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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Soldado da PM cearense mata estudante de Direito em uma festa no Piauí


Um soldado da Polícia Militar do Ceará foi preso em flagrante, acusado de matar uma estudante de Direito, durante uma confusão em uma churrascaria da família da vítima, na Cidade de Valença, no Estado do Piauí, no último sábado (15). De acordo com informações da Delegacia Regional de Valença, o soldado teria se envolvido em uma confusão na entrada do estabelecimento, sacou a arma e efetuou dois tiros. Um deles atingiu a cabeça da universitária.
Conforme a Polícia Civil piauiense, Suellen Marinheiro Lula, 21, vendia os ingressos da festa, quando o soldado Rafael do Nascimento de Oliveira Rosa chegou ao local acompanhado de alguns amigos. Ele teria se negado a pagar R$ 5 para entrar no evento e apresentou uma carteira funcional
O irmão de Suellen Lula tentou intervir e houve uma discussão. O policial sacou uma pistola, calibre 380, que portava e disparou. A jovem, que faria 22 anos ainda este mês, foi atingida na cabeça. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada  ao Hospital Regional Eustáquio Portela, mas segundo a Polícia já chegou à unidade de saúde morta.
Tentativa de linchamento
Rafael Rosa foi detido por pessoas que estavam na festa. Houve uma tentativa de linchamento, mas a Força Tática da PM de Valença chegou ao local e encaminhou o suspeito à Delegacia Regional para ser ouvido. Em depoimento, o militar disse que mora em Pimenteiras, no estado do Piauí, mas trabalha em Tauá. Ele é destacado na 1ª Cia do 13º Batalhão da Polícia Militar do Ceará
A arma utilizada no crime não foi encontrada. O corpo da estudante foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina para ser necropsiado, mas já foi entregue à família para o sepultamento. Segundo informações prestadas pela equipe da Delegacia de Valença, o policial foi transferido, na manhã deste domingo (16), para o Presídio Militar de Teresina, em cumprimento a uma determinação judicial.
O coronel Lauro Carlos de Araújo Prado, secretário adjunto da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que a Pasta lamentao ocorrido e que o policial agiu de forma "totalmente descabida". "Ele foi dar o que chamamos de 'carteirada'. Se não tivesse atirado, já estaria errado por isto. Os disparos foram totalmente desproporcionais, descabidos. Ele vai responder na Justiça e também a um Procedimento Disciplinar dentro da Corporação".      
Suellen Rosa era estudante do sexto semestre de Direito. Ela estudava em uma universidade particular, na Cidade de Picos, também no Piauí.
Fonte: Diário do Nordeste

Três mulheres são mortas em bar no bairro Serviluz, em Fortaleza

Três mulheres foram mortas enquanto bebiam em um bar no bairro Serviluz, na noite do último sábado (15). Duas delas, que tinham um relacionamento amoroso, foram atingidas na cabeça e morreram no local. Já a terceira vítima, amiga do casal, foi atingida no pescoço e na cabeça. Ela chegou a ser socorrida para o Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu. Conforme a Polícia uma pessoa, ainda não identificada, desceu de um veículo preto e efetuou vários disparos contra o trio.

A delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) estiveram no local do crime coletando informações. O casal foi identificado por Cristiana da Silva Holanda, 22, conhecida por "alemão", e a parceira identificada apenas por Tayna de 24 anos.

No momento da execução, o casal estava bebendo e conversando com a amiga identificada pela Polícia como Mikaela. Uma equipe Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionada para socorrer a terceira vítima. Ela foi encaminhada ao Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos.

Conforme uma familiar das vítimas, Cristiana morava com outra mulher na comunidade Jardim Violeta, no Bairro Barroso. Há pouco mais de um mês, ela se mudou para residência na Rua Vicente de Castro, onde vivia com Tayna. Os familiares informaram que não sabiam de qualquer tipo de envolvimento das mulheres com tráfico de drogas.

Com informações do Repórter Leábem Monteiro da TV Diário

Menino de 12 anos é morto a pedradas após roubar 45 galinhas



João Victor Enedino foi morto a pedradas em São José do Campestre. Dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos neste sábado

   Menino de 12 anos é morto a pedradas após roubar 45 galinhas
Um garoto de 12 anos foi morto a pedradas na noite da sexta-feira (14) na cidade de São José do Campestre, distante 100 quilômetros de Natal. Os suspeitos do assassinato também são adolescentes. Ambos têm 17 anos e foram apreendidos no final da tarde deste sábado (15), logo após o corpo de João Victor da Silva Enedino ter sido encontrado em meio a um matagal. Mas, por que apedrejaram o menino até a morte?
O G1 teve acesso ao depoimento de um dos policiais militares que fez a apreensão dos menores. Segundo relatou o soldado Renê Ramon Barbosa Nunes, um dos suspeitos contou que “o ato infracional se deu devido a vítima ter roubado 45 galinhas de um dos autores do homicídio”. O delegado Marcelo Marcos Alves de Lima, que é da cidade de Canguaretama e foi quem atendeu a ocorrência, confirma a motivação. “As investigações ainda vão comprovar o que os adolescentes afirmam. Pode até ser que haja outra causa, mas, até o momento, é o que consta no papel”, ressaltou.
O matagal onde o corpo de João Victor foi encontrado fica em uma comunidade afastada da área urbana da cidade, chamada de Rua da Paraíba. “Ele foi morto na noite da sexta, mas o corpo só foi encontrado na tarde do sábado. Quando chegamos lá, já havia uma aglomeração de curiosos. Ao lado do corpo do menino, muitas pedras que foram usadas para matá-lo. Realmente um crime brutal e que chocou todo mundo”, disse o soldado Renê.
Ainda de acordo com o delegado, os dois suspeitos apreendidos devem ser apresentados ainda neste domingo (16) em um centro de triagem para adolescentes infratores, em Natal, de onde devem seguir para internação. Eles foram autuados por ato infracional análogo ao crime de homicídio. Caso a participação deles seja comprovada, devem permanecer internados em um centro de educação pelo período máximo de 3 anos. 
G1

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