Policial dirigia carro do Uber quando passageiros anunciaram assalto. Chefe da Segurança disse que 'eventual excesso' do PM será apurado.
O secretário de Segurança de São Paulo, Mágino Alves, afirmou nesta segunda-feira (7) que é "nítido" que o policial militar que matou três ladrões em tentativa de assalto, durante corrida do Uber, agiu em legítima defesa (veja vídeo acima). O caso ocorreu neste sábado (5), na Cidade Líder, Zona Leste de São Paulo.
O chefe da pasta da Segurança afirmou que eventual excesso por parte do PM será apurado durante a investigação.
"O caso do PM, para quem assiste a gravação, fica nítido que ele agiu realmente em legítima defesa. Ele estava sendo vítima de um roubo com três elementos. Esta ação dele se defendendo foi filmada, e o restante, um eventual excesso do policial na ação, isso vai ser apurado no decorrer do processo", afirmou Mágino.
O secretário falou com a imprensa em um evento no Ministério Público do estado para assinatura de um convênio com a secretaria de Saúde. Os órgãos investigarão fraudes na judicialização de remédios, próteses e operações na saúde pública.
Como ocorreram as mortes
O PM, que também é motorista do Uber, recebeu um pedido de viagem feito por uma mulher, na tarde deste sábado, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Ao chegar ao local, havia três homens, que pediram ao motorista para parar na casa de uma amiga no meio do caminho. Quando o carro parou, um dos homens anunciou o assalto e apontou a arma para o policial.
Segundo a SSP, o policial reagiu à tentativa de assalto, sacou uma arma e disparou contra os três assaltantes, que não resistiram aos ferimentos.
No vídeo gravado por câmeras de segurança, é possível ver o momento em que um dos assaltantes aborda o motorista, já do lado de fora do carro. O policial reage, apontando a arma para o assaltante, que corre. O policial vai atrás, e os outros dois assaltantes abrem a porta do carro para fugir. O PM volta e atira neles. Um dos assaltantes desaparece da imagem da câmera, mas o outro fica caído no chão, com parte do corpo à mostra.
O vídeo mostra ainda que o policial voltou para ir atrás do primeiro assaltante que o abordou. Em seguida, retorna para o carro e aponta a arma mais uma vez para o rapaz que está caído no chão. O PM se aproxima do assaltante e chuta a cabeça dele antes de se afastar outra vez.
Um dos ladrões tinha 19 anos, e o outro, 15. O terceiro homem ainda não foi identificado pela polícia.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa. A Polícia Civil encaminhou para perícia duas armas dos assaltantes mortos, uma calibre 32 e outra 38. O local do dos disparos também passou por perícia do Instituto de Criminalística.
Com informações do G1
MPF do Ceará pede anulação de prova de Redação do Enem 2016
O Ministério Público Federal do Ceará (MPF) pediu que a Justiça Federal anule a prova de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, aplicada neste domingo. Na ação, o órgão argumenta que "o vazamento do tema da avaliação violou o tratamento isonômico que dever ser assegurado aos candidatos."
Uma operação da Polícia Federal para coibir fraudes no exame prendeu um candidato que tinha um rascunho da redação com o tema correto e utilizava um ponto eletrônico para obter outras respostas. A PF confirmou que o candidato teve acesso ao tema e ao gabarito do exame antes mesmo do início da prova.
O MPF cita ainda um post do Ministério da Educação (MEC) feito no ano passado para desmentir um boato de que a prova do Enem de 2015 tinha vazado. Na publicação no Facebook, o órgão colocou uma foto da página falsa da prova de redação. O problema é que a imagem mostra o mesmo tema que foi selecionado para a redação do Enem 2016, aplicado no domingo: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".O órgão já havia entrado com uma ação para que todos candidatos fizessem a prova no mesmo fim de semana, mas teve o pedido negado pela justiça.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que "os casos identificados, que estão sob investigação, delimitarão a responsabilidade dos envolvidos". O órgão afirma ainda que está empenhado em apurar os fatos para evitar prejuízos aos participantes.
Uma operação da Polícia Federal para coibir fraudes no exame prendeu um candidato que tinha um rascunho da redação com o tema correto e utilizava um ponto eletrônico para obter outras respostas. A PF confirmou que o candidato teve acesso ao tema e ao gabarito do exame antes mesmo do início da prova.
O MPF cita ainda um post do Ministério da Educação (MEC) feito no ano passado para desmentir um boato de que a prova do Enem de 2015 tinha vazado. Na publicação no Facebook, o órgão colocou uma foto da página falsa da prova de redação. O problema é que a imagem mostra o mesmo tema que foi selecionado para a redação do Enem 2016, aplicado no domingo: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".O órgão já havia entrado com uma ação para que todos candidatos fizessem a prova no mesmo fim de semana, mas teve o pedido negado pela justiça.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que "os casos identificados, que estão sob investigação, delimitarão a responsabilidade dos envolvidos". O órgão afirma ainda que está empenhado em apurar os fatos para evitar prejuízos aos participantes.
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