O desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), determinou o aumento da multa aos dirigentes do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol-CE) e demais integrantes da categoria. Os valores, que antes eram de R$ 3 mil para os representantes do Sinpol e R$ 800,00 para os demais policiais, subiram para R$ 5 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente, conforme decisão proferida na última sexta-feira.
O Estado ingressou com petição informando ao magistrado sobre o descumprimento da decisão proferida por ele no dia 27 de setembro deste ano. Na época, o desembargador ordenou o imediato retorno dos policiais às atividades e estipulou multa, em caso de a categoria se negasse a cumprir a ordem judicial.
Conforme a liminar proferida sexta-feira, o Estado afirma que “os manifestantes vêm utilizando viaturas da Polícia Civil para bloquear ruas e avenidas, que alguns policiais deixaram seus postos de trabalho para acampar em protesto, e que outros passaram a praticar a chamada ‘greve branca’, retardando ou mesmo deixando de lavrar boletins de ocorrência”. O Governo ressaltou, ainda, que os policiais civis realizaram nova assembleia no 27 de outubro de 2016, “na qual deliberaram pela greve, a despeito da decisão judicial mencionada”, diz trecho do documento.
Descumprimento
De acordo com o magistrado, “o Sinpol-CE está aparentemente a descumprir a ordem judicial que determinou o encerramento imediato do movimento grevista, pelo menos desde a assembleia geral realizada no dia 27 de outubro de 2016, quando foi decidido retomar a paralisação”, afirmou. Com esse entendimento, o desembargador Luiz Evaldo Leite decidiu pelo aumento das multas para os policiais que insistirem na paralisação.
O presidente do Sinpol-CE, Francisco Lucas, disse na noite de sexta-feira que ainda não foi comunicado sobre a decisão da Justiça. “Vamos verificar a veracidade e, se proceder, ingressaremos com recurso”, afirmou.
Na manhã de sexta-feira, o delegado geral da Polícia Civil do Estado do Ceará, Andrade Júnior, afirmou, em entrevista exclusiva à webTV do Diário do Nordeste - TV DN, ontem, que a greve dos policiais civis deflagrada na noite da última quinta-feira (27) é ilegal e “não tem como o Estado democrático de direito aceitar uma ilegalidade”.
Essa segunda paralisação da categoria ainda faz parte da greve deflagrada em 22 de setembro e decretada ilegal pela Justiça no dia 27 daquele mês, conforme o delegado geral. No dia 29, os policiais civis encerraram o movimento paredista e as delegacias de todo o Estado retomaram o funcionamento normal, até ontem (quinta-feira), quando o atendimento foi novamente interrompido em algumas unidades. “O posicionamento, não apenas da Polícia Civil, mas de todo o Estado, e aí entendo como o Poder Executivo e o Poder Judiciário, é no sentido de que não podemos aceitar (a greve). Existe uma causa judicial que está tramitando no Tribunal de Justiça. Tem um desembargador que tomou a decisão e não cabe questionar”, reforçou o delegado geral da Polícia Civil.
Atendimento
Sobre a falta de atendimento nas delegacias, Andrade Júnior orientou as pessoas que se sentirem prejudicadas a denunciar. “Primeiro, a gente pede que a população se dirija a uma Delegacia e, se por ventura, nessa delegacia não for atendida, entre em contato com o telefone 190 e informe que não foi atendida para que a gente tome as medidas cabíveis”, disse.
Conforme a SSPDS, policiais militares conduzindo presos em flagrantes são orientados a procurar a Delegacia da área. Em caso de não realização do procedimento, os PMs devem registrar a recusa do flagrante para que os policiais civis que se negarem sejam investigados pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
O Centro de Apoio Operacional Criminal, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Caocrim), do Ministério Público do Ceará (MPCE), não se posicionou sobre o caso.
Já o presidente da comissão permanente de segurança do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), juiz Mauro Liberato analisou que a greve policial pode vir a prejudicar a segurança da votação do segundo turno das eleições municipais para prefeito em Fortaleza, mas disse que o órgão está preparado. “Já adotamos todos os procedimentos para que as eleições transcorram naturalmente. Tivemos o reforço do Exército e ainda temos a Polícia Militar e a Polícia Federal para manter a segurança, então acredito que irá ocorrer bem”.
Diário do Nordeste
Seis criminosos são executados por rivais
Seis criminosos foram assassinados por rivais na tarde desta quinta-feira (27) no município de João Câmara, localizado na região Agreste do Estado. De acordo com a polícia, as vítimas são suspeitas de cometer vários crimes na região e também eram envolvidos com a facção Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte. Segundo informações preliminares, os criminosos foram executados por adversários do Primeiro Comando da Capital (PCC). As vítimas foram rendidas e executadas no meio da rua. Eles ainda correram para tentar fugir, mas não conseguiram escapar dos tiros. O Capitão Fonseca, comandante da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) revelou a imprensa que as vítimas foram executadas por seis suspeitos. Quatro deles chegaram em um carro branco e outros dois em uma motocicleta. No local do crime, ninguém informou as características dos veículos. E, de acordo com o comandante, um dos suspeitos ainda foi encaminhado ao hospital com vida.
Fonte:Erivando Lima
Defunto é recusado em necrotério por ser gordo demais!
Foto (meramente) ilustrativa/AP
Um cadáver foi recusado no necrotério da Austrália Ocidental (Austrália) por ser gordo demais para ser acomodado em uma das gavetas. O defunto tinha 200 quilos.
De acordo com Joanne Cumming, sócia de uma empresa de serviços funerários, ela foi obrigada a dirigir por duas horas com o defunto obeso no carro para fazer os preparativos do funeral porque o necrotério do Headland Health Hospital não comportava o corpo do homem. O episódio ocorreu na última quarta-feira (18), segundo o “Huffington Post”.
Joanne disse ainda que esta não foi a primeira vez que o necrotério se recusou a receber um cadáver devido ao peso. No ano passado um episódio semelhante teria ocorrido.
“É um absurdo isso. Tenho certeza que caberia até um filhote de elefante naquele necrotério, mas eles têm se recusado a receber seres humanos”, disse Joanne.
Um elefante bebê pesa entre 90 e 120 quilos, de acordo com o Grupo Especializado em Elefantes Africanos.
Ron Wynn, diretor do hospital, informou que avalia a compra de equipamentos que comportem cadáveres de até 300 quilos. Atualmente, o equipamento atual pode carregar defuntos de até 150 quilos.
(Texto: Ana Clara Otoni)
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