Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
Uma nova pesquisa do instituto Datafolha apurou que a aprovação do governo Michel Temer é de 7%. Na série histórica, trata-se do pior resultado para um presidente em 28 anos. Apenas José Sarney atingiu patamar tão baixo em quase três décadas, ao somar 5% de avaliações positivas em setembro de 1989, durante a crise da hiperinflação.
A impopularidade do presidente aumentou desde a revelação da colaboração premiada dos donos da JBS, que situaram Temer no centro de um esquema de corrupção nacional. Segundo o Datafolha, 69% do público considerada a gestão ruim ou péssima, e 23% avaliam o governo como regular.
Mulheres, jovens e eleitores de renda mais baixa mostram mais indisposição com Temer, em comparação com a média da população.
Em 1989, 68% consideravam ruim ou péssima a atuação de Sarney, enquanto 24% julgavam a administração regular.
Impopularidade
O novo levantamento do instituto ouviu 2.771 pessoas entre quarta-feira e a sexta-feira. Os novos números evidenciam a queda da popularidade do presidente, que, há dois meses, somava 9% entre os entrevistados que avaliavam a gestão como ótima ou boa. No fim de abril, 61% julgavam o governo como ruim ou péssimo e 28% enxergavam uma administração regular.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha ainda informou que a nota do presidente caiu de 3 para 2,7 na nova pesquisa. Não souberam responder 2% dos entrevistados.
A avaliação de Temer é pior que a de Dilma Rousseff às vésperas da conclusão do processo de impeachment, quando a petista seria destituída pelo Congresso. Na época, ela tinha 13% de aprovação e 63% de reprovação. A impopularidade do peemedebista é semelhante à da ex-presidente de agosto de 2015, quando Dilma amealhou 71% de avaliações de um governo ruim ou péssimo.
Além de Temer, Dilma e Sarney, apenas Fernando Collor atingiu indíces tão negativos frente à população. Ele somava 68% de ruim e péssimo, em setembro de 1992, ao sofrer impeachment.
Meirelles nega chance de mulher se aposentar com 60 anos
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu nesta sexta-feira (23) discutir mudanças na reforma da Previdência. "Pode haver ajustes de cronograma e de negociação", disse ao responder pergunta da plateia durante evento na Amcham. "Mas não adianta fazer uma reforma que cria necessidade de daqui a alguns anos se fazer outra", ressaltou.
Meirelles afirmou que o ponto crítico da negociação é a comissão especial e que a proposta revisada representa hoje um ganho fiscal de cerca de 75% da proposta original. O ministro negou a possibilidade de redução da idade mínima para as mulheres para 60 anos.
DN Online
Governo quer que trabalhador demitido saque o FGTS parcelado em três vezes
O governo federal estuda reter parte do FGTS dos trabalhadores demitidos sem justa causa para economizar com o pagamento do seguro-desemprego. A informação foi veiculada no jornal O Globo, nesta sexta-feira (23). O projeto, que ainda está em discussão no Ministério do Planejamento, prevê o parcelamento do saque da conta vinculada ao Fundo e da multa de 40% em três meses.
Os valores mensais seriam equivalentes ao último salário recebido pelo trabalhador na empresa. No entanto, se passado o período de três meses sem conseguir outra colocação, é possível dar pedido no seguro-desemprego.
Em outro cenário, caso o trabalhador consiga um novo emprego no segundo mês após o desligamento, por exemplo, poderá antecipar o saque, recebendo a diferença de uma única vez.
A proposta ainda é inicial, mas já foi discutida com técnicos do Ministério do Trabalho e apresentada pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a representantes do setor da construção civil.
Ainda segundo o jornal, a nova regra pode entrar em vigor imediatamente, via medida provisória.
Fonte Diário do Nordeste
Os valores mensais seriam equivalentes ao último salário recebido pelo trabalhador na empresa. No entanto, se passado o período de três meses sem conseguir outra colocação, é possível dar pedido no seguro-desemprego.
Em outro cenário, caso o trabalhador consiga um novo emprego no segundo mês após o desligamento, por exemplo, poderá antecipar o saque, recebendo a diferença de uma única vez.
A proposta ainda é inicial, mas já foi discutida com técnicos do Ministério do Trabalho e apresentada pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a representantes do setor da construção civil.
Ainda segundo o jornal, a nova regra pode entrar em vigor imediatamente, via medida provisória.
Fonte Diário do Nordeste
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