A rejeição do presidente Michel Temer (PMDB) para um cenário de primeiro turno das eleições de 2018 cresceu 16 pontos percentuais desde julho e empatou tecnicamente com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
É o que revela a pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (12), em que o percentual de entrevistados que não votaria em Temer em nenhum cenário saltou de 29%, em julho, para 45%. O número coloca o peemedebista no topo do ranking de rejeição para o primeiro turno das próximas eleições presidenciais.
A taxa de rejeição de Lula, conforme o Datafolha, é de 44% --uma queda de dois pontos percentuais em relação a julho. Isso deixa Temer e Lula empatados tecnicamente, uma vez que a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O terceiro posto na pesquisa sobre rejeição é ocupado por Aécio Neves (PSDB), que oscilou um ponto para cima e está com índice de 30%. Em quarto lugar, também com um ponto a mais em relação a julho, aparece o também tucano José Serra, com 20% de rejeição.
Completam a lista da rejeição na pesquisa do Datafolha os índices de Jair Bolsonaro (PSC), com 18%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 17%; Marina Silva (Rede), com 15%; Roberto Justus (sem partido), com 14%; Ciro Gomes (PDT), com 13%; Luciana Genro (PSOL), com 11%; Ronaldo Caiado (DEM) e Sergio Moro (sem partido), ambos, com 9%, cada; e Eduardo Jorge (PV) e Cármen Lúcia (sem partido), ambos, com 8%, cada.
Ainda segundo o levantamento, 6% dos entrevistados informaram rejeitar todos os nomes apresentados; 4% disse que não rejeita nenhum, e 4% não souberam responder.
A pesquisa foi realizada nos últimos dias 7 e 8 de dezembro com 2.828 pessoas com 16 anos ou mais e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
PF indicia Lula, Palocci, Marisa e outras quatro pessoas na Lava Jato
A Polícia Federal decidiu indiciar o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a ex-primeira dama Marisa Letícia e outras quatro pessoas, na Operação Lava Jato, de acordo com informações do portal G1.
Além dos três citados acima foram indiciados: Glaucos da Costa Marques, sobrinho do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula já condenado na operação; Demerval de Souza Gusmão Filho, dono da empresa DAG Construtora; Roberto Teixeira, advogado do ex-presidente, e Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Palocci.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todos os demais foram indiciados por lavagem de dinheiro.
O indiciamento trata de dois casos distintos: o primeiro é sobre a compra de um terreno, que seria usado para a construção a sede do Instituto Lula. O segundo é sobre o aluguel do apartamento que fica em frente ao que o ex-presidente mora. Segundo a PF, ambos casos tratam de pagamento de propina da construtora Odebrecht ao ex-presidente.
Anteriormente, as investigações eram diferentes, no entanto, o delegado Márcio Adriano Anselmo, que produziu a peça, considerou que deveria unir as investigações, por se tratarem dos mesmos fatos.
De acordo com a investigação, o ex-ministro Palocci operava distribuindo a propina da Odebrecht ao PT. A Polícia diz que ele usava de influência para atuar em favor dos interesses da empreiteira junto ao governo.
Ainda conforme a PF, Lula foi um dos beneficiários, sendo que parte dela foi utilizada para comprar o terreno para a construção da sede do Instituto Lula. A empresa DAG adquiriu o terreno, contudo a entidade não alterou o local referido.
Fonte: Yahoo Notícias
Plano propõe teto de gastos no Ceará pelos próximos 10 anos
O Governo do Estado detalhou à imprensa o Plano de Sustentabilidade para o Desenvolvimento do Estado do Ceará em solenidade no fim da tarde desta segunda-feira (12), no Palácio da Abolição. Atendendo à sugestão do governo federal, o conjunto de medidas que visa ao equilíbrio das contas públicas estaduais institui limites para as despesas primárias correntes para os próximos dez anos, nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O plano, que pode ser revisado a partir do sexto ano, não comprometerá futuros investimentos do Estado em várias áreas, de acordo com o governo estadual. Os gastos com Saúde e Educação serão preservados em 12% e 25%, respectivamente.
Para o equilíbrio da Previdência, o governo promoverá a atualização da contribuição previdenciária patronal de 22% para 28% (Lei Complementar).
Órgãos modificados
Como medida de corte de gastos, haverá também redução do número de secretarias e órgãos. O Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades do Ceará (Ideci)será extinto e sua funções serão incorporadas pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e a Secretaria de Cidades. Já a Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa) será concedida.
Outro órgão que será modificado é o Conselho Estadual de Educação. Ele passará a ter suas funções vinculadas ao Gabinete do Governador. O Departamento de Arquitetura e Engenharia será extinto e suas atribuições serão incorporadas pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra). A Secretaria de Políticas sobre Drogas será transformada em uma coordenação na estrutura organizacional do Gabinete do Governador.
Haverá ainda transformação da Secretaria de Relações Institucionais em uma assessoria do Gabinete do governador. Por fim, a Casa Militar passará também a ter suas funções vinculadas ao Gabinete.
DN Online
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