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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Incêndio em festa na Califórnia deixa 24 pessoas mortas


Pelo menos 24 pessoas morreram no incêndio em armazém onde um coletivo de artistas fazia uma festa de confraternização, na cidade de Oakland, na Califórnia. De acordo com o levantamento feito pelos bombeiros da cidade, neste domingo (4), há dezenas de pessoas desaparecidas em consequência do fogo. Autoridades da baía de San Francisco temem que haja no mínimo 40 mortos.
O incêndio teve início um pouco antes da meia-noite dessa sexta-feira (2) e destruiu completamente o prédio do armazém, que servia não só como local de trabalho de artistas como também para moradia. Por ser um local de shows improvisados, os bombeiros estão com dificuldades em calcular quantas pessoas havia no armazém, no momento do incêndio. Os bombeiros informaram apenas que havia entre 50 e 100 pessoas. Muitos morreram porque não acharam o caminho de saída do prédio.
Ao iniciarem os trabalhos de resgate no interior do prédio, denominado Oakland Ghost Ship Warehouse, na madrugada sábado (3), os bombeiros se depararam com dificuldades inesperadas. Eles foram obrigados a serrar madeiras e a usar maçaricos derrubar paredes de maneira improvisadas pelos próprios artistas como locais de trabalho.
Os bombeiros também encontraram espaços sem iluminação e sem água. Havia também uma escada improvisada, pilhas de troncos e um labirinto de cabos elétricos. Segundo os bombeiros, tudo isso está dificultando o resgate das vítimas.

Governo federal lança reforma da Previdência

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O presidente Michel Temer apresenta nesta segunda-feira (5) aos líderes da base governista no Congresso e representantes das centrais sindicais uma ampla proposta de Reforma da Previdência. O Palácio do Planalto avalia que um texto mais robusto, envolvendo mudanças nas regras de aposentadoria, concessão de benefícios sociais e pensões, dará um sinal importante para o mercado financeiro neste momento de aumento das incertezas e piora do cenário econômico. 
Ao mesmo tempo, garante maior margem de negociação no Congresso da proposta, considerada mais polêmica e de difícil tramitação do que a PEC do teto de gastos.
Um ministro do governo e um importante líder partidário avaliam a possibilidade de a comissão especial começar a discutir a proposta já em janeiro, mês em que os parlamentares estão tradicionalmente de férias. 
Essa estratégia poderia ajudar a agilizar a tramitação da reforma no ano que vem, já que o regimento prevê a realização de 40 sessões na comissão especial para debater a medida.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não cabe a ele convocar o Congresso. "Mas, se acontecer, defendo que o Congresso tenha uma pauta focada nos temas econômicos apenas", disse. Contudo, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), não crê nessa possibilidade: "Não acredito que nesse clima que está aí isso ocorra".
Trabalhista
Paralelamente, Temer e a equipe econômica querem acelerar mudanças nas regras trabalhistas de forma fatiada, podendo inclusive lançar mão da edição de Medida Provisória (MP), segundo interlocutores do Palácio. Avançar nessas medidas é uma resposta aos empresários, que, com a retomada em marcha lenta do PIB, intensificaram a pressão por medidas econômicas, entres elas, a flexibilização das relações de trabalho que permitam a possibilidade de o acordado prevalecer sobre o legislado.
A proposta de Reforma da Previdência foi fechada por Temer na sexta-feira (2) mas detalhes da campanha foram acertados no domingo (4). As peças publicitárias começam a ser veiculadas imediatamente após o envio do texto ao Congresso, o que deve ocorrer ao longo desta semana. Além disso, o governo prepara uma espécie de cartilha para orientar os congressistas sobre a importância das mudanças.
O mote da campanha será "Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã". O secretário executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, ficou responsável pela parte de comunicação, enquanto o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, coordenou a discussão técnica. Fontes do governo informaram que assessores estão debruçados sobre a tarefa de fazer um mapeamento da posição de cada bancada sobre a principais propostas da reforma. 
Fonte: Diário do Nordeste

Protestos deste domingo terão como foco defesa do Judiciário

Manifestação em apoio ao juiz Sergio Moro e a operação Lava Jato na Avenida Paulista, em São Paulo, em novembro
Protagonistas no processo de impeachment de Dilma Rousseff, manifestantes ligados aos grupos que organizaram atos de rua pela deposição da petista estarão novamente reunidos hoje em mais de 200 cidades. Desta vez, no entanto, o protesto não focará o Executivo, mas a defesa do Judiciário.

A exemplo das manifestações anteriores, o maior ato deve ocorrer na Avenida Paulista, em São Paulo. Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre, Nas Ruas e Intervencionistas - grupo que em novembro ocupou o plenário da Câmara dos Deputados para pedir a intervenção militar - prometem espalhar seus carros de som ao longo da avenida, que fica fechada para veículos aos domingos. Em Brasília, o ato deverá se concentrar na frente do Congresso.

Políticos, que chegaram a participar dos atos e até subir nos carros de som antes do impeachment, não são esperados hoje e poderão ser alvo das críticas. As principais delas serão contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se tornou réu por peculato na semana passada.

No protesto de hoje, um dos motes é o "Fora, Renan". O grupo Nas Ruas vai levar um boneco inflável gigante, apelidado de "Renan Canalheiros". "Com essas coisas que aconteceram durante a semana a gente acredita que terá mais adesão", afirmou a porta-voz do Nas Ruas, Carla Zambelli.

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