O mês de junho termina nesta sexta-feira (30),com resultados negativos para a Segurança Pública do Ceará. Levantamento ainda parcial indica que entre os dias 1º e 29, nada menos, que 452 pessoas foram assassinadas no estado. Dados da própria Secretaria da segurança Pública e defesa Social mostram que até a última segunda-feira (26) já haviam oficialmente sido registrados 404 crimes violentos, letais e intencionais (CVLIs). No acumulado do ano, já são 2.272 assassinatos.
Contudo, nos dias seguintes, mais 48 crimes de assassinatos foram registrados no estado, sendo 11 na terça-feira (dia 27), 20 na quarta-feira (28) e outros 17 nesta quinta-feira (29), conforme ocorrências atendidas e registradas pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), em Fortaleza; e pelos comandos de Policiamento da Capital (CPC), da Região Metropolitana de Fortaleza (CPM) e do Interior (CPIs Norte e Sul), faltando, portanto, contabilizar somente os CVLIs desta sexta-feira (30).
Aumento
O número dos assassinatos em junho deste ano no Ceará, embora que ainda parcial, já é superior em 82,2 por cento em comparação ao de junho de 2016, quando ocorreram 248 CVLIs no estado, conforme dados da SSPDS.
Outro fato que chamou a atenção das autoridades foi o número crescente de casos de múltiplos homicídios. Em junho, em todo o estado, já foram praticados 15 duplos homicídios, dois triplos, um quádruplo, um quíntuplo e um sêxtuplo, totalizado 60 mortos em 20 ocorrências de assassinatos.
Chacinas
Pelo menos, duas chacinas aconteceram em junho, ambas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A primeira, na noite do dia 3, em uma casa de veraneio no Porto das Dunas, em Aquiraz, quando seis pessoas foram assassinadas a tiros.
Já no dia 12, outras cinco pessoas, entre elas, uma criança e duas mulheres, foram mortas na porta de um bar, no bairro Diadema, no Município de Horizonte.
Aparelho promete diagnosticar a dengue em minutos
Um diagnóstico precoce e certeiro é o primeiro e mais importante passo para o desenvolvimento de ações de combate e prevenção a qualquer doença. Quando se trata da dengue, umas das principais endemias do Ceará, que todos os anos atinge milhares de pessoas das mais variadas faixas etárias, ele tem papel essencial. Por isso, tornou-se objetivo de um projeto que pretende criar dispositivos para que pacientes cearenses possam saber, em poucos minutos, se estão infectados ou não com a doença. Em fase de produção, o aparelho, um bio-sensor para diagnóstico rápido, pode se tornar realidade até 2019.
Denominado "Projeto Bio Care", o trabalho foi idealizado no Estado e vem sendo executado por meio de uma parceria entre o Centro de Tecnologia e Inovação Renato Archer Nordeste (CTI-NE), vinculado ao Governo Federal, o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ceará (Itic) e a iniciativa privada.
Segundo Aristides Pavani, coordenador do projeto, a ideia é criar um bio-sensor baseado em uma tecnologia que permite, a partir de um conjunto de biomoléculas, detectar a presença, no corpo do paciente, de anticorpos produzidos para combater os vírus da dengue.
O dispositivo possibilitará um diagnóstico preciso e mais rápido que o realizado atualmente no Ceará. "Hoje o diagnóstico normal de uma pessoa contaminada chega a demorar mais de uma semana. Normalmente, quando sai o resultado, a pessoa fica sabendo se teve ou não, ela já passou pelo processo da doença", afirma Pavani. "Junto ao sensor, está sendo desenvolvido um leitor para fazer a leitura dos dados e, em questão de minutos depois da coleta de sangue do paciente, transformar isso em informação, dizendo se a pessoa está ou não infectada", completa.
Fonte Diário do Nordeste
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