Foto: Celso Tavares / EGO
Modelos toparam desafio em dia parcialmente nublado em Boituva, interior de São Paulo, para tentar título no Guinness Book
As misses bumbum Danny Morais, 21, miss bumbum Santa Catarina, Daiana Fegueredo, 30, miss bumbum Ceará, Cibelly Ferraty, 26, miss bumbum Paraíba e Pâmela Michelimy, 31, miss bumbum Rio Grande do Sul, estão tentando entrar para o "Guinness Book, o livro dos recordes", representando o concurso com maior número de notícias na busca do Google Analytics, segundo a organização do evento.
Para ter mais um motivo de busca no Google e aumentar as cerca de 50 milhões de citações e tentar alcançar o objetivo de marcar as páginas do livro dos recordes, as quatro se dispuseram a saltar de paraquedas em Boituva, interior de São Paulo, nesta quarta-feira, 14. Ao chegar ao local, as candidatas ao título de Miss Bumbum Brasil 2016 não esconderam a apreensão.
Cibelly chegou a pensar em desistir do salto. "Estou com medo, não sei não. Acho que não vou ter coragem", disse ela.
"Estou com medinho, não vou mentir. Não desci nem no brinquedo de queda-livre no Beach Park, o Insano! Eu adoro o parque! Mas imagina, acho que não vou ter coragem!", disse Daiana, que é de Fortaleza, no Ceará.
Danny era a única que estava com pique para o desafio. "Sou corajosa! Depois daquele bafo não tenho medo de mais nada", disse ela que invadiu o estádio Arena, em Porto Alegre, no último domingo, 11. "A torcida está bem brava comigo, mas não me arrependo, era um sonho que eu tinha. Não pensei que fosse causar algo de ruim."
Pâmela chegou com medo, mas logo mudou de ideia. "Eu vi o rapaz saltando na maior felicidade e passou todo o medo! Estou doida para saltar. Cheguei com um pouco de medo, mas passou", disse Pâmela.
A final do concurso Miss Bumbum Brasil acontece no dia 9 de novembro, em São Paulo.
Dayane Ferraty, Miss Bumbum Paraíba (Fotos: Celso Tavares / EGO)
Daiana Fegueredo, Miss Bumbum Ceará (Fotos: Celso Tavares / EGO)
Miss Bumbum salto de paraquedas (Foto: Celso Tavares EGO)
Miss Bumbum preparação salto de paraquedas (Foto: Celso Tavares EGO)
Candidatas a Miss Bumbum (Fotos: Celso Tavares/EGO)
Fonte: Ego
Lula comandava esquema de corrupção identificado na Lava Jato, diz procurador
Foto: Reprodução / TV
O procurador da República Deltan Dallagnol explica denúncia que envolve o ex-presidente Lula
O procurador da República Deltan Dallagnol afirmou hoje (14) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o "comandante máximo do esquema de corrupção identificado na [Operação] Lava Jato". Dallagnol fez a declaração durante entrevista coletiva em que a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) responsável pela operação, detalhou a denúncia que envolve Lula, a esposa dele, Marisa Letícia, e mais seis pessoas.
O ex-presidente foi denunciado à Justiça Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes cujas penas, somadas, podem chegar a 32 anos e seis meses de prisão.
Segundo os procuradores, Lula recebeu vantagens indevidas das empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, como a compra de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral paulista, a reforma e decoração do imóvel, além de contratos milionários para armazenamento de bens pessoais. Essas vantagens, somadas, totalizariam mais de R$ 3,7 milhões.
Dallagnol ressaltou que a corrupção identificada nas investigações é sistêmica e envolve diversos governos e partidos. De acordo com o procurador, existe uma "propinocracia" em curso no Brasil, no qual os poderes Executivo e Legislativo trocam favores, nomeações políticas e cargos, para obter "governabilidade corrompida, perpetuação criminosa no poder e enriquecimento ilícito".
Para Dallagnhol, o sistema é bancado por cartéis de empresas que se aproveitam do esquema para garantir a assinatura de contratos milionários com o Poder Público.
Segundo a denúncia do MPF, existem 14 evidências de que Lula é o chefe do esquema de corrupção. O trabalho da força-tarefa remete a outros escândalos de corrupção, como o do mensalão, esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio ao governo, no primeiro mandato de Lula na Presidência da República.
Segundo o MPF, há 14 evidências de que Lula é o
chefe do esquema de corrupção (Foto: Reprodução / TV)
"Mesmo depois da saída de José Dirceu [ministro-chefe da Casa Civil na época, 2005] e com a troca de tesoureiros no Partido dos Trabalhadores, o esquema prosseguiu através do petrolão. Isso demonstra que havia um vértice em comum, e esse vértice é o Lula", afirmou Dallagnol.
É a primeira vez que o ex-presidente é denunciado à Justiça Federal no âmbito da Lava Jato.
Três focos
De acordo com Dallagnol, a denúncia apresentada nesta quarta-feira segue três focos de investigação, todos envolvendo o ex-presidente Lula. O primeiro diz respeito a três contratos assinados entre a OAS e a Petrobras, referentes às refinarias Repar e Renest, entre 2006 e 2012. Segundo o procurador, a empreiteira venceu a licitação mediante cartelização, com o pagamento de propinas pagas a diversos beneficiários, inclusive Lula. Nessa etapa dos trabalhos, o MPF denuncia Lula por corrupção passiva e Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e o ex-executivo da empreiteira Agenor Medeiros, por corrupção ativa.
A segunda parte da denúncia trata da aquisição, reforma e decoração do tríplex de Guarujá. O MPF apresentou evidências de que o apartamento foi adquirido por Lula e Marisa por intermédio da OAS, que também foi responsável pela reforma e decoração. Conforme a denúncia, o total em benefícios indevidos é superior a R$ 2,4 milhões. Além do ex-presidente e da esposa, deLéo Pinheiro e dos ex-executivos Paulo Gordilho e Fábio Yonamine foram denunciados nessa etapa por lavagem de dinheiro.
No último foco, os procuradores informam que a OAS manteve, durante cinco anos, bens pessoais de Lula em contratos de armazenagem. De acordo com os procuradores, a empreiteira fez pagamentos sucessivos, entre 2011 e 2016, em benefício de Lula, que chegam a R$ 1,3 milhão. Nessa etapa, além do ex-presidente são denunciados o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e Léo Pinheiro também pelo crime de lavagem de dinheiro.
A denúncia segue agora para a 13ª Vara Federal de Curitiba, para apreciação do juiz Sérgio Moro. Caso seja acatada pelo juiz, Lula, Marisa e os outros denunciados se tornarão réus na operação.
Fonte: Agência Brasil
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