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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cunha vai dizer em livro que impeachment foi golpe


cunhadoO deputado recentemente cassado Eduardo Cunha dirá, na publicação de dois livros, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi exatamente o que aconteceu com Fernando Collor, em 1992, um “golpe parlamentar”, mas com o apoio do PT. Segundo o que foi publicado na Coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, os interlocutores de Cunha relatam que o ex-deputado está dividindo o jogo, na narrativa dos livros, entre “eu” e “eles”.

Ainda de acordo com a coluna, o segundo livro deve ser lançado no início de 2017 e já tem até nome, “Delação não premiada”. Nesse, promete contar tudo sobre os seus desafetos e proteger sua turma.

Cunha recebeu “nãos” de várias editoras com quem quis negociar. Com três, contudo, foram iniciadas conversas — Planeta, Geração e Matrix. Contudo, o deputado cassado, que nunca pôde ser acusado de pensar pequeno, pede um adiantamento de estratosféricos R$ 1 milhão de reais e mais 20% sobre cada livro vendido.

Segundo apurou Lauro Jardim, tal adiantamento está completamente fora da realidade do mercado editorial brasileiro. Mais: o percentual sobre o preço de capa varia entre 10% e 15%. E como o colunista lembrou, o que Cunha pede neste quesito nem J. K. Rowling, autora de Harry Potter, recebe.

Vereador candidato à reeleição é morto a tiros em Aiuaba; filho é suspeito de matar rival em seguida

José Valmir de Sousa, de 58 anos, vereador de Aiuaba (município do Sertão dos Inhamuns, distante 458 km de Fortaleza), foi morto a tiros na noite deste sábado, 24. O político, candidato à reeleição pelo PSDB, participava de uma carreata seguida de comício, no distrito de São Nicolau.

A Polícia informou que ao fim do evento, por volta das 20 horas, a vítima foi abordada por um homem. O vereador então foi atingido na cabeça, com vários disparos de arma de fogo. Sem testemunhas, o Destacamento de Polícia de Aiuaba não tem ainda informações sobre a identidade do acusado. O vereador foi levado ainda com vida para o hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Segundo homicídio
Minutos depois da morte do vereador José Valmir de Sousa, seu filho, Alan Franklin de Sousa, teria sido autor de um outro assassinato. A Polícia Militar descarta a possibilidade de vingança por não haver “ligação entre o caso”.

Alan Franklin, de 27 anos, é suspeito de balear dois antigos rivais, na localidade de Bom Nome. Uma das vítimas, identificada como Pedro Lopes, morreu no local.

Caso antigo de porte de armas

No dia 10 de junho, o vereador José Valmir de Sousa e seu filho Alan Franklin de Sousa haviam sido presos por porte ilegal de arma, em Aiuaba. Na casa deles, uma espingarda calibre 20, uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38 foram apreendidos pela Polícia Civil de Tauá. Alan havia sido autuado também em março deste ano pelo mesmo crime.

Luto oficial

O presidente da Câmara Municipal de Aiuaba decretou luto oficial pela morte de José Valmir. O sepultamento foi realizado na tarde deste domingo, 25. Em virtude da morte, o restante dos comícios na cidade foram suspensos.

Redação O POVO Online (colaborou Amaury Alencar)

Policial confunde PM com suspeito de assalto e mata colega em PE


Um policial militar foi morto a tiros por outro policial militar na sexta-feira (23) em Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o Comando da PM no município, a vítima estava à paisana quando foi baleada. A PM disse ainda que o policial que atirou confundiu o colega com um assaltante porque ele estava sem farda. O comando disse ainda que o policial que desferiu o disparo estava em busca de um grupo de assaltantes quando confundiu o militar com os suspeitos. O Batalhão informou que a vítima chegou a ser socorrida, foi levada ao Hospital da Restauração, no Recife, mas não resistiu aos ferimentos. Fonte: G1

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