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sábado, 8 de julho de 2017

Expocrato terá shows de Ivete e Safadão e exposição de animais exóticos


A 66ª edição da Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato) inicia no próximo domingo (9),e segue até 16 de julho. O evento ocorre no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, no município do Crato, e terá abertura oficial às 19h, com a presença do governador Camilo Santana.

Este ano, haverá uma missa campal no domingo, às 9h, celebrada pelo padre Monteiro. A edição também traz exposições inéditas com répteis exóticos, como jacarés, jiboias, píton e lagartos. Além de 70 cavalos Campolina, raça levada pela primeira vez à feira.Entre as principais atrações musicais do evento estão Ivete Sangalo, Wesley Safadão, Aviões do Forró, Bell Marques, Jorge e Mateus e Léo Santana.

O presidente do grupo gestor da Expocrato, Gonzaga de Melo Neto, acredita que esta edição vai ser diferente por causa do clima da região que, segundo ele, foi satisfatório para o Cariri, parte do Centro-Sul e Sertão dos Inhamuns. “A gente espera uma boa lotação no parque e a adesão do pecuarista. Que quem perdeu rebanho por mortalidade ou déficit venha comprar. O mercado de vaca de leite, de novelhos e reprodutores está em ascensão aqui na região”, comenta.

O Departamento Municipal De Trânsito do Crato (Demutran) vai fiscalizar o entorno do parque. O meio fio da rua que dá acesso ao local foi sinalizado, assim como as ruas do entorno, para garantir uma circulação mais segura dos visitantes da exposição.

Em caso de práticas abusivas de demarcação de estacionamento por flanelinhas nas ruas próximas ao evento, o Demutran alerta aos condutores que acionem a polícia.

Também no domingo (9) acontece a 4ª edição da cavalgada “O chão vai tremer”. Segundo um dos organizadores, Manoel Costa, são esperados cerca de 700 cavaleiros. O grupo vai percorrer as principais avenidas entre os municípios de Barbalha e Crato, até o local da exposição.


A Expocrato também terá leilões de gado, cavalo, ovino e caprino, a Casa de Farinha, Engenho de Rapadura e o Centro de Artesanato, com exposição de artesanatos cearenses, que estarão à venda.

Confira a lista de shows: 
Domingo (9): Sorriso Maroto; Magníficos; Ítalo e Renno; Lagosta Bronzeada
Segunda-feira (10): Léo Santana; Luís Marcelo e Gabriel; Forró Real
Terça-feira (11): Edson Gomes; bandas locais

Quarta-feira (12): Ciel; Tayrone; Iohannes; Junior Viana


Quinta-feira (13): Gusttavo Lima; Gabriel Diniz; Márcia Fellipe; Pedrinho Pegação


Sexta-feira (14): Aviões do Forró; Bell Marques; Solteirões; Avine Vinny
 
Sábado (15): Wesley Safadão; Ivete Sangalo; Wallas Arrais; Caninana
 
Domingo (16): Jorge e Mateus; Matheus e Kauan; Dorgival Dantas; Jonas Esticato 

 
G1 Ceará

Incerteza do governo Temer é 73% maior do que impeachment de Dilma



A denúncia por corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer é de conhecimento público há quase duas semanas, mas 57% dos deputados ainda não se posicionam a favor ou contra a transformação do presidente em réu. Essa "taxa de incerteza" é muito maior agora que na época da tramitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

Quando o placar do impeachment de Dilma começou a ser publicado pelo Estado, no início de abril de 2016, 169 deputados evitavam revelar sua posição (um terço do total). Agora, quando o jornal começa a publicar o placar da denúncia, o número de parlamentares "no muro" é 73% maior: 293.

No placar atual, há 162 deputados a favor do acolhimento da denúncia, e 57 declaradamente contrários. A aprovação depende de 342 votos. Se isso ocorrer, Temer será afastado do cargo.

Cenários. Para o cientista político Carlos Melo, as diferenças nos cenários de Temer e Dilma têm diversas causas: a ausência de um "comandante" da oposição, como Eduardo Cunha na época da petista, a pressão menor da opinião pública, a maior habilidade do atual governo ao negociar com deputados e, por fim, o fato de o "espólio" de cargos com o eventual fim do governo atual ser menor.

Melo considera que, em qualquer processo que pode culminar na derrubada de um presidente, há quatro grupos bem definidos no Congresso. O primeiro é o da oposição, que se declara de forma enfática logo de início, para responder ao seu eleitorado tradicional. O segundo grupo é o do mesmo partido ou da mesma base social do presidente - o PT, no caso de Dilma, e setores do PMDB e do Centrão, no caso de Temer.

Outra parcela numerosa é formada por parlamentares que preferem esperar por um posicionamento claro da maioria da opinião pública, ou ao menos de suas bases. "E tem um quarto grupo que vê nisso tudo a chance de levar vantagem", afirma Melo. "São os deputados para os quais o governo tem de abrir o bolso."

No atual momento, a maioria da Câmara integra o terceiro e o quarto grupos, segundo a análise do cientista político. Essa maioria não se formou no processo de impeachment de Dilma porque o contexto político era muito diferente. "Temer é tão impopular quanto Dilma, mas em 2016 a população estava nas ruas", diz Melo. "Havia esperança de que a situação melhoraria com a saída dela. Hoje a opinião pública está desiludida."

Melo observa que a ala fisiológica da Câmara também negociou benesses com Dilma, mas, no fundo, era fiel ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha - inimigo declarado do partido da presidente.

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