Apesar de a obra estar sendo tocada no trecho 1, pelos menos dois dos serviços estão parados e sem previsão de retomada dos serviços ( Foto: André Costa ) |
O Ceará vai contar com mais R$ 100 milhões destinados à consecução de um primeiro trecho do Cinturão das Águas. O novo aporte anunciado pelo governo federal se soma com os R$ 43 milhões liberados em novembro passado para atender as demandas hídricas do Estado, que enfrenta o quinto ano consecutivo de seca.
O anúncio ocorreu ontem, durante o evento "Investimento em ações para redução dos efeitos da seca", realizado em Maceió, com a presença do presidente Michel Temer, dos ministros do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; do Turismo, Marx Beltrão; e dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; além dos governadores Renan Filho (Alagoas) e Rui Costa (Bahia).
Os recursos destinados ao Ceará fazem parte de uma antecipação total de R$ 230 milhões, autorizada pelo presidente da República, ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho para obras de combate aos efeitos da seca nos Estados da Região Nordeste.
Os recursos da União serão destinados para obras sob responsabilidade dos governos do Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Com esse aporte, a expectativa do governo do Estado é que o Cinturão das Águas do Ceará, no Trecho 1 do empreendimento, possa ser interligado ao Projeto São Francisco, por meio das barragens Jati e Porcos, localizadas entre Brejo Santo e Jati, no Eixo Norte.
Recusa
Com relação à liberação dos novos recursos, o titular da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, informou, por meio de sua assessoria, que não falaria com a imprensa sobre o assunto.
Por outro lado, o engenheiro de Recursos Hídricos, Hipérydes Macedo, afirmou que o dinheiro é insuficiente para atender o primeiro trecho obra, que demanda cerca de R$ 600 milhões. Ele explicou que há certa cautela em enaltecer a iniciativa do governo federal, uma vez que há o entendimento da falta de recursos para novos investimentos.
"Não faço críticas ao governo federal, porque entendo que não há verba para investimentos", afirmou. Ele lembrou que dois terços da obra estão parados e sem previsão de retomada dos serviços. Para chegar à capital cearense, a água será conduzida pelo Rio Salgado, que já abastece o principal açude do Estado, o Castanhão.
"Às vezes, pensamentos que é um dinheiro novo. Mas, na verdade, trata-se de compromissos pendentes. O mais importante é que sejam retomados os serviços nos demais trechos onde a obra está interrompida", asseverou o engenheiro.
Em novembro passado, o presidente Michel Temer anunciou, em Fortaleza, a liberação de cerca de R$ 43 milhões, destinados para obras hídricas emergenciais, como construção de cisternas e adutoras, com atenção especial para atendimento de demandas na Capital e na Região Metropolitana.
Durante o evento em Maceió, o ministro Helder Barbalho destacou também que o Trecho IV do Canal do Sertão Alagoano já está bastante acelerado e o termo de compromisso para a execução do Trecho V está praticamente pronto para ser assinado. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2017.
O anúncio ocorreu ontem, durante o evento "Investimento em ações para redução dos efeitos da seca", realizado em Maceió, com a presença do presidente Michel Temer, dos ministros do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; do Turismo, Marx Beltrão; e dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella; além dos governadores Renan Filho (Alagoas) e Rui Costa (Bahia).
Os recursos destinados ao Ceará fazem parte de uma antecipação total de R$ 230 milhões, autorizada pelo presidente da República, ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho para obras de combate aos efeitos da seca nos Estados da Região Nordeste.
Os recursos da União serão destinados para obras sob responsabilidade dos governos do Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Com esse aporte, a expectativa do governo do Estado é que o Cinturão das Águas do Ceará, no Trecho 1 do empreendimento, possa ser interligado ao Projeto São Francisco, por meio das barragens Jati e Porcos, localizadas entre Brejo Santo e Jati, no Eixo Norte.
Recusa
Com relação à liberação dos novos recursos, o titular da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, informou, por meio de sua assessoria, que não falaria com a imprensa sobre o assunto.
Por outro lado, o engenheiro de Recursos Hídricos, Hipérydes Macedo, afirmou que o dinheiro é insuficiente para atender o primeiro trecho obra, que demanda cerca de R$ 600 milhões. Ele explicou que há certa cautela em enaltecer a iniciativa do governo federal, uma vez que há o entendimento da falta de recursos para novos investimentos.
"Não faço críticas ao governo federal, porque entendo que não há verba para investimentos", afirmou. Ele lembrou que dois terços da obra estão parados e sem previsão de retomada dos serviços. Para chegar à capital cearense, a água será conduzida pelo Rio Salgado, que já abastece o principal açude do Estado, o Castanhão.
"Às vezes, pensamentos que é um dinheiro novo. Mas, na verdade, trata-se de compromissos pendentes. O mais importante é que sejam retomados os serviços nos demais trechos onde a obra está interrompida", asseverou o engenheiro.
Em novembro passado, o presidente Michel Temer anunciou, em Fortaleza, a liberação de cerca de R$ 43 milhões, destinados para obras hídricas emergenciais, como construção de cisternas e adutoras, com atenção especial para atendimento de demandas na Capital e na Região Metropolitana.
Durante o evento em Maceió, o ministro Helder Barbalho destacou também que o Trecho IV do Canal do Sertão Alagoano já está bastante acelerado e o termo de compromisso para a execução do Trecho V está praticamente pronto para ser assinado. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2017.
Fonte Diário do Nordeste
Acopiara: População invade Câmara, corta som e energia para impedir parcelamento de dívida do Prefeito
Vereadores de Acopiara tiveram de deixar a Câmara Municipal sob escolta do 10º Batalhão de Polícia Militar de Iguatu, na noite de segunda-feira (26).
A população do município, revoltada com a informação de que os vereadores planejavam aprovar o parcelamento de uma dívida de R$ 900 mil deixada pela atual gestão de Acopiada, ocupou a Casa e agiu para impedir a votação.
Os moradores do município, além de ocupar a Câmara Municipal, ignorou a presença da polícia, convocada pelo presidente da Casa, Jurdan Teixeira, quebrou cadeiras e cortou fios do sistema de som.
Manifestantes chegaram a desligar a energia da sede da Câmara, em seguida, dois homens chegaram a atirar contra a subestação elétrica da cidade.
Os parlamentares tiveram de sair escoltados pelos policiais, mas ainda foram alvo de ovos e querosene lançados pelo povo. Vereadores afirmaram que a manifestação foi incitada pela oposição ao prefeito Vilmar Félix (PDT).
Controvérsia
Mesmo com a manifestação, a Mesa Diretora afirma que a sessão foi concluída e a matéria foi aprovada por maioria. Porém os vereadores de oposição Will Almeida (PPS) e Vicente Júnior (PCdoB), negam que a votação tenha ocorrido.
Parcelamento
O projeto de lei encaminhado pelo prefeito de Acopiada, Vilmar Félix, pede o reparcelamento e parcelamento de R$ 900 mil em dívidas da Prefeitura com o Instituto de Previdência do Município de Acopiada. Segundo a matéria, a dívida deverá ser paga em 20 anos.
Fonte Ceará News
PF realiza operação em gráficas que atuaram na campanha Dilma-Temer
A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (27) uma operação para verificar a capacidade de empresas subcontratadas por gráficas que receberam valores da chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).
A ação foi autorizada pelo ministro Herman Benjamin, relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral que pode levar à cassação da chapa vitoriosa de Dilma e Temer. Estão na mira empresas que foram subcontratadas pelas gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB. Não há mandados de prisão.
O jornal "O Estado de S. Paulo" revelou na semana passada que a força-tarefa da Polícia Federal, Receita e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), criada por determinação do TSE para analisar as contas da campanha da chama Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), encaminhou um laudo ao ministro Herman Benjamin.
Nas 80 páginas do documento, os peritos apontam indícios de "desvio de finalidade" dos recursos da chapa. O próprio Ministério Público Eleitoral também analisou o relatório e apontou a existência de indícios de "fortes traços de fraude e desvio de recursos" da campanha.
Diante do documento, o ministro Herman Benjamin deu no dia 16 o prazo de cinco dias para as partes envolvidas na ação de manifestarem.
Uma das gráficas que prestaram serviços à chapa, a Focal, recebeu cerca de R$ 24 milhões de reais e já foi alvo da Lava Jato. Segundo maior fornecedora da campanha petista em 2014, a empresa pertence a Carlos Roberto Cortegoso.
O empresário é investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal na Custo Brasil e é réu por suposta ocultação de propinas.
Segundo um laudo pericial contábil do TSE, a empresa teria recebido R$ 3,2 milhões de forma irregular da campanha presidencial de 2014 e pode ter sido usada para desvios de recursos eleitorais.
Histórico
A ação contra a chapa Dilma-Temer foi proposta logo após as eleições de 2014 pelo PSDB com o argumento de que teria havido abuso de poder econômico. À época, já havia acusação de uso de recursos desviados da Petrobras, alvo de investigação da Operação Lava Jato.
A defesa da ex-presidente nega irregularidades. Procurado pelo UOL, o assessor de comunicação de Dilma afirmou que ainda não conseguiu contato com ela nesta terça.
A defesa do presidente argumenta que as contas de campanha de Dilma e Temer eram independentes. Procurada pela reportagem, o Planalto informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. O diretório nacional do PMDB também foi procurado, mas uma funcionária afirmou que a demanda não poderia ser encaminhada porque todos estão em recesso.
O UOL não conseguiu localizar os responsáveis pelas gráficas Red Seg, Focal e VTPB.
Fonte: Uol
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