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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

No Piauí, Presos traficantes que usavam drone para monitorar chegada da polícia

Drone foi apreendido com suspeito em Teresina (Foto: Divulgação/PM)


Em uma ação para capturar dois foragidos do sistema prisional e coibir o tráfico de drogas na Zona Sul de Teresina, as polícias Civil e Militar realizaram uma operação em uma residência na Vila Jerusalém. Segundo o chefe de investigação do 3º Distrito Policial, Hilton Barbosa, o que impressionou os agentes foi o fato de que os criminosos usavam um drone para monitorar o local. Um destes equipamentos foi apreendido durante a abordagem realizada na última terça-feira (29).

“Nós tínhamos a informação de que essa dupla estava no bairro e já tínhamos o endereço que eles estavam escondidos. Nós fomos em viaturas descaracterizadas e por isso chegamos sem eles perceberem, mas eles estavam com esse drone e assumiram que era justamente para fazer o monitoramento da presença policial na região. Um deles está foragido há dois anos e o outro conseguiu fugir em julho desse ano. Ambos cumpriam pena por roubo e homicídios”, contou.

Ainda segundo o investigador, os dois homens alugaram o andar superior de uma residência para se esconder depois de praticar crimes. “Eles contaram que estavam com o drone há três meses e conseguiram comprar o equipamento por R$ 150. Acreditamos que tenha sido produto de furto e trocado por droga, já que o preço é bem menor do que o valor de mercado”, explicou Barbosa.

A dupla presa e os equipamentos apreendidos foram encaminhados à Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos necessários.


Fonte G1 Piauí

Áudio revela piloto do avião da Chapecoense insistindo para pousar

piloto
Segundo a controladora informa ao piloto Miguel Quiroga, o avião da Chapecoense estava a cerca de 13 quilômetros do local de pouso ( Reprodução / Facebook )

Um áudio divulgado pela Blu Radio, da Colômbia, nesta quarta-feira (30), revela pedidos insistentes do piloto do avião que transportava a delegação da Chapecoense para pousar. Esta seria a última conversa que ele teve com a torre de controle do aeroporto José Maria Córdova, em Medellín.

A gravação, que tem 11 minutos, mostra Miguel Quiroga, que pilotava o Avro RJ85, explicando o problema de combustível no avião e solicitando pouso, momentos antes do acidente que provocou a morte de 71 pessoas na madrugada da última terça-feira (29).

Segundo a controladora informa ao piloto, o avião da Chapecoense estava a 8 milhas do aeroporto – ou seja, a cerca de 13 quilômetros do local de pouso. A torre de controle repassa informações sobre as condições climáticas para liberação do pouso.

Aos 10 minutos de gravação, Miguel Quiroga registra falha elétrica total e que está sem combustível. Confira transcrição de parte da conversa:

- Piloto: "Señorita Lamia 933 está en falla total, falla eléctrica total, sin combustible".

- Torre de controle: "Pista libre y esperando lluvia sobre la superficie Lamia 933, bomberos alertados".

- Piloto: "Vectores señorita, vectores a la pista".

- Torre de controle: "La señal radar se perdió, no lo tengo, notifique rumbo ahora".

- Piloto 933: "Estamos con rumbo 3-6-0, con rumbo 3-6-0".

- Torre de controle: "Vire por la izquierda 0-1-0 proceder al localizador del borde Ríonegro una milla delante del Bora (…) le confirmo por la izquierda con rumbo 3-5-0".

- Piloto 933: "A la izquierda 3-5-0 señorita".

- Torre de controle: "Sí correcto, usted está a una milla del borde Ríonegro".

- Torre de controle: "No lo tengo con la altitud Lamia 933".

- Piloto: "9 mil pies señorita".

- Piloto: "Vectores, vectores".

- Torre de controle: "Usted está a 8.2 millas de la pista".

- Torre de controle: "¿Que altitud tiene ahora?"

- Torre de controle: "¿Lamia 933 posición?"
 
 


Fonte Diário do Nordeste

'O maior interessado na verdade sou eu', diz Lula a Moro


Durou 9 minutos e 44 segundos o primeiro "encontro" entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato. O petista foi arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e prestou depoimento por meio de videoconferência, de São Bernardo do Campo (SP).

"Sr ex-presidente, como eu lhe adiantei, Vossa Excelência foi arrolada como testemunha. Na condição de testemunha, Vossa Excelência tem um compromisso com a Justiça em dizer a verdade e responder as questões que lhe foram feitas. Perfeito?", afirmou Moro.
"Olha, eu fui, inclusive, comunicado pelos meus advogados que não seria necessário responder, mas eu quero dizer que eu faço questão de responder. O maior interessado na verdade sou eu", disse Lula.
"A Justiça agradece, sr ex-presidente", retornou o juiz da Lava Jato. "Vou advertir Vossa Excelência apenas pelo que diz o Código de Processo Penal, que se Vossa Excelência faltar com a verdade, Vossa Excelência fica sujeita a um processo criminal, certo?"
"Certo", afirmou Lula.
"Como existe e é sabido que existe uma ação proposta contra Vossa Excelência pelo Ministério Público Federal, se houver alguma indagação que Vossa Excelência entenda que a resposta lhe prejudica de alguma forma, fica esclarecido que Vossa Excelência tem o direito ao silêncio em relação a elas", observou Moro.
Lula depôs em ação penal em que Eduardo Cunha é réu por corrupção e lavagem de dinheiro. O petista também é réu em processo na 13ª Vara Federal, de Curitiba, sob tutela do juiz Moro, mas em outro processo.
A defesa de Eduardo Cunha quis saber de Lula detalhes sobre a nomeação dos engenheiros Nestor Cerveró e Jorge Zelada para a diretoria da Petrobras.
Lula disse desconhecer a suposta participação do ex-presidente da Câmara na nomeação do engenheiro Jorge Zelada para a diretoria Internacional da Petrobras e na compra do campo de petróleo de Benin, na África.
O Ministério Público Federal perguntou a Lula sobre os partidos que tinham participação na indicação de cargos na Petrobras.
"Veja, todos os partidos que compuseram a base do governo. Eu já expliquei mais que uma vez que quando um partido compõe uma aliança política para governar, todos os partidos que compõem podem reivindicar ministério e cargo. Esses partidos, então, fazem parte do governo. Era assim que era montado antes, durante e depois. E é assim que é montado agora", relatou Lula.
Fonte: Estadão Conteúdo.

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