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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Governo propõe mínimo de R$ 945,80



O Governo propôs subir o salário mínimo de R$ 880 para R$ 945,80, com pagamento já em fevereiro de 2017. Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, fez o anúncio ontem. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional. A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto recebeu encaminhamento ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer (PMDB), no Senado. O percentual de correção do salário mínimo será de 7,47%. Confirmado o número, ele será responsável por cobrir apenas a inflação, sem aumento real. Vale ressaltar, no entanto, que o percentual podeser alterado no futuro. Allisson Martins, ex-presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), diz que o aumento do salário é prudente dentro dos limites estabelecidos pelo Governo. “Há lógica, já que a expansão dos gastos ficará limitada à inflação. A estratégia é coerente”, explica. No entanto, ressalta que o impacto será em todas as esferas. “Replica nos orçamentos municipal, estadual e federal”. Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17 de agosto, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano. Recuperação da economia Meirelles também informou que a recuperação da economia evitará que o governo tenha de aumentar tributos para reforçar o caixa em R$ 55,4 bilhões. O crescimento do PIB permitirá que a equipe econômica obtenha os recursos por meio de outras medidas. Cerca de R$ 26 bilhões virão da recuperação das receitas administradas, dos quais R$ 11,8 bilhões decorrerão da venda de estatais e de ativos federais; R$ 18,4 bilhões virão do aumento das estimativas de arrecadação em concessões e permissões, como os leilões de projetos de infraestrutura; R$ 5,3 bilhões virão da redução de despesas discricionárias (não obrigatórias) e R$ 5,7 bilhões virão de outras rubricas. Entre as empresas que serão vendidas no próximo ano, o ministro citou subsidiárias de estatais, como a Caixa Seguridade, a Loteria Instantânea e a BR Distribuidora. Meirelles mencionou a venda das ações da União no IRB-Brasil, antiga estatal do setor de resseguros. Em relação aos R$ 5,7 bilhões, R$ 2 bilhões virão do Fundo Soberano do Brasil (poupança formada pelo governo em 2008); R$ 2,7 bilhões, do recebimento de dividendos de estatais, e R$ 1 bilhão, da venda de outros ativos federais. (Com Agência Brasil) Via Diomar Araujo

Clima de tensão nos quartéis após a prisão de 44 PMs. Nas redes sociais, movimentos para greve

pm CHORANDO
Momento de desespero: PM recebe a ordem de prisão preventiva
coronel Pinheiro
Comandante-geral da PM, coronel Geovani Pinheiro, foi ao Presídio Militar conversar com os detidos
O clima nos quartéis da Polícia Militar – principalmente na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza – é tenso após o anúncio oficial da decretação da prisão preventiva de 44 militares, por conta da chacina de Messejana.  Setores da tropa manifestaram a revolta diante do fato e defendem uma greve da categoria. O Comando-Geral da Corporação tenta evitar a paralisação.
Diante da iminente greve da tropa, no momento em que a violência armada e os assassinatos crescem na Capital, o governo do Estado determinou que o comandante-geral da instituição, coronel Geovani Pinheiro, agisse pessoalmente para aplacar o clima de revolta entre os militares. Na tarde de ontem, Pinheiro deixou seu Gabinete às pressas e foi até o Quartel do 5º BPM (José Bonifácio) conversar pessoalmente com os militares presos, seus familiares, advogados e com a tropa revoltada.
Dos 44 PMs que tiveram a prisão preventiva decretada, praticamente todos já se apresentaram espontaneamente no Presídio Militar. Na companhia de advogados e familiares, eles chegaram no Quartel em carros com vidros escuros, evitaram contato com a Imprensa e receberam o apoio dos representantes das entidades que congregam a categoria.
Política também
Pelo lado político, a reação também já começou. O deputado federal Cabo Sabino (PR), abandonou sua agenda de compromissos políticos em Brasília e retornou às pressas para a Capital cearense, onde já se manifestou, informando que considera as prisões um absurdo e que vai junto com sua assessoria jurídica trabalhar no sentido da libertação dos colegas de farda.
Já o deputado estadual – e candidato a prefeito de Fortaleza – Capitão Wagner (PR), também se manifestou e chegou a afirmar pelas redes sociais que a prisão de seus colegas de farda deveu-se a uma “orquestração” comandada pela família Ferreira Gomes (os irmãos Cid e Ciro Gomes), que são seus desafetos políticos.
Hoje, os familiares dos PMs e representantes da categoria prometem novos protestos.

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