Soldado, à paisana, discutia com o proprietário e passou a ameaçá-lo com uma arma; suspeito interveio e, na confusão, acabou atirando duas vezes contra o militar. Um policial militar foi baleado em um trailer de sanduíches do bairro Pompeia, região Leste de Belo Horizonte, na madrugada deste sábado (8). O soldado João Paulo Martins Ananias, de 28 anos, estava de folga, à paisana, foi socorrido por militares e morreu durante o socorro no Hospital João XXIII. O suspeito é um agente penitenciário, de 32 anos, detido em uma casa próxima ao local do crime. O suspeito não resistiu à prisão e deu sua versão para a Polícia Militar. Segundo o agente, ele estava no Sucata Lanches, na avenida Belém, quando, por volta de 0h50, percebeu que um homem começou a discutir com o proprietário. O agente disse que sua primeira reação foi a de se afastar, mas, em seguida, notou que o homem estava armado e que sacou um revólver, com o qual passou a ameaçar o comerciante e um funcionário dele. O agente, então, interveio, sacou sua arma e deu voz de prisão ao suspeito, que ele não sabia se tratar de um militar de folga. O sogro do agente penitenciário tentou segurar o militar João Paulo pelas costas. No mesmo instante, o militar tentou tomar a arma do agente penitenciário, que reagiu e disparou duas vezes contra ele. Pelas imagens do circuito de câmeras do trailer, cerca de 15 clientes presenciaram a confusão. Confira: O agente penitenciário relatou ainda à polícia que pegou a arma do militar, colocou sobre a mesa e pediu ao sogro que chamasse a polícia e o socorro. Ao saber que se tratava de um militar, e temendo represália, ele deixou o local levando a arma do soldado, seguindo para uma casa, na mesma avenida Belém, possivelmente sua residência, onde foi detido. Ainda de acordo com a sala de imprensa da Polícia Militar, o policial foi baleado duas vezes, foi socorrido inconsciente, motivo pelo qual não pode ser colhida sua versão. João Paulo estava na companhia de sua mulher, que estava abalada emocionalmente e não conseguiu relatar nada sobre o ocorrido. A morte do policial foi confirmada para a corporação às 8h15 deste sábado (8). O agente penitenciário entregou as armas e foi encaminhado para a Delegacia de Plantão do Barreiro. Defesa O advogado Lucas Laire Faria Almeida, que representa o agente penitenciário, informou já ter tido contato com o cliente. Em conversa com o defensor, o servidor público disse que estava no bar e observou um homem agressivo e alcoolizado suspeito faz menção de pegar uma arma e o agente realizou um disparo. Como o militar não se conteve o agente realizou o segundo disparo. "Ele agiu em legítima defesa e interviu como qualquer outra pessoa faria diante de uma postura lamentar do policial. O meu cliente ainda contou que o policial não anunciou em momento nenhum que era militar", alegou o advogado. Almeida ainda afirmou que o seu cliente tem posse de arma e que o revólver era registrado. Após o crime, o agente penitenciário foi preso e encaminhado para Penitenciaria Nelson Hungria, em Contagem. "O agente está detido em uma área reservado para servidores públicos e policiais, esperando a audiência de custódia para decidir se ele ficará ou não preso", esclareceu o defensor. Para o advogado, não há necessidade do seu cliente permanecer preso. "Ele é concursado, tem trabalha fixo, endereço fixo, é casado e não oferece risco para as investigações", explicou Almeida. Fhemig A assessoria da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou que o paciente João Paulo Martins Ananias, de 28 anos, deu entrada no Hospital João XXIII à 1h17 deste sábado (8) e que veio a óbito às 6h32. Seds A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que vai apurar o caso para saber se houve algum ilícito administrativo por parte do seu servidor. A assessoria informou ainda que o inquérito ficará a cargo da Polícia Civil. A reportagem tentou contato com o trailer, mas, até a noite deste sábado, nenhum dos telefones atendeu. O Tempo Via Chegando na Hora
Policial Militar é preso após atirar e matar bandido que invadiu sua casa
Um policial militar de 37 anos foi preso em flagrante após atirar e matar um homem de 30 anos que arrombou a porta de sua residência. Segundo a Polícia Civil, o homicídio foi em Barrinha, em SP.
“Ou matava ou morria”, diz PM preso por matar assaltante que invadiu sua residência.
Conforme consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada inicialmente para atender uma ocorrência de lesão corporal, quando o policial militar “pediu auxílio à viatura”.
O PM foi detido por Homicídio Cruel e sem Possibilidade de Defesa para a Vítima
Para o MP: Justiça com as próprias mãos pode terminar em cadeia, de acordo com o Juiz, existe uma viatura que cobre a região, e o homem deveria ter chamado a policia. Por isso há indícios suficiente e o homem deverá ficar preso, e determina a prisão preventiva do homem.
Ainda segundo o registro, o policial relatou que havia chegado em sua residência, “indo direto tomar banho, após fechar as portas e janelas, quando ouviu um estrondo na porta da cozinha”. Ele afirmou também que “imediatamente, apoderou-se de sua arma, a qual estava sobre a pia do banheiro”, e questionou a presença do “indivíduo estranho”.
Depois de fazer a pergunta, o policial contou que “o referido indivíduo apontou uma arma em direção a ele. Neste momento o policial efetuou o disparo com sua arma. Em seguida, tal indivíduo saiu correndo rua abaixo”.
Os policiais militares foram até o local indicado e localizaram o homem “caído ao chão baleado”, a 300 metros do local. No boletim ainda consta que a ambulância foi acionada e socorreu o rapaz até a Santa Casa local, “onde veio a óbito”.
Cerca de 100 metros da casa do policial foi “localizada uma garrucha [de dois canos] desmuniciada, a qual foi apreendida”, também conforme o BO.
A arma do policial, calibre 40, e o estojo deflagrado também foram apreendidos. “Diante dos fatos apresentados, deliberou-se pela lavratura do presente auto de prisão”, informa o boletim de ocorrência.
Por fim, o policial foi “colocado sob responsabilidade de seu superior para que fosse conduzido ao Presídio Romão Gomes da Polícia Militar”. Porém, antes de ir para a unidade prisional na capital de São Paulo, ele foi levado para a sede do 25º Batalhão da Polícia Militar, em Dracena.
O delegado de Barrinha, Hilton, informou que um inquérito já foi instaurado para apurar o caso. Ele ainda explicou que o tiro acertou o tórax, do lado esquerdo, perto da axila.
A identidade dos envolvidos não foi divulgada.
Via brnewscast.com
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