Croissant francês (Foto: Divulgação)
A Presidência da República lançou três editais que preveem R$ 356 mil para a compra de pães, croissants, frutas, verduras e queijos que deverão ser servidos ao longo deste ano nas dependências do Palácio do Planalto e em pequenos eventos no Distriro Federal. As licitações estão marcadas para 25 de janeiro.
Procurada pelo G1, a assessoria informou que o gasto é R$ 100 mil inferior ao previsto para o ano passado e que o pagamento só será feito conforme a demanda pelos produtos (veja mais abaixo o que diz o governo sobre o assunto).
Para comprar os pães, por exemplo, a Presidência reservou R$ 104.524, se somados todos os tipos requisitados. Serão comprados pães de batata (75 kg), de forma (4 mil pacotes), de cenoura (265 kg), mini francês (308 kg), ciabatta (300 kg), brioche (120 kg) e baguette (1,5 mil kg).
Há, também, a previsão de a Presidência comprar 60 kg de mini croissants de "massa leve, folheada e de cor dourada" com "aroma amanteigado e uma leve corância na superfície". O custo: R$ 2.880.
O governo pretende comprar, ainda, 120 kg de pão tipo folha para fazer wraps (com a opção de massa integral), no valor de R$ 2.268.
Apesar de o edital prever que as compras deverão ser feitas com base no menor preço, o pacote de pão de forma ao leite com 500 gramas, por exemplo, tem custo previsto de R$ 12,90. O G1, contudo, pesquisou sites de três redes de supermercados e verificou que produtos similares não custam mais de R$ 10.
O que diz o Planalto
Procurada pelo G1, a assessoria da Presidência informou que os valores previstos foram estimados e que o montante final a ser pago tem a "tendência real" de ser reduzido.
O Planalto também acrescentou que a prestação do serviço ocorrerá por demanda, com o pagamento à empresa vencedora somente dos produtos que forem entregues.
"Ou seja, o quantitativo estimado dos itens licitados não corresponde, necessariamente, ao quantitativo dos itens que serão efetivamente consumidos/demandados e pagos", informou a assessoria de Temer.
Ainda segundo o Planalto, no ano passado, as três licitações para aquisição de produtos semelhantes foram estimadas em R$ 464 mil, cerca de R$ 100 mil a mais do que o previsto pelos editais de 2017.
Sobre o preço do pão de forma, o Planalto respondeu que as pesquisas de mercado e os parâmetros definidos estão de acordo com a legislação vigente.
Outros produtos
Entre os produtos previstos nos editais da Presidência, também estão peito de peru defumado sem osso, queijo minas frescal de "textura levemente firme e bem macia, cor branca, sem a presença de soro em sua embalagem", pão de queijo, polpas de frutas e leguminosas, como siriguela e tamarindo.
O governo também pretende comprar 2,5 mil abacaxis, 520 alfaces (americana, lisa e crespa), 150 kg de ameixas vermelhas importadas, 650 kg de bananas, 60 kg de caqui, 220 kg de limão Taiti e 150 kg de uvas sem semente, além de ovos e outras frutas e verduras.
Sorvete para o avião presidencial
Em dezembro, o Palácio do Planalto chegou a fazer uma licitação para contratar serviços de alimentação nos aviões que atendem à Presidência da República por um ano, no valor de R$ 1,75 milhão. Posteriormente, diante da repercussão negativa do caso, o processo foi cancelado.
Entre os produtos solicitados, estavam 500 potes do sorvete da marca Häagen-Dazs (a R$ 15,09 a unidade) e 120 potes do creme de avelã da marca Nutella (por R$ 39 a embalagem).
Havia, ainda, na lista, amêndoas in natura e farinha de linhaça dourada. A licitação foi noticiada à época pela coluna do jornalista Lauro Jardim, de "O Globo".
Entre as opções de almoço e jantar, o preço por unidade de refeição variava de R$ 75,96 a R$ 128,63. Já o valor do café da manhã, de R$ 59,90 a R$ 96,43 por refeição.
Fonte: G1
Procurada pelo G1, a assessoria informou que o gasto é R$ 100 mil inferior ao previsto para o ano passado e que o pagamento só será feito conforme a demanda pelos produtos (veja mais abaixo o que diz o governo sobre o assunto).
Para comprar os pães, por exemplo, a Presidência reservou R$ 104.524, se somados todos os tipos requisitados. Serão comprados pães de batata (75 kg), de forma (4 mil pacotes), de cenoura (265 kg), mini francês (308 kg), ciabatta (300 kg), brioche (120 kg) e baguette (1,5 mil kg).
Há, também, a previsão de a Presidência comprar 60 kg de mini croissants de "massa leve, folheada e de cor dourada" com "aroma amanteigado e uma leve corância na superfície". O custo: R$ 2.880.
O governo pretende comprar, ainda, 120 kg de pão tipo folha para fazer wraps (com a opção de massa integral), no valor de R$ 2.268.
Apesar de o edital prever que as compras deverão ser feitas com base no menor preço, o pacote de pão de forma ao leite com 500 gramas, por exemplo, tem custo previsto de R$ 12,90. O G1, contudo, pesquisou sites de três redes de supermercados e verificou que produtos similares não custam mais de R$ 10.
O que diz o Planalto
Procurada pelo G1, a assessoria da Presidência informou que os valores previstos foram estimados e que o montante final a ser pago tem a "tendência real" de ser reduzido.
O Planalto também acrescentou que a prestação do serviço ocorrerá por demanda, com o pagamento à empresa vencedora somente dos produtos que forem entregues.
"Ou seja, o quantitativo estimado dos itens licitados não corresponde, necessariamente, ao quantitativo dos itens que serão efetivamente consumidos/demandados e pagos", informou a assessoria de Temer.
Ainda segundo o Planalto, no ano passado, as três licitações para aquisição de produtos semelhantes foram estimadas em R$ 464 mil, cerca de R$ 100 mil a mais do que o previsto pelos editais de 2017.
Sobre o preço do pão de forma, o Planalto respondeu que as pesquisas de mercado e os parâmetros definidos estão de acordo com a legislação vigente.
Outros produtos
Entre os produtos previstos nos editais da Presidência, também estão peito de peru defumado sem osso, queijo minas frescal de "textura levemente firme e bem macia, cor branca, sem a presença de soro em sua embalagem", pão de queijo, polpas de frutas e leguminosas, como siriguela e tamarindo.
O governo também pretende comprar 2,5 mil abacaxis, 520 alfaces (americana, lisa e crespa), 150 kg de ameixas vermelhas importadas, 650 kg de bananas, 60 kg de caqui, 220 kg de limão Taiti e 150 kg de uvas sem semente, além de ovos e outras frutas e verduras.
Sorvete para o avião presidencial
Em dezembro, o Palácio do Planalto chegou a fazer uma licitação para contratar serviços de alimentação nos aviões que atendem à Presidência da República por um ano, no valor de R$ 1,75 milhão. Posteriormente, diante da repercussão negativa do caso, o processo foi cancelado.
Entre os produtos solicitados, estavam 500 potes do sorvete da marca Häagen-Dazs (a R$ 15,09 a unidade) e 120 potes do creme de avelã da marca Nutella (por R$ 39 a embalagem).
Havia, ainda, na lista, amêndoas in natura e farinha de linhaça dourada. A licitação foi noticiada à época pela coluna do jornalista Lauro Jardim, de "O Globo".
Entre as opções de almoço e jantar, o preço por unidade de refeição variava de R$ 75,96 a R$ 128,63. Já o valor do café da manhã, de R$ 59,90 a R$ 96,43 por refeição.
Fonte: G1
Reforma da Expocrato está prevista para esse ano
Arquitetos do Departamento de Engenharia e Arquitetura do Governo do Estado estão desenhando um projeto arquitetônico de reforma para a Expocrato. O conjunto de modificações contemplará a parte interna e a externa do Parque Pedro Felício Cavalcante, priorizando a acessibilidade. A ideia é redimensionar espaços com transformações radicais dentro de um plano de embelezamento, dando nova visibilidade fisionômica, aproveitando a geografia de toda a área de 33 hectares, valorizando os espaços centrais de forma bidirecional.
A reforma vai recuperar pavilhões, refazer as partes elétricas e sanitárias e o abastecimento d’água. O objetivo é dar satisfatórias condições aos expositores e visitantes em um ambiente de negócios. Serão construídos um Centro de Artesanato, Escritório Cultural do Cariri, nova estrutura na parte baixa para a realização de shows artísticos, local para a realização de feiras agrícolas, laboratórios, dormitórios, alojamentos, pavimentação e arborização de ruas dedicadas a pratica de caminhadas, áreas para estacionamentos e outros melhoramentos. Na parte externa, vão ser construídas avenidas iluminadas, que ligarão o parque a outras vias de acesso a entrada e saída da cidade, com toda a segurança para o trânsito de pedestres e veículos.
O prefeito José Ailton Brasil foi quem passou as informações, depois do encontro que teve com o governador Camilo Santana, que prometeu começar as obras no próximo mês de agosto. A intenção é fazer a 67ª edição da Expocrato, em 2018, já com toda a área reformada. O projeto custará aos cofres estaduais quase R$ 100 milhões, valor considerado muito alto pelo governador do Estado, que pediu nova avaliação. O prefeito José Ailton Brasil disse que, com a reforma, o Parque de Exposições do Crato terá condições de sediar grandes, médios e pequenos eventos o ano inteiro, com atividades diversas.
No próximo mês de fevereiro, o projeto estará pronto e será apresentado à sociedade cratense, instituições, órgãos públicos e privados, e demais segmentos interessados no tema. Para o vice-presidente do grupo gestor, Francisco Leitão Moura, nos últimos anos, o fator acessibilidade tem sido um dos principais entraves para quem chega ou sai da cidade no período do evento, devido o imenso tumulto por causa das escassas vias acessivas ao parque. As novas ruas e avenidas contidas no projeto de reconstrução deverão ser estrategicamente estudadas. “Acredito que antes de ser definitivamente concluído, o projeto de reforma da Expocrato deverá ser submetido a uma consulta publica”, disse Leitão.
Para o engenheiro civil Ananias Bezerra Rodrigues, a reforma da Expocrato prometida pelo governador Camilo Santana está atrasada e já deveria ter sido feita desde a época em que se pensou retirar o parque para fora da cidade, desejo do então governador Cid Gomes. À época, a ideia causou polêmica e dividiu a opinião dos cratenses. O governador Camilo Santana disse que a reforma da Expocrato está na pauta das prioridades de seu governo em relação ao Crato. Mesmo se tratando de um alto investimento, sua gestão fará os esforços necessários para que a obra seja feita dentro dos planos previstos. Trata-se de um projeto audacioso que vai exigir parcerias e a compreensão de todos.
Jornal do Cariri
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