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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Marília Mendonça e Maiara & Maraisa falam sobre participação de Solange Almeida na “Festa das Patroa”


16110597_169755960177240_126479171890184192_nA “Festa das Patroas” finalmente passou por Fortaleza! A capital cearense recebeu as vozes de Marília Mendonça, Maiara & Maraisa e Paula Mattos. As cantoras revelaram prazer em passar pela cidade. Questionadas pelo Puxa o Fole sobre a entrada de Solange Almeida na grade do evento, as artistas declararam que a participação da forrozeira está próxima.

“Vamos receber novas parcerias na nossa festa das patroas. Aos poucos vamos fechando novos nomes. Logo, logo vai acontecer!”, declarou Maiara sobre o nome da vocalista do Aviões do Forró.

Já Marília Mendonça lembrou que Solange sempre está presente como voz feminina em grandes eventos com elas. “A Sol é uma grande amiga. Está sempre presente nos eventos. Quanto mais mulher tiver melhor. Esse mercado feminino está chegando com o pé na porta no Brasil inteiro. Vai ser bom demais!”, declarou.



Fonte Diário do Nordeste

Na cadeia, ex-goleiro Bruno carrega as chaves da própria cela

O ex-goleiro Bruno tem as chaves da própria cela: na cadeia, ele trabalha como vigia - Foto: Sérgio Dutti


No Alto das Maravilhas, no meio de uma região de mata fechada encravada no município de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, há um presídio que só recebe condenados que cumprem pena em regime fechado. A penitenciária abriga hoje 175 homicidas, assaltantes, estupradores e traficantes, a maioria com mais de 18 anos de cadeia. Não há policiais, carcereiros ou seguranças armados. Quem vigia todas as portas da penitenciária, das galerias e das celas são os próprios detentos. Não há guaritas de vigilância. O presídio é administrado pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), uma organização não-governamental que cuida de outras 47 unidades semelhantes em quatro estados. A penitenciária foi construída em 2006 em parceria entre os governos municipal, estadual e federal. Hoje, abriga um dos detentos mais famosos do país. Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo condenado a 22 anos e 3 meses de reclusão pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, carrega as chaves da própria cela e trabalha vigiando os demais detentos. Antes de chegar lá, Bruno passou por presídios convencionais, como o Nelson Hungria, o maior de Minas Gerais, e o Complexo de Bangu, o maior do Rio de Janeiro.

A VEJA, o ex-goleiro diz que as penitenciárias tradicionais, em vez de recuperar os presos, acabam por torná-los ainda mais perigosos. “O sistema convencional não recupera ninguém”, afirma (leia aqui a entrevista).

Todos os presos, inclusive os 113 do regime fechado, passam o dia fora das celas, nas oficinas e no pátio, onde têm livre acesso a serras elétricas, pés-de-cabra e tesouras para os trabalhos artesanais. No semi-aberto, há enxadas, picaretas e foices. Os 62 detentos do semiaberto se dividem entre oficinas, hortas e trabalho em empresas na cidade.

A associação recebe ajuda do Tribunal de Justiça de Minas para capacitação de funcionários e gestores. Os presos fazem cursos como marcenaria, padaria, jardinagem, informática e pintura. A administração está concluindo uma fábrica de itens de segurança, como luvas e botas. Todos estudam: 90 condenados fizeram o Exame Nacional Ensino Médio (Enem) neste ano. Há biblioteca, ‘DVDteca’, computadores e internet para curso superior à distância. Os presos usam crachá, são chamados pelo nome, têm livre acesso aos diretores do presídio e são instruídos a reclamar sobre tudo o que desaprovam.



Fonte Veja

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