Especialista ressalta os perigos de deixar carregadores ligados por longos períodos (FOTO: Divulgação) |
Muitos usuários de smartphones são acostumados a deixar carregadores plugados na tomada por longos períodos ou até mesmo durante toda a madrugada. No entanto, esse hábito bem comum pode também ser bem perigoso. Colocar bateria de celular para carregar e deixar ligado na tomada por muito tempo, além de consumir muita energia, aumenta a probabilidade de acidentes.
Em entrevista à Rádio Tribuna Bandnews FM, o engenheiro da Enel Ceará, Marcone Melo, alertou para casos mais perigosos. “O próprio celular ou o carregador ficam aquecidos, mas às vezes por ele estar em cima de um material inflamável, como papéis ou plásticos, pode ser um risco grande em relação a incêndios”, detalha.
Além dos carregadores, Marcone chama atenção para outro erro bem comum: o uso de extensões. “O uso dos famosos “Ts” são bem perigosos. Acumular vários equipamentos aumenta a probabilidade de acidentes graves”, explica.
Mas não é somente com o risco de incêndios que o consumidor deve se preocupar. Além dos riscos, o bolso também sofre com a prática de manter plugados na tomadas os carregadores ou mesmo quaisquer aparelhos que não estejam em uso.
Alguns carregadores já têm a tecnologia de barrar o consumo após carregar a bateria. Mesmo assim, é melhor prevenir e desligar da tomara assim que a carga estiver completa.
Fonte Tribuna do Ceará
Funceme prevê chuvas em todo o Estado até segunda-feira
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) prevê chuvas neste fim de semana até segunda-feira. Neste sábado (21) as maiores precipitações foram em Ipu (96 milímetros), Pires Ferreira (71 milímetros), Santa Quitéria (41 mm) e Croatá (25 mm). Após longo período de estiagem a conhecida Bica do Ipu, voltou a jorrar seu “véu de noiva”.
Já neste domingo, a previsão da Funceme é de nebulosidade variável com chuva em todas as regiões cearenses durante o dia. Na segunda-feira também há possibilidade de chuva em todas as regiões ao longo do dia.
A Funceme prevê que a estação de chuvas nos meses fevereiro, março e abril de 2017 fique próximo à média histórica, que é de 800 milímetros durante o ano. A última quadra invernosa que superou essa média foi em 2011, quando houve precipitações de 1.034 milímetros no acumulado de 12 meses.
Fonte Ceará Agora
Ministério Público recomenda que militares desistam de operação 'Tolerância Zero'
Movimento estava previsto para ser retomado |
O Ministério Público do Ceará (MPCE) emitiu recomendação, na última quarta-feira (18), para que as associações militares do Estado desistam de realizar movimentos como a operação 'Tolerância Zero', deflagrada nos dias 7 e 8 de janeiro deste ano, quando viaturas da Polícia Militar saíram das ruas e ficaram paradas em delegacias, em protesto.
Segundo o documento do MPCE, as associações devem se abster de "realizar reunião, assembleia ou qualquer evento que tenha por objetivo reunir ou patrocinar a deflagração de operações desautorizadas pelos respectivos Comandos Gerais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, como o caso da denominada Tolerância Zero, ou ainda, incitamento a deflagração de greve dos militares do Estado do Ceará e/ou outro movimento que comprometa a prestação do serviço de segurança pública".
O descumprimento da recomendação do Ministério Público pode custar penalidades civis, penais e administrativas às associações e aos representantes envolvidos.
A recomendação foi direcionada para várias entidades que representam militares no Estado, entre elas a Associação dos Profissionais de Segurança (APS), a Associação dos Cabos e Soldados Militares (ACS), a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar (ASSOF), Associação de Praças Militares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.
O MPCE recomenda ainda aos comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que "adotem todas as medidas legais, cabíveis e necessárias para prevenção e, se for o caso, repressão de operações desautorizadas que visem obstruir a prestação do serviço de segurança pública à coletividade".
Recomendação se baseou no Código Penal Militar
De acordo com o Ministério Público, a recomendação se baseou em quatro crimes previstos pelo Código Penal Militar:
- Incitamento, previsto no art. 155. "Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar";
- Recusa de obediência, previsto no art. 163. "Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução";
- Reunião ilícita, previsto no art. 165. "Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar";
- Abandono de posto, previsto no art. 195. "Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo".
Segundo o documento do MPCE, as associações devem se abster de "realizar reunião, assembleia ou qualquer evento que tenha por objetivo reunir ou patrocinar a deflagração de operações desautorizadas pelos respectivos Comandos Gerais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, como o caso da denominada Tolerância Zero, ou ainda, incitamento a deflagração de greve dos militares do Estado do Ceará e/ou outro movimento que comprometa a prestação do serviço de segurança pública".
O descumprimento da recomendação do Ministério Público pode custar penalidades civis, penais e administrativas às associações e aos representantes envolvidos.
A recomendação foi direcionada para várias entidades que representam militares no Estado, entre elas a Associação dos Profissionais de Segurança (APS), a Associação dos Cabos e Soldados Militares (ACS), a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar (ASSOF), Associação de Praças Militares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.
O MPCE recomenda ainda aos comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que "adotem todas as medidas legais, cabíveis e necessárias para prevenção e, se for o caso, repressão de operações desautorizadas que visem obstruir a prestação do serviço de segurança pública à coletividade".
Recomendação se baseou no Código Penal Militar
De acordo com o Ministério Público, a recomendação se baseou em quatro crimes previstos pelo Código Penal Militar:
- Incitamento, previsto no art. 155. "Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar";
- Recusa de obediência, previsto no art. 163. "Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução";
- Reunião ilícita, previsto no art. 165. "Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar";
- Abandono de posto, previsto no art. 195. "Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo".
A operação 'Tolerância Zero' estava prevista para ser retomada no último sábado (21) e continuar durante uma semana, até o dia 28. Os organizadores do movimento, em assembleia realizada no último sábado (14), também definiram que se reuniriam novamente no dia 4 de fevereiro. As datas foram aprovadas sob o grito de "Se não melhorar, a Polícia vai parar".
Entre as pautas da categoria estão a negociação com o Governo do reajuste salarial dos últimos dois anos, melhores condições de trabalho e um estreitamento do diálogo com o Estado sobre o aumento da violência contra agentes de segurança e a situação dos 44 policiais militares presos por serem acusados de participar da 'Chacina da Messejana'.
Entre as pautas da categoria estão a negociação com o Governo do reajuste salarial dos últimos dois anos, melhores condições de trabalho e um estreitamento do diálogo com o Estado sobre o aumento da violência contra agentes de segurança e a situação dos 44 policiais militares presos por serem acusados de participar da 'Chacina da Messejana'.
Fonte Diário do Nordeste
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