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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Vendas de motocicletas registram queda de 28,5% este ano


O setor de duas rodas vai fechar o ano com retração em relação a 2015, com queda de 28,5% nas vendas no atacado de motocicletas e similares. O número divulgado hoje (13) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo) corresponde ao acumulado de janeiro a novembro de 2016. Nos onze meses foram comercializadas 801.563 unidades ante 1.120.680 no mesmo período de 2015. “Um fator positivo a se comemorar é o volume de vendas de motocicletas no modelo scooter, com pequeno crescimento em relação a 2015 e nos últimos três anos”, destacou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.
O recuo na produção também foi registrado no comparativo entre os meses de outubro e novembro. Foi registrada queda de 1,7%, ou seja, no penúltimo mês saíram das fábricas 70.320 motocicletas ante 71.220 em outubro. No acumulado do ano também houve retração, foi registrada uma queda de 29,5% na produção.
Já no varejo houve um crescimento de 10,5% em novembro com relação a outubro. O número de emplacamentos de motocicletas novas, de acordo com levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores atingiu 69.122 unidades, ante 62.554 em outubro. Já no acumulado de janeiro a novembro houve queda de 26,7% em relação a 2015.
A entidade prevê estabilidade nos negócios em 2017, com crescimentos na produção de 2,2% e 66,1% nas exportações. “A projeção para o ano que vem tem números bem similares a 2016, esperamos uma estabilidade com ligeira crescimento”, acredita o presidente da Abraciclo.
Em relação à margem de lucro nas negociações dos veículos de duas rodas, o presidente ressaltou que está difícil ser mantida. “A cada ano é fica mais estrito gerar lucro suficiente, assim como para fazer os investimentos necessários para a indústria produzir novos modelos”, lamentou.
Quanto às vendas no atacado e no varejo para o próximo ano, os números devem ficar semelhantes à 2016, com ligeiro recuo de 1,1% no comércio varejista de motos – espera-se vender 890 mil unidades ante as 900 mil negociadas em 2016. Nas vendas por atacado, a Abraciclo projeta uma queda de 4,1%, isto é, a perspectiva é que as fábricas negociem 825 mil unidades, menos 35 mil do que 2016.
Produção de bicicletas
Apesar da retração de 9,7% nas vendas de bicicleta no atacado em 2016, a Abraciclo tem expectativas positivas para o aumento da produção e espera um crescimento de 18,1%, totalizando 797 mil unidades, ante 674.597 fabricadas este ano. Na comparação com novembro de 2015, o setor cresceu 24%. Em igual período de 2016, o setor produziu 68.850 unidades, ante 55.515 produzidas ano passado.
Fonte: Ceará Agora

Governo Temer libera R$ 430 milhões para reetomada das obras da Ferrovia Transnordestina

Lula no Cariri Na foto: Trem que trazia o presidente Lula na sua visita à Transnordestina, em Missão Velha, no Cariri Foto: Igor de Melo, em 13/12/2010
O Governo Federal fechou a engenharia financeira que vai permitir a retomada imediata das obras da Ferrovia Transnordestina, cujo plano prevê 1.728 quilômetros interligando os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Serão R$ 430 milhões, sendo R$ 300 milhões do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), administrado pelo Ministério da Integração Nacional, e mais R$ 130 milhões da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., órgão ligado ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Segundo o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a primeira parte do valor a ser liberada pelo Finor será de R$ 152,7 milhões e permitirá a retomada das obras. Outros R$ 150 milhões estão condicionados à comprovação da execução dos serviços ao longo de 2017. Já os R$ 130 milhões da Valec estão previstos para investimentos no ano que vem. Helder Barbalho assinou nesta terça-feira (13), em Brasília, o documento que autoriza a liberação da primeira parte dos recursos por meio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

A concessionária Transnordestina Logística S.A (TLSA), responsável pelas obras da ferrovia, também se comprometeu a apresentar – no prazo de 50 dias – um Plano de Trabalho com informações sobre a aplicação dos recursos e as metas para dar mais impulso à execução dos serviços em 2017.

A Transnordestina já recebeu cerca de R$ 6,3 bilhões de investimentos, dos quais cerca de R$ 3,4 bilhões são referentes a financiamentos federais.

Os recursos dos Fundos de Investimentos do Nordeste e da Amazônia (Finam) são oriundos de parcela do Imposto de Renda de empresas que optam por deduzir em favor destes instrumentos, como forma de incentivo para aplicação em projetos considerados prioritários ao desenvolvimento socioeconômico das duas regiões.

(Site do MIN/Foto – Igor de Melo)

Após PEC do Teto, Senado aprova reajuste de até 40% para defensores

Jucá_Renan
No mesmo dia em que aprovou a PEC que limita gastos do governo federal, o Senado avalizou, na noite desta terça (13), reajuste para defensores públicos federais. O texto passou sem discussões no plenário, que já estava vazio, por volta das 23h, em votação simbólica.

A proposta concede um reajuste a partir de 1º de janeiro de 2017. Conforme o texto, o defensor-geral federal passará a ter um salário de R$ 33.763 e os demais membros da Defensoria Pública da União terão seus subsídios fixados a partir desse valor, "observando o escalonamento de 5% entre as categorias que compõem a respectiva carreira".

O substitutivo aprovado no plenário nesta terça é do líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR).

Em seu relatório, o senador justifica o reajuste afirmando que a remuneração é "condizente" com o novo papel da Defensoria.

"É a instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita".

A proposta inicial, enviada pela própria Defensoria Pública em 2014, defendia um aumento do teto para R$ 35.919,05. Jucá afirmou que esse reajuste não seria viável.

No texto, o senador não faz um estudo de qual será o impacto da proposta aos cofres públicos.

O projeto vai à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção da Presidência da República.

Folhapress

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