Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (26), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), defendeu o fim do ensino noturno ao longo do tempo no Brasil. Para o pernambucano, a luta é para que os jovens concluam o ensino médio aos 17 anos e não tenham que ir ao mercado de trabalho durante o dia, enquanto estudam à noite.
“Espero que um dia a gente não tenha mais ensino noturno. Isso é uma distorção provocada, porque na verdade quando o jovem vai para uma educação noturna ele acumulou deficiências ao longo da vida. Então temos que acabar com a repetência para que ele não acumule defasagem, conclua o ensino médio como a grande maioria da classe média, aos 17 anos, e não tenha que se dirigir ao mercado de trabalho por que a família obriga e por que tem necessidade em casa”, disse.
Ainda assim, o ministro da Educação ressaltou que o ensino noturno será mantido no País, pois muitos jovens ainda necessitam para conciliar os estudos com o trabalho. “O ensino noturno está sendo preservado no novo ensino médio que estamos introduzindo, mas ao longo do tempo espero que vá diminuindo”, explicou.
Uol
Polícia Rodoviária Federal registrou três mortes em acidentes e aplicou 794 multas durante a Operação Natal
A intensificação no policiamento nas rodovias será repetido no próximo fim de semana |
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, agora há pouco, o balanço final de sua Operação Natal nas rodovias federais que cortam o Estado do Ceará. Entre a sexta-feira e o domingo, o órgão registrou 27 acidentes, com 29 pessoas feridas e outras três mortas. Foram realizados, ainda, 767 testes de alcoolemia, com uma pessoa presa em flagrante e outras 18 pessoas multadas por embriaguez ao volante.
Ainda de acordo com o órgão, nada menos que, 794 multas foram aplicadas nas estradas e, destas, 130 somente em casos de ultrapassagem proibidas, que são as principais causadoras de mortes em colisões frontais.
Nada menos que, 1.726 pessoas foram revistadas nas blitze montadas pela PRF. Também foram feitas buscas e vistorias em 1.768 veículos.
Mortes
Dos três mortos em acidentes, dois foram identificados e o terceiro encaminhado à Perícia Forense do Ceará (Pefoce) como indigente já que ele não portava documentos. O primeiro acidente ocorreu no sábado (24), na BR-222, quilômetro 56,5 em Croatá, no Município de São Gonçalo do Amarante, onde uma colisão deixou mortos Ivanildo de Oliveira Madeiro, 33 anos, e um desconhecido.
Já no domingo (25), Dia de Natal, um desastre aconteceu na BR-020, na altura do quilômetro 198, em Boa Viagem, deixando morto Antônio Justino de Sousa, 59 anos, que pilotava uma motocicleta.
Por FERNANDO RIBEIRO
Grávida foi sequestrada e morta para ter bebê roubado, diz polícia do Rio
Acusada do crime |
A Polícia Civil do Rio informou nesta segunda-feira (26), em entrevista coletiva na Cidade da Polícia, que a grávida Rayanni Christini Costa Ferreira, de 22 anos, foi sequestrada e morta para ter o bebê roubado por outra mulher. Os investigadores da Delegacia de Paradeiros acreditam que o corpo da jovem desaparecida em Bangu, na Zona Oeste, em 13 de dezembro, tenha sido queimado junto com o do bebê.
Restos mortais foram encontrados na Baixada Fluminense e peritos vão analisar o DNA para saber se é de Rayanni e do bebê.
Os suspeitos, Thainá da Silva Pinto, de 21 anos, e o marido, Fábio Luiz Souza Lima, de 27, foram indiciados por duplo homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáveres. Os dois estão presos.
"Acreditamos que ela tentou forçar o parto de Rayanni. Nesse processo, o bebê morreu. Decidiram, então, matá-la também", disse a delegada da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, Elen Souto.
Os detalhes encontrados na casa da suspeita reforçam essa suspeita. Havia sangue espalhado em várias partes do imóvel. Uma faca também foi encontrada no local. A prova mais contundente, no entanto, foi encontrada nos fundos do terreno – restos do que seria um corpo feminino incinerado. O material foi levado ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil e será confrontado com material genético que será fornecido pela mãe de Rayanni.
Rayanni desapareceu em Bangu, na Zona Oeste, depois de sair para encontrar uma mulher que prometia doar roupas para o bebê que espera. A gestante saiu de casa com destino à Central do Brasil e não foi mais vista.
Para os investigadores, Rayanni tinha características que se encaixavam no perfil procurado pelos criminosos. Aos 22 anos, era mãe solteira, emocionalmente frágil e distante da família.
Thainá sonhava em ser mãe, mas a descoberta de um ovário policístico atrapalhou os planos. Diante disso, decidiu que iria tomar o bebê de outra mulher, de acordo com a investigação. Passou a se inscrever em grupos de WhatsApp dedicados à doação de artigos para bebês.
Em mais uma ocasião, marcou encontros com grávidas de baixa renda, sempre com a alegação de que doaria fraldas, mamadeiras e outros artigos utilizados por crianças pequenas. No entanto, em todas essas ocasiões, a vitima sempre estava acompanhada, o que impedia a ação. Foi quando surgiu Rayanni.
Apavorada por estar em sua segunda gravidez solteira, ela ficou encantada com as ofertas por Thainá. Marcaram um encontro para a manhã do dia 13, na Central do Brasil. Eram 9h23 quando ambas se encontraram. Dali, contando com o auxilio de um grupo de pelo menos três amigos, Thainá levou Rayanni até sua casa, em Magé.
Lá, segundo a polícia, tentou induzir o parto da vítima. Nesse momento, ela percebeu que, ao contrario do que Rayanni havia afirmado, o bebê tinha sete meses, e não oito e meio.
"Trata-se de uma pessoa muito fria. Diria que até debochada. Não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. Parece haver um nível de psicopatia ali, uma vez que ela já enganou a própria família, afirmando em ocasiões anteriores que estava grávida. Há fotos da Thainá em redes sociais nas quais ela aparece com a barriga inchada. Ainda não sabemos se ela tomou alguma medicação para ficar daquela maneira ou se foi um caso de gravidez psicológica, o que é possível, uma vez que a mãe dela já apresentou quadro semelhante no passado", explicou a delegada.
O envolvimento de Thainá com o crime não é recente. Pelo menos desde o ano passado, ela é a responsável pela manutenção de uma conta bancária utilizada por bandidos para guardar dinheiro obtido por meio de atividades ilegais.
A polícia também pediu a prisão de pelo menos mais três pessoas que participaram do sequestro de Rayanni. Elas teriam sido responsáveis pelo transporte da vitima da Central até Magé. Seus nomes, no entanto, ainda não foram divulgados.
Fonte: G1
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