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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Três irmãos morrem afogados em rio em Major Gercino


Três irmãos, com 11, 14 e 16 anos, morreram afogados por volta das 16h de segunda-feira (26) em Major Gercino, na Grande Florianópolis. Segundo os bombeiros, o padrasto tentou salvar os garotos e quase se afogou também. Apenas o irmão de 16 anos sabia nadar.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles nadavam em um rio na localidade de Três Barras, quando Mateus Ferreira Lopes, o mais novo, se afogou. O irmão mais velho, Tiago Ferreira Lopes, tentou salvá-lo e desapareceu na água. O terceiro garoto, David Ferreira Lopes, na tentativa de resgatar os irmãos, também morreu afogado.
Quando os bombeiros chegaram ao local, os três haviam desaparecido no rio. Em uma busca inicial, os militares não localizaram os rapazes. A guarnição de mergulho do Corpo de Bombeiros foi acionada e localizou o primeiro corpo às 20h. Até as 20h30 os três haviam sido localizados próximo ao local do acidente.
O ponto do rio onde eles se afogaram tem cinco metros de profundidade, segundo os bombeiros. Uma equipe do Instituto Geral de Perícia (IGP) esteve no local e encaminhou os corpos para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Brusque, no Vale do Itajaí.
Fonte: G1

Cearense de 131 anos que vive no Acre pode ser o homem mais velho do mundo


O homem mais velho do mundo reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes, é Yasutaro Koide, de 112 anos. Mas o posto do japonês pode estar com os dias contados. Do outro lado do mundo, mais especificamente na região norte do Brasil, vive o ex-seringueiro José Coelho de Souza, que teria 131 anos.
O cearense, natural de Meruoca, mora atualmente no Acre, na comunidade Estirão do Alcântara, na cidade de Sena Madureira. Não bastasse a idade avançada, outra curiosidade: ele foi pai pela última vez aos 101 anos.
Com três filhos, de 40, 37 e 30 anos, e 5 netos, José mora com sua mulher 69 anos mais nova e uma neta de 16 anos, Nayara de Oliveira Sousa. “A história dele é muito sofrida. Ele morava no interior do Ceará e com 11 anos perdeu os pais e ficou órfão. Começou a trabalhar cedo, criou os irmãos e veio para o Acre com 28 anos, para trabalhar na extração de borracha”, conta a neta.
Seringueiro aposentado, o centenário teve que comprovar que ainda estava vivo para continuar recebendo o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Aposentados com idade acima de 90 anos recebem uma visita em domicílio de agentes do órgão, para comprovar que o beneficiário ainda vive, assegurando o recebimento da aposentadoria.
Quando foi feita a visita do INSS à casa de Souza, ele teria 129 anos, mas foi somente após dois anos que o gerente da agência central do INSS em Rio Branco, Kennedy Afonso, deu destaque ao caso, publicando a história em sua página pessoal no Facebook.
“Semana passada, fiz um atendimento corriqueiro em uma APS, uma renovação de procuração. Seria corriqueira se não fosse um detalhe: o titular do benefício nasceu em 10/03/1884. Isso mesmo, 131 anos, 10 meses e 1 dia, ou 48.153 dias de vida. No primeiro momento não acreditei, mas depois meu colega Alexandre Santana mostrou fotos de quando da ação realizada para o seu reconhecimento, feito juntamente com o Poder Judiciário”, declara o servidor em sua publicação, juntamente com registro dos documentos e fotos ao lado do aposentado.
Segundo a certidão de nascimento, Souza nasceu em 10 de março de 1884, e completa 132 anos daqui a dois meses. A neta afirma que o avô nunca teve vícios. Nunca fumou e apenas ingeriu bebidas alcoólicas quando mais novo. Quanto a lucidez, Souza nem sempre reconhece a família e não escuta muito bem. “A rotina dele é normal. Ele come três vezes por dia, arroz, carne, peixe, verduras”.
Ainda segundo Nayara, mesmo com a idade avançada, ele é relativamente saudável e não toma nenhum tipo de medicação. “Há seis anos ele teve um AVC, por isso, não anda mais.  Já teve problema de pressão arterial, mas não toma mais remédio, a pressão dele é de criança!” comemora.










Fonte: Tribuna do Ceará

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