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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Chega a cinco o número de mortos em protestos contra votação na Venezuela


Foto: Reprodução / Twitter
 Um jovem de 17 anos e um homem de 53 anos foram mortos neste domingo, na Venezuela, após serem vítimas de disparos neste domingo (30), feitos por civis armados, em motocicletas, na cidade de Cárdenas, em Táchira. O incidente ocorreu durante a votação convocada pelo governo de Nicolás Maduro para a eleição de membros da Assembleia Nacional Constituinte, cuja função será a de reformular a Constituição venezuelana. Durante a manhã, ao menos três pessoas morreram em protestos contra a criação da Assembleia, de acordo com deputados da oposição, cujos relatos foram reproduzidos pelo jornal El Universal. Em seu perfil no Twitter, o opositor e líder da Ação Democrática, Henry Ramos, afirmou que o regime de Maduro "assassinou" a tiros Ricardo Campos, secretário da ala jovem do partido, durante um protesto na cidade de Cumana, no Estado de Sucre. Além disso, o candidato à Assembleia pelo setor Conselho Comunal e Comunas do Estado de Bolívar, Jose Feliz Pineda Marcano, foi assassinado em sua casa na noite de ontem, em Bolívar, de acordo com o El Universal. Segundo testemunhas ouvidas consultadas pelo jornal, duas pessoas entraram na casa de Marcano e roubaram os bens dos presentes. Depois, separaram o candidato das outras pessoas e vários tiros foram ouvidos. por Estadão Conteúdo

Governo avalia corte de benefício a servidor federal


Foto: Marcos Santos / USP Imagens
 Os auxílios concedidos aos servidores públicos estão na mira do governo e podem ser os próximos alvos no plano da equipe econômica de enxugar os gastos com pessoal. Esses benefícios, que complementam os salários do funcionalismo, consumiram R$ 16,6 bilhões no ano passado, segundo dados do Ministério do Planejamento obtidos pelo Estadão/Broadcast. O cálculo leva em consideração nove tipos de auxílios pagos a servidores dos todos os Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público da União e Defensoria da União), como alimentação, transporte, moradia e assistência médica. Nem tudo poderá ser reavaliado agora porque o Executivo não pode interferir nas despesas dos outros Poderes. Mas só os benefícios do Executivo custaram R$ 12,9 bilhões no ano passado. "O servidor público tende a ganhar uma remuneração muito maior, especialmente na União, em relação ao salário médio da iniciativa privada", diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Júnior. Ele coordena o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, criado para analisar gastos de diversas áreas e que prepara propostas para garantir mais recursos ao caixa da União. Um benefício que pode ser afetado é o auxílio-moradia, que custou R$ 900 milhões em 2016. "Às vezes a pessoa fica muito tempo em uma cidade e mantém o auxílio-moradia. Isso é sujeito, sim, a uma avaliação", disse Lima Júnior. "Não temos como antecipar nenhuma medida, mas não há como negar que estamos reavaliando." A discussão de novas medidas de ajuste nas despesas de pessoal ganhou força porque não há mais espaço para o governo cortar em outras áreas.
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