Um caseiro confessou à polícia que estuprou e estrangulou a menina Rakelly Matias Alves, de 8 anos, encontrada morta no sábado (24), após três dias desaparecida. O homem trabalhava em um sítio vizinho à casa da garota e jogou o corpo em um poço da propriedade. Nesta segunda-feira (26), a delegada responsável pelo caso, Socorro Portela, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), divulgou o teor do depoimento prestado no sábado pelo caseiro.
Segundo a delegada, a menina foi sufocada e abusada sexualmente pelo caseiro, de 33 anos. Portela também informou que ele a matou com objetivo de esconder o estupro. Além disso, segundo a delegada, a criança gritou e pedir para o homem parar.
"Ele disse que matou para esconder, porque não tinha como esconder aquilo e aquele abuso. Ele falou que tinha amordaçado a criança. A criança gritou, mas ele falou que não foi muito alto. Ela pediu para ele parar, chorou e tentou sair daquela situação", disse a delegada. Segundo a delegada, assim que a menina chegou ao sítio foi imobilizada com um golpe, estrangulada e foi violentada mais de uma vez.
O inquérito policial será concluído nos próximos 10 dias. A polícia acredita que o mais provável é que o homem tenha agido sozinho, mas não descarta a participação de outras pessoas. O caseirofoi autuado em flagrante e responderá por homicídio, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Poderá ser condenado a até 43 anos de prisão.
Desaparecimento
Segundo a mãe da criança, a garçonete Patrícia Alves Pereira, 26, a última vez em que teve contato com a filha foi na quarta-feira (21) pela manhã, antes de sair para trabalhar. Horas depois, ficou sabendo do sumiço.
"Meu tio contou que pediu para Rakelly ir até uma mercearia comprar cigarros. Ela foi e voltou com vários bombons, depois avisou que iria na casa do vizinho. Quando minha mãe chegou em casa e foi procurá-la, o vizinho informou que ela não havia aparecido por lá. Aí começou nosso desespero", afirma.
Fonte: G1
Bode que “disputava” Prefeitura de Jati está desaparecido
O bode que “disputava” a Prefeitura de Jati, 525 km de Fortaleza, desapareceu durante o final de semana. A informação foi confirmada na fan page do “candidato”, que não descartou que o crime possa ter relação com algum crime político. “O Bode 90 estava em primeiro lugar nas pesquisas internas e estava causando um mal estar para a única candidata a prefeito da cidade”, diz o post.
Por ser um animal, sua candidatura não é reconhecida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). De acordo com Orleanes Cavalcante, secretária judiciária do órgão, além de ser um animal, sua candidatura não é válida por não existir nenhuma legenda cadastrada.
A escolha do animal para disputar a eleição foi uma maneira encontrada por opositores após a candidatura de Dr. Jarbas, médico que atende pelo Mais Médicos, não ter registro aceito pela Justiça Eleitoral. O profissional não conseguiu deixar o cargo em tempo e desta forma, não pode competir. Como o grupo não conseguiu escolher outro candidato, o bode foi colocado como uma maneira de protestar contra a candidatura de Maria de Jesus Diniz Nogueira (PSD), conhecida como Neta, atual prefeita e que disputa a reeleição.
Ao votar no bode, o voto é anulado, informou o TRE-CE. Entretanto, mesmo que o animal seja escolhido pela maioria, a eleição não será anulada e serão contabilizados apenas os votos válidos.
Fonte: Cnews
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