Foto: Agência Brasil
Uma pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, e divulgada nesta quinta-feira (20), apontou que os brasileiros se dividem na hora de avaliar se o presidente Michel Temer irá conseguir chegar ao final do ano de 2018, fim de seu mandato, como presidente do Brasil. De acordo com a pesquisa, 47,7% dos brasileiros não acreditam na manutenção de Temer na presidência e 47,9% acreditam. Do total de 2.680 entrevistados, 4,4% não sabe ou não opinou. As mulheres são as mais descrentes: 49,2% disseram que não, contra o resultado de 46% dos homens. Com relação à divisão por regiões, o Nordeste é o que menos acredita que Temer findará seu tempo no governo: 56,1% dos entrevistados afirmaram que o presidente não conseguirá finalizar seu mandado. Seguido do Nordeste está o Sul, o Sudeste e o Norte+Centro Oeste, com 47,9%, 41,2% e 40,5%, respectivamente. Por conta das sucessivas crises políticas protagonizadas pelo presidente Michel Temer, ele poderá não chegar a 2018 caso a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seja admitida na Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STJ) o julgue como culpado na ação em que ele é acusado de obstrução de Justiça. Outras supostas duas denúncias estariam sendo desenvolvidas pela PGR contra o presidente. por Júlia Vigné
Temer avalia reação negativa de empresários a aumento de impostos como 'natural'
Foto: Alan Santos/PR
O presidente Michel Temer avaliou como "natural" a reação negativa dos empresários ao aumento do preço dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (20). Com a medida, a equipe econômica do governo federal espera arrecadar R$ 10,4 bilhões a mais em 2017. "É uma natural reação, digamos, econômica, é natural. Ninguém quer tributo, mas, na verdade, quando todos compreenderem, eu vou repetir, que é fundamental para incentivar o crescimento, para manter a meta fiscal, para dar estabilidade ao país e para não enganar, não produzir nenhum ato governativo que seja enganoso ou fantasioso para o povo, esta matéria logo será superada. Não tenho dúvida disso", disse o presidente durante viagem oficial à Argentina. A meta fiscal do ano prevê um déficit de R$ 139 bilhões. Nesta sexta (21), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) protestou contra o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis. O pato inflável gigante que ganhou fama durante as manifestações contra a ex-presidente Dilma Rousseff voltou a ser exposto na sede do órgão, na Avenida Paulista, com a frase "não vou pagar o pato" (veja mais).
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