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terça-feira, 20 de junho de 2017

Fumar enfraquece gene que protege as artérias, mostra estudo nos EUA


Fumantes correm mais risco de obstrução das artérias


Fumantes correm mais riscos de sofrer obstrução arterial porque o tabagismo debilita um gene que protege estes importantes vasos sanguíneos, alertaram cientistas americanos.

Suas descobertas apontam a uma explicação genética de como fumar pode levar ao acúmulo da placa que endurece as artérias e causa doenças cardíacas, segundo informe divulgado na revista Circulation.

"Este foi um dos primeiros grandes passos rumo à resolução do complexo quebra-cabeça das interações genético-ambientais que levam a doenças coronarianas", disse o coautor do estudo, Danish Saleheen, professor assistente de bioestatística e epidemiologia da Perelm School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia.

Os cientistas reuniram dados genéticos de mais de 140 mil pessoas, administrados em mais de duas dezenas de estudos anteriores, com foco particular em regiões do genoma previamente associadas com alto risco de acúmulo de placa nas artérias cardíacas.

"Uma mudança em uma única ´letra´ do DNA no cromossomo 15, perto do gene que expõe uma enzima (ADAMTS7) produzida nos vasos sanguíneos, foi associada com 12% de redução do risco em não fumantes", destacou o informe.

"No entanto, os fumantes com a mesma variação tiveram apenas 5% menos risco de doenças coronarianas, reduzindo em mais da metade o efeito protetor desta variação genética", indicou-se.

Estudos científicos de acompanhamento mostraram que nas células que recobrem as artérias do coração humano, a produção da enzima ADAMTS7 diminuiu significativamente quando as células continham esta variante do DNA de uma única letra.
Fonte: AFP

Colégio de Crato terá que indenizar aluna em quase R$ 20 mil por conta de bullying


Colégio Pequeno Príncipe funciona no bairro Pimenta em Crato (Foto: Reprodução)

  Uma decisão judicial condenou, em primeira instância, o Colégio Pequeno Príncipe de Crato a pagar indenização moral no valor de R$ 15 mil para aluna vítima de bullying. Além disso, o pagamento de danos materiais no valor de R$ 4.730,00 gastos com tratamento psicológico. O estabelecimento de ensino funciona na Rua 21 de junho, 935 (Bairro Pimenta) em Crato.

A sentença foi prolatada pelo juiz de direito, José Flávio Bezerra Morais, em respondência pela 1ª Vara Cível da Comarca do Crato. Segundo a decisão, “além de incontroversos os primeiros fatos, a prova carreada ao feito realmente dá conta que a aluna foi vítima do que se convencionou chamar de bullying, no ano de 2013, agredida que foi de forma reiterada na escola. Matriculada no quinto ano do ensino fundamental, a criança passou a sofrer agressões físicas e verbais praticadas por colegas de classe.

Também alega nos autos ter sofrido, em 2015, constrangimento causado por sua professora em sala de aula, que teria dito que não aceitaria o trabalho da aluna por estar errado, afirmando, em tom ríspido, que ela “não era humana”. Os pais decidiram ingressar com ação na Justiça contra o Pequeno Príncipe, solicitando, liminarmente, o afastamento da professora e reparação por danos morais e materiais. O colégio contestou, alegando ilegitimidade passiva quanto à prática de bullyng por terceiros.

Sustentou, ainda na defesa, que a professora não submetera a menina à situação vexatória ou a qualquer tipo de constrangimento. Além disso, impugnou o parecer psicológico e o laudo neuropsicológico juntados ao processo, requerendo a realização de perícia técnica. Em liminar, o juiz indeferiu o pedido para substituição da professora, pois “não se comprovou a ocorrência de conduta danosa por parte da referida docente.

A prova testemunhal produzida partiu de impressões da própria autora ou de relatos de terceiros, por vezes contraditórios, não havendo certeza da intenção da professora de constranger a aluna através de comentários depreciativos. Quanto ao bullying sofrido, o magistrado determinou o pagamento de indenização moral no valor de R$ 15 mil, e R$ 4.730,00 por danos materiais como ressarcimento ao tratamento psicológico o qual a aluna se submeteu entre abril de 2014 e junho de 2015.

Por Demontier Tenório///miseria.com.br

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