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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Ceará registra queda de 15% no número de mortes violentas

O Ceará registrou queda de 15,8% de mortes violentas em novembro de 2016, em comparação a novembro de 2015, quando aconteceram 354 ocorrências. Novembro deste ano é também o menos violento para o mês em seis anos, conforme o governo do Estado. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Com essa redução, o Estado chega a 17 meses seguidos reduzindo o número de mortes violentas.

O mês de novembro registrou o terceiro maior número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) - homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios - no Ceará em de 2016, com 298 ocorrências, atrás apenas de janeiro (323 crimes) e março (316 crimes).

A maior queda se deu na Capital, com 97 CVLIs em novembro deste ano, frente aos 151 de novembro do ano passado – uma redução de 35,8%. O Interior Norte também apresentou queda para o mês, caindo de 62 para 53 CVLIs na comparação entre o mesmo mês dos dois anos.

Apesar dos avanços, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e o Interior Sul registraram crescimento no número de CVLIs em novembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2015, com 3,3% e 6,2% mortes violentas a mais, respectivamente.



Fonte Diário do Nordeste

Fortaleza é a 3º capital do nordeste em crimes contra mulher

violencia
Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, completou 10 anos em 2016

O primeiro relatório da pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher constatou que Fortaleza é a 3º capital nordestina no ranking de casos de violência doméstica. A capital cearense ficou atrás apenas de Salvador e Natal, respectivamente.

O trabalho é resultado de entrevistas feitas com 10 mil mulheres nos nove Estados do Nordeste, entre maio e junho de 2016. A pesquisa, considerada o maior estudo sobre o tema em toda a América Latina, é resultado de parceria entre Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Maria da Penha e Instituto para Estudos Avançados de Toulouse (França). O estudo foi financiado pela Secretaria Especial de Políticas paras as Mulheres (Ministério da Justiça do Brasil) e empresas privadas.

“Alguns dados eram esperados, mas outros foram surpreendentes. Entre eles, chamou atenção o dado de que 87% de mulheres que souberam de agressões sofridas pelas respectivas mães durante a infância também presenciaram o crime (viu e ouviu), as agressões físicas sofridas pela mãe. Ainda mais grave é o fato de que 10,5% das entrevistadas reportaram que seus respectivos parceiros ou ex-parceiros haviam sido agredidos pelo menos uma vez durante a infância por familiares (pais e outros familiares)”, destaca o coordenador da pesquisa, professor José Raimundo Carvalho, do Programa de Pós-Graduação em Economia (Caen) da UFC.

O estudo mede três dimensões da violência contra mulher estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS): emocional, sexual e física. De acordo com os dados divulgados, a exposição à violência doméstica não se restringe somente à fase adulta em que a mulher possui um parceiro, mas pode ocorrer também muito cedo na vida. Por exemplo, a exposição direta ou indireta à violência domestica durante a infância. Neste caso, a violência pela mãe, a qual pode ser estendida à criança, configura-se na forma direta de exposição. A maneira indireta ocorre quando a criança testemunha as agressões físicas sofridas pela mãe, caracterizando-se numa forma de violência emocional.

“A pesquisa destaca ainda que ex-parceiros podem ser tão ou mais violentos em fim de relacionamentos, geralmente encerrado pela mulher. O que mostra um espectro mais ampliado do atual quadro de violência contra a mulher. Considerando a violência emocional, observa-se que mais de 27% de todas as mulheres com idades entre 15 e 49 anos já foram vítimas de violência doméstica ao longo da vida”, afirma o professor José Raimundo Carvalho.




Fonte Diário do Nordeste

Lula inclui fotos de Moro com Aécio para pedir afastatamento de juiz


Após o registro de um momento descontraído entre o juiz Sérgio Moro e o senador Aécio Neves (PSDB) viralizar na internet, na última quarta-feira (7), os advogados de defesa de Lula anexaram, a uma ação aberta contra Moro, fotos e registros jornalísticos em que o magistrado aparece em eventos tucanos.  

A defesa do ex-presidente pretende reforçar a tese de que Moro age de maneira tendenciosa. De acordo com o Congresso em Foco, da UOL, os registros foram encaminhados ao desembargador federal João Pedro Gebran, titular do Tribunal Regional Federal (TRF-4) da 4ª Região.
“Magistrado que julga Lula é o mesmo que é chamado para dar palestra em evento do governo do PSDB e que elogia deputado tucano acusado de desviar dinheiro de secretaria estadual de Educação”, diz texto veiculado no site de Lula.
Fonte: Notícias ao Minuto

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