campo da pesquisa, Raimundo Macedo apresentou o pedido de renúncia de sua candidatura.
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Segundo o Ibope, a “pesquisa realizada antes do debate mostra crescimento expressivo de Gilmar Bender”.
A pesquisa foi encomendada pela TV Verdes Mares.
Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:
– Gilmar Bender (PDT) – 34%
– Arnon Bezerra (PTB) – 33%
– Normando Sóracles (PSDB) – 9%
– Raimundo Macedo (PMDB) – 6%
– Francisco Fabiano (PSB) – 3%
– Demontieux Fernandes (PSOL) – 3%
– Flávia Soares (PRB) – 2%
– Helaine Mendonça (PMB) – 1%
– Brancos e nulos: 5%
– Não sabe: 4%
– Arnon Bezerra (PTB) – 33%
– Normando Sóracles (PSDB) – 9%
– Raimundo Macedo (PMDB) – 6%
– Francisco Fabiano (PSB) – 3%
– Demontieux Fernandes (PSOL) – 3%
– Flávia Soares (PRB) – 2%
– Helaine Mendonça (PMB) – 1%
– Brancos e nulos: 5%
– Não sabe: 4%
O levantamento foi realizado entre os dias 28 e 29 de setembro. Foram entrevistados 602 eleitores. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de quatro pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sob o número CE- 04774/2016
Em crise, PT pode perder metade das 635 prefeituras em todo Brasil
Resultado da votação é o primeiro teste de sobrevivência política do PT depois do impeachment de Dilma Rousseff. (Foto: Reprodução)
Desgastado pela maior crise de sua história, o PT encolherá nestas eleições municipais. Levantamentos feitos pela cúpula petista indicam que, diante de tantos escândalos, o partido tem chance de emplacar no máximo a metade dos 635 prefeitos eleitos em 2012, em todo o País. O tamanho da derrota, porém, será medido por São Paulo, capital que o PT governa desde 2012 com Fernando Haddad.
O resultado da votação é o primeiro teste de sobrevivência política do PT depois do impeachment de Dilma Rousseff, há um mês, e da denúncia do Ministério Público que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, alvejado pela Lava Jato. Se Haddad não chegar nem mesmo ao segundo turno, a previsão no PT é a de que o racha interno aumentará, com nova debandada antes de 2018, quando haverá outra eleição presidencial.
Desde 1992, o PT nunca ficou fora da segunda etapa da corrida pela Prefeitura de São Paulo. Nesta campanha, porém, Haddad enfrenta um cenário extremamente adverso e muitas dificuldades para vencer a prova de fogo. A situação é tão dramática que, nos bastidores, dirigentes do partido dizem que a simples passagem do prefeito para o segundo turno já será considerada uma vitória mesmo se ele perder depois.
Agonia em São Paulo
O partido lançou 989 candidatos às prefeituras, uma redução de quase 44% se comparada aos 1.759 que concorreram há quatro anos. Atualmente, no entanto das três capitais que administra (São Paulo, Goiânia e Rio Branco), deve reeleger no primeiro turno apenas o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto. Trata-se, porém, de uma cidade sem expressão nacional.
“O problema desta campanha é que ela é comandada pelo Sérgio Moro”, provocou o secretário de Formação Política do PT, Carlos Henrique Árabe, numa referência ao juiz que comanda os processos da Lava Jato em primeira instância. “O PT tem de se recriar, se refundar, se reinventar. Base social para isso tem, mas a burocracia partidária terá de repensar o seu papel.”
Mesmo em São Bernardo do Campo, berço político de Lula, o PT está em apuros. No ABC paulista, as sondagens mostram que o partido não é favorito em nenhuma das sete cidades, embora indiquem segundo turno em Santo André e em Mauá, cidades que já governa.
“O cenário melhorou nos últimos dez dias. Nossa expectativa é manter o que temos e recuperar todos os prefeitos que deixaram o partido”, afirmou o presidente do PT paulista, Emídio de Souza. Somente no Estado de São Paulo, 36 dos 73 eleitos pela legenda migraram para outras siglas. Apesar das declarações de Emídio, relatório do Diretório Nacional indica que o PT elegerá de 10 a 20 prefeitos no Estado.
Na mira da Lava Jato, Lula não teve protagonismo nesta campanha. Não apareceu nem mesmo no programa de TV de Haddad, que resistiu muito a adotar o discurso do “golpe” para carimbar os concorrentes de partidos que apoiaram o impeachment de Dilma, como João Doria (PSDB) e Marta Suplicy (PMDB). O ex-presidente chegou a gravar uma mensagem de apoio a Haddad, que não foi ao ar porque sua equipe concluiu que a presença dele aumentava a rejeição do prefeito.
Fardo
Nesta batalha, não foram poucos os candidatos que esconderam a estrela do PT, a sigla e a cor vermelha. A portas fechadas, diagnósticos reservados mostraram que esses símbolos se tornaram um fardo pesado demais, principalmente em São Paulo. Em capitais como Recife e Porto Alegre, porém, pesquisas apontam que o PT pode passar para o segundo round da briga com nomes que já administraram as cidades. É o caso de João Paulo Lima e Silva, na capital de Pernambuco, e Raul Pont, na do Rio Grande do Sul.
Mesmo assim, o quadro eleitoral escancarou um isolamento inédito do PT. O partido que até alguns anos atrás se dava ao luxo de dispensar aliados agora também é dispensado. Nada menos do que 220 candidatos petistas disputarão as eleições sozinhos, como Márcio Pochmann, em Campinas, onde até parceiros tradicionais, como o PC do B, fizeram dobradinha com adversários.
Fonte: Diário do Nordeste
O resultado da votação é o primeiro teste de sobrevivência política do PT depois do impeachment de Dilma Rousseff, há um mês, e da denúncia do Ministério Público que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, alvejado pela Lava Jato. Se Haddad não chegar nem mesmo ao segundo turno, a previsão no PT é a de que o racha interno aumentará, com nova debandada antes de 2018, quando haverá outra eleição presidencial.
Desde 1992, o PT nunca ficou fora da segunda etapa da corrida pela Prefeitura de São Paulo. Nesta campanha, porém, Haddad enfrenta um cenário extremamente adverso e muitas dificuldades para vencer a prova de fogo. A situação é tão dramática que, nos bastidores, dirigentes do partido dizem que a simples passagem do prefeito para o segundo turno já será considerada uma vitória mesmo se ele perder depois.
Agonia em São Paulo
O partido lançou 989 candidatos às prefeituras, uma redução de quase 44% se comparada aos 1.759 que concorreram há quatro anos. Atualmente, no entanto das três capitais que administra (São Paulo, Goiânia e Rio Branco), deve reeleger no primeiro turno apenas o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto. Trata-se, porém, de uma cidade sem expressão nacional.
“O problema desta campanha é que ela é comandada pelo Sérgio Moro”, provocou o secretário de Formação Política do PT, Carlos Henrique Árabe, numa referência ao juiz que comanda os processos da Lava Jato em primeira instância. “O PT tem de se recriar, se refundar, se reinventar. Base social para isso tem, mas a burocracia partidária terá de repensar o seu papel.”
Mesmo em São Bernardo do Campo, berço político de Lula, o PT está em apuros. No ABC paulista, as sondagens mostram que o partido não é favorito em nenhuma das sete cidades, embora indiquem segundo turno em Santo André e em Mauá, cidades que já governa.
“O cenário melhorou nos últimos dez dias. Nossa expectativa é manter o que temos e recuperar todos os prefeitos que deixaram o partido”, afirmou o presidente do PT paulista, Emídio de Souza. Somente no Estado de São Paulo, 36 dos 73 eleitos pela legenda migraram para outras siglas. Apesar das declarações de Emídio, relatório do Diretório Nacional indica que o PT elegerá de 10 a 20 prefeitos no Estado.
Na mira da Lava Jato, Lula não teve protagonismo nesta campanha. Não apareceu nem mesmo no programa de TV de Haddad, que resistiu muito a adotar o discurso do “golpe” para carimbar os concorrentes de partidos que apoiaram o impeachment de Dilma, como João Doria (PSDB) e Marta Suplicy (PMDB). O ex-presidente chegou a gravar uma mensagem de apoio a Haddad, que não foi ao ar porque sua equipe concluiu que a presença dele aumentava a rejeição do prefeito.
Fardo
Nesta batalha, não foram poucos os candidatos que esconderam a estrela do PT, a sigla e a cor vermelha. A portas fechadas, diagnósticos reservados mostraram que esses símbolos se tornaram um fardo pesado demais, principalmente em São Paulo. Em capitais como Recife e Porto Alegre, porém, pesquisas apontam que o PT pode passar para o segundo round da briga com nomes que já administraram as cidades. É o caso de João Paulo Lima e Silva, na capital de Pernambuco, e Raul Pont, na do Rio Grande do Sul.
Mesmo assim, o quadro eleitoral escancarou um isolamento inédito do PT. O partido que até alguns anos atrás se dava ao luxo de dispensar aliados agora também é dispensado. Nada menos do que 220 candidatos petistas disputarão as eleições sozinhos, como Márcio Pochmann, em Campinas, onde até parceiros tradicionais, como o PC do B, fizeram dobradinha com adversários.
Fonte: Diário do Nordeste
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