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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Bateria infinita é criada acidentalmente nos EUA


Especialistas da Universidade da Califórnia, m Irvine, fizeram essa descoberta incrível por acidente, enquanto tentavam substituir o lítio líquido das baterias por uma opção mais segura. Foi então que eles encontraram essa variante muito mais duradoura, que é 400 vezes mais eficiente que qualquer outra atual.

Os cientistas trabalharam com nanofios de ouro cobertos com gel de eletrólitos. Embora já se soubesse que esses cabos são grandes condutores, agora eles constataram que, além disso, são capazes de resistir a mais de 200 mil cargas. Foi a estudante Mya Le Thai quem conseguiu aplicar o gel que fez com que esses cabos não se rompessem durante o processo de carga e descarga.

A sua descoberta ocorreu ao acaso. “Mya estava brincando com o cabo e o cobriu todo com uma camada fina de gel antes de dar início ao ciclo. Ela descobriu que somente utilizando esse gel (de eletrólitos) podia submetê-lo a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que ele perdesse suas capacidades”, afirmou o conselheiro do departamento de química da Universidade da Califórnia, Reginald Penner.

Agora, há ainda um longo caminho a ser percorrido até essa incrível descoberta ser transformada em uma bateria de celular, pronta para ser usada no nosso dia a dia. O uso dos filamentos de ouro, por mais finos que sejam, torna muito cara a produção em massa desse tipo de bateria. Para resolver o problema, seria preciso estudar o uso de um material mais barato. 

Fonte: BBC

Coelce muda de marca para Enel Distribuição Ceará

Coelce
A Coelce anunciou que passará a utilizar a marca Enel Distribuição Ceará, seguindo o padrão de seu acionista controlador.

Em comunicado ao mercado, o diretor financeiro e de Relações com Investidores Teobaldo José Cavalcante Leal explicou que está mantida a denominação social Companhia Energética do Ceará e que o controle acionário não foi alterado.

Estiagem mais grave dos últimos 100 anos mantém 1.108 municípios em “situação de emergência” no Nordeste do Brasil

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Grande parte da Região Nordeste do Brasil enfrenta pelo quinto ano consecutivo, muitos prejuízos por conta da estiagem prolongada e severa.

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, até segunda-feira (07), 1.108 municípios apenas da Região Nordeste foram reconhecidos pela “situação de emergência” por conta da estiagem.

Mais de 12 milhões de habitantes sentem os reflexos da falta de chuva, principalmente para o abastecimento de água potável das cidades devido aos baixos nível dos reservatórios e as perdas irreparáveis à agricultura.

A Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) informou que a estiagem em parte do Nordeste é a mais severa dos últimos 100 anos. A última vez que a região permaneceu sob cinco anos consecutivos com forte estiagem foi entre 1979 e 1983, mesmo assim, o quadro atual é bem pior, pois choveu bem menos.

Dados meteorológicos

Estações meteorológicas automáticas mantidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registraram precipitação acumulativa, acima de 30 milímetros, ainda no primeiro semestre do ano.

Em Acaraú, no norte do Ceará, a última precipitação acumulativa foi em 22 de abril, com 33 milímetros.

Já no município de Apodi, no oeste do Rio Grande do Norte, a última chuva acumulativa registrada na estação do Inmet foi no dia 31 de janeiro, com 53 milímetros. Contudo, também até o dia 22 de abril, foram observadas precipitações de menor acumulado, inferiores a 30 milímetros.

Em São Gonçalo, no oeste da Paraíba, a última grande chuva foi registrada no dia 16 de abril, com 45 milímetros.

E em Floresta, no sul do estado de Pernambuco, a última vez que a chuva superou 30 mm foi no dia 31 de janeiro, com 33 milímetros. Em 05 de maio, a estação do Inmet no município acumulou mais 24 milímetros.

A estimativa de dias sem chuva feita por satélites meteorológicos mostra que apenas o interior da Região Nordeste está sem chuva há mais de 60 dias.
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O Monitor de Secas do Nordeste (MSNE), da Agência Nacional de Águas (ANA), informou que em setembro, o quadro de estiagem no interior da Região Nordeste sofreu forte agravamento, pois as chuvas não retornaram tornando vários municípios sob condição de “seca excepcional”.
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Em comparação com setembro de 2015, o cenário de estiagem foi amplamente aumentando em praticamente todos os estados da Região Nordeste.
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O último boletim divulgado pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) em 13 de outubro indicava a possibilidade de até 70% de desenvolvimento do fenômeno La Niña, responsável pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico e que favorece a chuva no Nordeste brasileiro.

Contudo, simulações recentes divulgadas pelo próprio órgão oficial de monitoramento do fenômeno El Niño Southern Oscillation (ENSO) indicam a redução da possibilidade de um evento de Niña, o que manteria o quadro de estiagem prolongada para os nordestinos por mais alguns meses.

(Crédito das imagens: Arquivo/National Geographic - Reprodução/ANA/Cptec/Inpe/Funceme)

(Fonte: De Olho No Tempo Meteorologia)

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