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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Beber em excesso pode aumentar risco de infarto, diz estudo


Cerveja servida em Bruxelas, em 23 de outubro de 2015: excesso de bebida pode aumentar risco de doenças cardíacas (Foto: Emmanuel Dunand/AFP)

O abuso do álcool pode aumentar o risco de infarto e outros problemas cardíacos até mesmo em pessoas que não têm um histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco conhecidos, sugere um estudo.

Depois de levar em conta fatores de risco estabelecidos para doenças do coração, como cigarro, obesidade e diabetes, o abuso do álcool foi associado com um aumento de 40% do risco de infarto, concluiu a pesquisa.

Bebida em excesso foi ligado a um risco duas vezes maior de fibrilação atrial ou batimento cardíaco irregular, e um aumento de 2,3 vezes de insuficiência cardíaca congestiva.

Apesar de estudos anteriores terem ligado o consumo ocasional ou até diário de bebida alcoólica a um aumento da saúde do coração, os achados atuais desmentem qualquer noção de que beber mais é melhor para a saúde, diz um dos autores do estudo, Gregory Marcus, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

"O excesso de bebida pode estar sendo ostensivamente ´justificado´ para alguns indivíduos por causa do suposto benefício cardíaco", disse Marcus.

"Mostramos aqui que não apenas o álcool em excesso aumenta substancialmente o risco de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca, mas também o infarto, fenômeno que dados anteriores haviam sugerido que poderia ser mitigado pelo consumo moderado de álcool", acrescentou Marcus.

Para encontrar a conexão entre abuso de álcool e problemas cardíacos, Marcus e sua equipe analisaram informações de mais de 14,7 milhões de adultos da Califórnia que passaram por cirurgia, atendimento de emergência ou internação hospitalar entre 2005 e 2009.

Cerca de 1,8% das pessoas no estudo, ou aproximadamente 268 mil pacientes, tinham sido diagnosticados com abuso de álcool.

O aumento do risco de infarto, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca congestiva associado com o consumo excessivo de álcool no estudo foram similares em magnitude a outros fatores de risco bem conhecidos como diabetes, pressão alta e obesidade. O estudo foi publicado na revista especializada "Journal of the American College of Cardiology."
Fonte: Reuters

Casa Branca define estratégia contra colisão de asteroide na Terra


A imagem é apenas ilustrativa (Foto: RyanJLane/Getty Images)


A preocupação de que um asteroide caia na Terra e extermine a raça humana saiu das telas dos cinemas e virou assunto sério. A Casa Branca divulgou esta semana um documento detalhado com uma estratégia para se preparar caso um objeto esteja em rota de colisão contra nosso planeta. 

Muita gente ficou preocupada com a provável queda de um asteroide depois que uma auditoria da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) afirmou no fim do ano passado que, se um grande corpo fosse detectado em direção à Terra, não haveria nada que pudesse ser feito (só entrar em desespero).

Cientistas e políticos programaram um plano de ação, executando exercícios de preparação e lançando espaçonaves para coletar informações de asteroides e até mesmo elaborando planos de como destruir os objetos no espaço caso a situação fique crítica. Estimativas afirmam que existam cerca de 10 milhões de objetos com órbita próxima à Terra com diâmetro semelhante que não foram rastreados.

Outros gatilhos para a criação do plano foram casos como o de um asteroide que caiu na Rússia. Em 2013, o objeto de 20 metros de diâmetro caiu perto da cidade de Chelyabinsk, liberando energia de quase 500 quilotons de TNT – mais de 20 vezes que as primeiras bombas atômicas.
 

O documento "National Near-Earth Object Preparedness Strategy", criado por um grupo de trabalho do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, tem sete metas:

1.  Melhorar o rastreamento de objetos próximos da Terra e classificar suas habilidades;
2.  Descobrir como mover ou explodir objetos ameaçadores;
3.  Tornar os atuais modelos e previsões melhores;
4.  Ter um plano de emergência caso o objeto não possa ser desviado;
5.  Criar um sistema de alerta e estratégias de recuperação;
6.  Incluir outros países nos planejamentos;
7.  Criar um conjunto de protocolos e limiares para definirem decisões rápidas em momentos de crise;

Ainda está indefinido quando e como os Estados Unidos vão traduzir os planos em ações e o detalhamento de cada item. As providências provavelmente dependerão do financiamento que o presidente eleito, Donald Trump, destinará ao projeto.

Atualmente, as chances de um asteroide gigante atingir a Terra e acabar com as nossas vidas não são grandes. Mas podemos começar a torcer para que o novo presidente norte-americano esteja preocupado com a nossa possível extinção.
Fonte: UOL

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