Quase um mês depois novo homicídio foi registrado em Lavras da Mangabeira na região do Cariri. Por volta das 20h30min desta sexta-feira, no Sitio Catingueira a uma distância média de 20 Km para o centro, o agricultor Cícero José Vieira de Souza, o “Cícero Gato” que completaria 43 anos na próxima quarta-feira e residia na localidade, foi assassinado com vários golpes de foice. Segundo populares, ele estava bebendo com outras três pessoas quando houve um desentendimento, luta corporal e o homicídio.
A polícia foi lá quando o Sargento Edésio e os Soldados Alessandro e Gregório diligenciaram prendendo o também agricultor Manoel Iraildo Tomaz Pereira, de 33 anos. Ele estava em sua residência no mesmo sítio e confessou a autoria do crime alegando que a vitima o teria agredido com um soco no rosto causando um grande hematoma no olho direito. O acusado disse ainda aos PMs que, para se defender, matou o companheiro de farra.
Este foi o primeiro homicídio do mês de julho em Lavras da Mangabeira e o sétimo de 2017 ou quase o dobro dos quatro registrados no ano passado. O último deste ocorreu na noite do dia 23 de junho, na Rua Coronel Raimundo Augusto no centro da cidade, tendo como vítima Adriano Soares de Oliveira, de 24 anos. O mesmo foi executado com três tiros por dois homens e tinha várias passagens pela polícia por furtos e roubos em Várzea Alegre e Lavras da Mangabeira.
Site Miséria
Em uma semana Ceará registra 4,8 mil novos casos de chikungunya
Em uma semana, foram confirmados 4.861 novos casos de chikungunya, passando de 54.096 para 58.957 ocorrências. A taxa de incidência dos casos suspeitos de chikungunya no Ceará é de 1.099,4 casos por 100 mil habitantes, o que se configura como epidemia da doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), incidência de 300 casos para cada 100 mil habitantes já é considerado como estado epidêmico. O Ceará tem 102 municípios com epidemia de chikungunya.
General Sampaio, no Norte do Ceará, tem a situação mais crítica no país, com 5.054,8 casos para cada 100 mil habitantes, 23,2 vezes o índice epidêmico da OMS. Também aparecem em situação preocupante Acarape, Reriutaba, Caucaia, Maranguape e Fortaleza. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (21), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
Dos casos confirmados, 67,7% (39.931) concentraram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos e o sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias à exceção dos menores de um ano e daqueles com idades entre cinco e 14 anos. Segundo a Secretaria de Saúde, a chikungunya está presente em 147 dos 184 municípios cearenses.
Em 2017, foram confirmados 51 óbitos por chikungunya, sendo 30 (58,8%) do sexo masculino e 21 (41,2%) do sexo feminino, com idades entre 10 dias e 94 anos residentes nos municípios de Acopiara (1), Beberibe (2), Caucaia (3), Fortaleza (40), Maranguape (2), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1).
De acordo com especialistas, nas residências estão 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Para o médico infectologista Ivo Castel Branco, é necessário o engajamento da população no combate ao foco do mosquito transmissor. "Se você tiver 1% dos domicílios com foco do mosquito e tiver gente que nunca teve a doença, eu já posso ter uma epidemia. Conclusão: nós não vamos controlar tão cedo isso aí”.
Aedes aegypti
A grande quantidade de criadouros é principal fator que favorece a propagação do mosquito. De caixas d’água a vasos de plantas, de pneus a tampinhas de garrafa, qualquer lugar com água parada pode servir para a fêmea botar os ovos. A fêmea contaminada tem a capacidade de transmitir os vírus aos ovos, ou seja, os mosquitos já nascem infectados. Isso multiplica as chances de propagação.
Mas nem a falta de água consegue barrar a reprodução do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti têm a capacidade de sobreviver em recipientes secos por até um ano. Eles ficam adormecidos e basta terem contato com um pouco de água para eclodir. Então, não basta evitar de deixar água parada dos recipientes. Recomenda-se também limpar bem suas paredes.
De acordo com especialistas, se forem eliminadas todas as larvas, pupas e adultos de um lugar, a população do mosquito pode se recuperar em apenas duas semanas, graças aos ovos. Assim que eles têm contato com água, continuam a se desenvolver.
Sequelas
A infecção pelo chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.
Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.
De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.
General Sampaio, no Norte do Ceará, tem a situação mais crítica no país, com 5.054,8 casos para cada 100 mil habitantes, 23,2 vezes o índice epidêmico da OMS. Também aparecem em situação preocupante Acarape, Reriutaba, Caucaia, Maranguape e Fortaleza. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (21), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
Dos casos confirmados, 67,7% (39.931) concentraram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos e o sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias à exceção dos menores de um ano e daqueles com idades entre cinco e 14 anos. Segundo a Secretaria de Saúde, a chikungunya está presente em 147 dos 184 municípios cearenses.
Em 2017, foram confirmados 51 óbitos por chikungunya, sendo 30 (58,8%) do sexo masculino e 21 (41,2%) do sexo feminino, com idades entre 10 dias e 94 anos residentes nos municípios de Acopiara (1), Beberibe (2), Caucaia (3), Fortaleza (40), Maranguape (2), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1).
De acordo com especialistas, nas residências estão 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Para o médico infectologista Ivo Castel Branco, é necessário o engajamento da população no combate ao foco do mosquito transmissor. "Se você tiver 1% dos domicílios com foco do mosquito e tiver gente que nunca teve a doença, eu já posso ter uma epidemia. Conclusão: nós não vamos controlar tão cedo isso aí”.
Aedes aegypti
A grande quantidade de criadouros é principal fator que favorece a propagação do mosquito. De caixas d’água a vasos de plantas, de pneus a tampinhas de garrafa, qualquer lugar com água parada pode servir para a fêmea botar os ovos. A fêmea contaminada tem a capacidade de transmitir os vírus aos ovos, ou seja, os mosquitos já nascem infectados. Isso multiplica as chances de propagação.
Mas nem a falta de água consegue barrar a reprodução do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti têm a capacidade de sobreviver em recipientes secos por até um ano. Eles ficam adormecidos e basta terem contato com um pouco de água para eclodir. Então, não basta evitar de deixar água parada dos recipientes. Recomenda-se também limpar bem suas paredes.
De acordo com especialistas, se forem eliminadas todas as larvas, pupas e adultos de um lugar, a população do mosquito pode se recuperar em apenas duas semanas, graças aos ovos. Assim que eles têm contato com água, continuam a se desenvolver.
Sequelas
A infecção pelo chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.
Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.
De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.
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