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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Governo federal anuncia 1,7 bilhão e amplia assistência básica pelo SUS


Nesta última quinta-feira (13), o presidente da República, Michel Temer, autorizou aporte de R$ 1,7 bilhão para a saúde pública do país. Os recursos, originados de economias feitas pela gestão do Ministério da Saúde, vão qualificar e ampliar o atendimento à população pelo SUS.

“O anúncio que fazemos hoje é demonstração clara de responsabilidade fiscal e de responsabilidade social, porque quando falo na responsabilidade fiscal, estou me referindo à economia extraordinária que o Ministério da Saúde fez, portanto, atento ao teto de gastos públicos e, ao mesmo tempo, à produção em benefício da sociedade, uma gestão eficiente do dinheiro público como o nosso governo tem praticado”, afirmou. “Mais recursos para a área social significa um estado voltado de verdade para a promoção do bem estar do cidadão”, complementou o presidente.

De acordo com Ministério da Saúde, a eficiência de R$ 3,5 bilhões obtidas no primeiro ano de gestão com a melhoria da administração foi obtida com uma redução média de 20% nos 873 contratos e convênios do Ministério da Saúde. Entre os acordos renegociados estão 364 contratos de compra de medicamentos, vacinas e outros insumos de saúde, 49 de informática, 111 de serviços gerais e 349 de prestação de serviços. O valor equivale a uma economia de R$ 9,6 milhões por dia.

Os recursos autorizados pelo governo vão custear novos serviços e ações no âmbito da Atenção Básica, como contratação de equipes de saúde da família, agentes comunitários de saúde e equipes de saúde bucal e montagem de consultórios na rua. Além disso, serão distribuídas cerca de 9 mil novas ambulâncias para transporte de pacientes em todo o país.

"Pau que mata Michel, mata Lula" diz advogado de Temer


O advogado de defesa do presidente Michel Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, declarou que há uma “cultura punitiva” no País, citando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado ontem a nove anos e seis meses de prisão. “Pau que mata Chico, mata Francisco. Pau que mata Michel, mata Lula”, declarou.

Mariz disse que os deputados devem pensar que, “nesta progressão, a cultura punitiva vai atingir qualquer cidadão brasileiro”. “Nós precisamos nos defender de um avanço indevido do Ministério Público”, disse aos parlamentares.

Ele também considerou que a autorização para denúncia tem juízo de valor e que a Câmara não deveria simplesmente chancelar o que vem da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“O Ministério Público tem exagerado, atingido inocentes, destruído personalidades por açodadas acusações.” Mariz insinuou que por trás da atuação do MP há uma “ânsia pelo poder”. “Percebo que o Judiciário está sendo substituído pelo Ministério Público”, afirmou.

O advogado avaliou que “o processo em si é uma pena para um homem de bem” e que é preciso “avaliar se há pressupostos mínimos para um presidente ser processado”. “A autorização precisa passar por um juízo, por um crivo de consciência. Façam Justiça ao presidente da República e não aceitem essa denúncia como apta”, pediu.

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