A cantora Loalwa Braz, 64 anos, vocalista do Kaoma, foi queimada viva, segundo informou o delegado Leonardo Macharet em coletiva na tarde desta quinta-feira (19). Famosa pelo hit "Chorando se foi", a artista foi achada carbonizada em um carro a 800 metros de sua pousada em Saquarema, no Rio de Janeiro. Dois suspeitos foram presos e um terceiro está sendo procurado. Segundo o delegado, um dos suspeitos presos, Wallace de Paula Vieira, 23 anos, começou a trabalhar recentemente na pousada do artista, como caseiro. "Eles entraram na pousada, bateram nela com um pedaço de madeira, que já foi localizado. Também apreendemos uma faca e a camisa de um dos elementos com sangue. Ela estava gritando muito, eles resolveram levá-la para o carro. Um deles iria sair com ela do local, mas parece que o carro morreu e eles atearam fogo nela. Ela estava viva no momento que a queimaram. Foi queimada viva. Essa foi a parte mais cruel", afirmou o delegado, segundo o Ego.
Até o momento, a hipótese mais forte é de que o crime foi um latrocínio. Os ladrões levaram R$ 15 mil e alguns pertences, mas a família ainda irá avaliar o local para detectar o que mais pode ter sido roubado. "Quando a ocorrência chegou para a Polícia Militar, o suspeito (Wallace) se apresentou como vítima, como se também tivesse sofrido o roubo, como se fosse vítima e não autor. Começamos a suspeitar porque ele aparentou estar nervoso e depois ele acabou confessando", explicou. "Os presos não demonstram arrependimento e ainda brincaram com a música sucesso dela ('Chorando se foi'). Demonstraram total certeza do que faziam e nenhum arrependimento. É um crime bárbaro, bastante violento, e foge até da normalidade de Saquarema. Vamos trabalhar para prender o terceiro elemento ainda. Não temos o nome, apenas a descrição".
(Foto: Reprodução) |
CAOS: PM usa balas de borracha e bombas para conter novo confronto no RN; saiba mais
Presidiários de Alcaçuz arremessam objetos contra pavilhões e muros. A PM está na área externa na tentativa de controlar a situação tensa desta quinta.
A situação no presídio de Alcaçuz no Rio Grande do Norte amanheceu tensa nesta quinta-feira (19), com uma confusão entre os presidiários que ocupam áreas externas, fora dos pavilhões. A Secretaria de Segurança Pública ainda não respondeu sobre a situação e a Polícia Militar se posiciona do lado de fora, na tentativa de controle dos confrontos.
Os presidiários de Alcaçuz estão arremessando objetos contra pavilhões e muros, correndo pelo pátio. Segundo informações da “Globo News”, a Polícia Militar atira balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra os detentos, pelo lado de fora da prisão e de helicóptero, que sobrevoa o local.
Alguns feridos estão sendo transportados em carrinhos, enquanto os tiros continuam a ser disparados contra os presidiários. Acredita-se que os confrontos desta quinta sejam entre duas facções criminosas, apesar da transferência dos líderes realizada pelo Batalhão de Choque nesta quarta-feira (18) para outros presídios federais.
Ônibus e prédios públicos atacados
A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte registrou 28 ocorrências de ataques a ônibus, terminais urbanos, viaturas do governo, delegacias e outros prédios públicos na capital do estado, além de outras cinco cidades potiguares, desde a tarde desta quinta. Segundo as informações divulgadas, foram incendiados 21 ônibus, seis carros e um caminhão. Sete pessoas foram detidas e conduzidas a delegacias.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Caio Bezerra, existe a possibilidade de que esses ataques tenham relação com a transferência de presidiários realizada nesta quinta-feira pelo Batalhão de Choque. Tal ligação está sendo investigada.
“As nossas forças de segurança estão mobilizadas para garantir a normalidade nas ruas e as investigações sobre possíveis retaliações já estão sendo feitas.” Há cinco dias, as autoridades de segurança pública estaduais tentam retomar o controle do presídio, localizado na região metropolitana de Natal.
A onda de ataques nas últimas 24 horas levou rodoviários e empresas de transporte urbano a recolherem os ônibus desde as 18h de ontem. Na manhã desta quinta, alguns veículos do transporte urbano voltaram à circulação, mas há atrasos. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários (Sintro-RN), alguns ônibus saíram das garagens escoltados por viaturas policiais.
A penitenciária de Alcaçuz vive a situação de tensão desde o último final de semana, quando os confrontos e ameaças entre os presos membros de facções criminosas rivais iniciaram, com a morte de pelo menos 26 deles em uma rebelião que durou mais de 14 horas entre sábado e domingo.
Fonte: Último Segundo
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