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sábado, 3 de junho de 2017

Postos do Ceará devem liberar vacina contra a gripe para toda a população a partir de segunda


Os postos de saúde de Fortaleza devem vacinar a partir de segunda-feira (5) toda a população contra a gripe, de acordo com anúncio feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta sexta-feira (2). Até esta sexta, apenas os grupos prioritários podem ir às unidades de saúde para receber a vacina.
De acordo com Barros, ainda restam 10 milhões de doses de vacina contra a gripe em todo o país. A campanha nacional de vacinação contra a gripe segue até a próxima sexta-feira (9), e não será mais prorrogada, segundo o ministro.
No ceará, fora, aplicadas 1.371.599 doses, o equivalente a 72,8% de cobertura vacinal, segundo dados do Ministério da Saúde.
Campanha prorrogada
A campanha de vacinação contra a gripe, programada para acabar em 26 de maio, foi prorrogada até o dia 9 de junho pelo Ministério da Saúde.
Os estados com maior cobertura vacinal são Amapá, com 85,7%, Paraná, com 78,1%, e Santa Catarina, com 77,7%. Já os que estão mais longe da meta são Roraima, com 47,9%, Rio de Janeiro, com 48%, e Pará, com 52,1%.
As doses da vacina estão disponíveis nos postos de saúde em todo o país. A imunização protege contra os três sorotipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano: H1N1, H3N2 e Influenza B. 
Fonte: G1

Procuradores pedem "firme punição" de Lula no caso do triplex


O ex-presidente Lula alega que não há provas contra ele no caso do triplex do Guarujá ( Foto: Divulgação )

Em petição final enviada à Justiça, a força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, na noite de sexta-feira (2), a "firme punição" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção na compra de um triplex no Guarujá (SP). Para os procuradores, que voltam a apontar Lula como "o comandante" do esquema de corrupção na Petrobras, este é "um dos maiores casos de corrupção já revelados no país" -e exige que se afaste "a timidez judiciária na aplicação das penas". "Não se pode tratar a presente ação penal sem o cuidado devido, pois o recado para a sociedade pode ser desastroso: impunidade; ou, reprimenda insuficiente", escrevem os procuradores.

As alegações finais apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) são a última fase do processo penal, antes da sentença. Nela, as partes procuram reforçar seus argumentos e provas. Para os procuradores, o ex-presidente conduziu um "presidencialismo de coalizão deturpado", ao nomear em cargos de confiança pessoas comprometidas com a arrecadação de propinas para o partido e em benefício próprio.

Segundo eles, a nomeação, por Lula, dos diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa, já condenados por corrupção na Lava Jato, demonstra seu papel na "orquestração" do esquema criminoso -que tinha como objetivo, além de garantir a governabilidade, obter recursos para futuras campanhas e em proveito próprio.

Triplex e provas
Na ação, Lula é acusado de ter se beneficiado de dinheiro desviado da Petrobras na compra e reforma do triplex no Guarujá, assim como no transporte de seu acervo presidencial após a saída do Planalto. Os benefícios teriam sido pagos pela empreiteira OAS, em troca de contratos com a estatal.

Para os procuradores, o fato de o tríplex não estar em nome de Lula ou de sua família é uma "típica dissimulação da origem" do dinheiro.
"Dizer que 'não há escritura assinada' pelo réu Lula é confirmar que ele praticou o crime de lavagem de dinheiro", afirmam.

O Ministério Público Federal ainda fez uma defesa das provas indiciárias -que geraram polêmica após defensores de Lula atribuírem aos procuradores a frase "Não temos prova, mas temos convicção".

Segundo o órgão, indícios são admitidos por tribunais em todo o mundo, inclusive no Brasil, em crimes graves e que não deixam provas diretas, como em grandes esquemas de corrupção.

"Os indícios são equivalentes a qualquer outro meio de prova, pois a certeza pode provir deles", escrevem. "Ficou bastante claro que os envolvidos buscavam, a todo momento, aplicar técnicas de contrainteligência a fim de garantir sua impunidade".

A Petrobras, que é assistente de acusação, e as defesas dos réus ainda vão apresentar os seus memoriais de alegações finais, até o dia 20 de junho.

A partir daí, o juiz Sergio Moro já pode emitir sua sentença. Esta é uma das quatro ações contra Lula na Operação Lava Jato -e a sexta a que o petista responde na Justiça sob acusação de corrupção, lavagem ou obstrução de justiça.

Outro lado
A defesa de Lula não havia comentado as alegações finais até a madrugada deste sábado (3). O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, vem afirmando que as acusações contra seu cliente são "frívolas" e que o petista é alvo de uma perseguição judicial pela Lava Jato.

Em seu depoimento a Moro, Lula declarou que não é dono do apartamento no Guarujá, que desistiu da compra do apartamento e que, por isso, não há como acusá-lo de ter recebido vantagens.


Fonte Diário do Nordeste

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