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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Presidente do STF diz que preso custa 13 vezes mais do que um estudante no Brasil


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira, 10, que um preso custa 13 vezes mais do que um estudante no Brasil. A declaração foi feita durante o 4º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual e da 64ª Reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), em Goiânia (GO). “Um preso no Brasil custa R$ 2,4 mil por mês e um estudante do ensino médio custa R$ 2,2 mil por ano. Alguma coisa está errada na nossa Pátria amada”, afirmou. “Darcy Ribeiro fez em 1982 uma conferência dizendo que, se os governadores não construíssem escolas, em 20 anos faltaria dinheiro para construir presídios. O fato se cumpriu. Estamos aqui reunidos diante de uma situação urgente, de um descaso feito lá atrás”, lembrou a ministra. As informações foram divulgadas pelo CNJ. No evento, Cármen Lúcia afirmou que a violência no país exige mudanças estruturantes e o esforço conjunto de governos e da União. “O crime não tem as teias do Estado, as exigências formais e por isso avança sempre. Por isso são necessárias mudanças estruturais. É necessária a união dos poderes executivos nacionais, dos poderes dos estados, e até mesmo dos municípios, para que possamos dar corpo a uma das maiores necessidades do cidadão, que é ter o direito de viver sem medo. Sem medo do outro, sem medo de andar na rua, sem medo de saber o que vai acontecer com seu filho”, disse. Desde que assumiu a presidência do CNJ, a ministra tem visitado presídios para ver as condições das unidades. Até o momento, Rio Grande do Norte e Distrito Federal receberam visitas de surpresa, e a ideia é inspecionar todos os Estados. “A cada nove minutos, uma pessoa é morta violentamente no Brasil. Nosso país registrou mais mortes em cinco anos do que a guerra da Síria. Estamos, conforme já disse o Supremo Tribunal Federal, em estado de coisas inconstitucionais. Eu falo que estamos em estado de guerra. Temos uma Constituição em vigor, instituição em funcionamento e cidadão reivindicando direitos. Precisamos superar vaidades de detentores de competências e, juntos, fazer alguma coisa”, declarou a ministra. O encontro realizado em Goiânia teve a presença do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que apresentou o Plano Nacional de Segurança Pública. A ação tem como principais metas reduzir os homicídios e os casos de violência contra a mulher, além de racionalizar o sistema penitenciário e a proteção das fronteiras. O Estadão

Batida entre ônibus e caminhão deixa mortos


Duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas, entre elas três com ferimentos graves, em um acidente entre um ônibus e caminhão, na madrugada desta quinta-feira (10), na rodovia Castello Branco, em Boituva (SP). De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, o acidente aconteceu por volta das 5h. O ônibus havia saído de Maringá (PR), faria uma parada em Sorocaba (SP) e tinha como destino Campinas (SP). Contudo, próximo à entrada de Boituva, colidiu na traseira de um caminhão carregado com tijolos. Devido ao forte impacto da batida, o motorista André Ricardo Gomes de Moraes, de 41 anos e que era de Ourinhos (SP), e a passageira Maria Pavezi, de 76 anos e que era do Paraná, morreram na hora. As outras 16 vítimas foram socorridas e encaminhadas para unidades hospitalares da região, sendo seis vítimas, entre elas uma com ferimentos graves, para Tatuí (SP), duas em estado grave para Sorocaba (SP), três com ferimentos leves para Boituva (SP) e cinco para Porto Feliz (SP), também com ferimentos leves. As identidades não foram informadas. Ainda segundo a polícia, parte da carga do caminhão caiu no trecho e as duas faixas sentido Capital ficaram interditadas, o que causou congestionamento. A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada no local e as causas do acidente serão investigadas.

Bandidos são executados a tiros após praticar um 'arrastão' em vários bairros e fugir em carro roubado


Os criminosos foram perseguidos por dois motoqueiros e baleados no bairro Joaquim Távora, na noite de ontem. Dois morreram e um foi preso

Bandidos são executados a tiros após praticar um 'arrastão' em vários bairros e fugir em carro roubado
O carro roubado usado na fuga pelos assaltantes foi atingido por mais de 10 tiros 
Terminou em perseguição, tiroteio e morte uma sequência de assaltos a transeuntes e motoristas de automóveis e vans nos bairros de Fátima, Dionísio Torres, Aldeota e Joaquim Távora, na noite desta quinta-feira (10), na Capital.  Dois dos três bandidos que estavam praticando os roubos acabaram mortos e o terceiro, baleado, tentou socorro em um hospital, onde foi descoberto e preso pela Polícia.
O desfecho da onda de assaltos nos quatro bairros aconteceu na esquina das ruas Padre Chevalier e Ildefonso Albano, no Joaquim Távora, onde o carro roubado pelos bandidos foi alcançado por dois motoqueiros, que dispararam cerca de 15 tiros contra os ladrões.
Um dos bandidos morreu ainda dentro do automóvel, de acordo com a Polícia. O segundo, gravemente ferido, desceu do automóvel, caminhou alguns metros até tombar sem vida no cruzamento. O terceiro, também baleado, atacou o motorista de uma van e, de arma em punho, o obrigou a deixá-lo em um hospital particular situado na Avenida Visconde do Rio Branco, no bairro São João do Tauape. Contudo, foi descoberto e preso.
Roubos
O assaltante foi transferido, ainda na noite passada, para a Emergência do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde permanece sob escolta da PM. A identidade dele e a dos comparsas mortos não foram reveladas pelas autoridades.
Dentro do carro roubado que era usado pelos bandidos a Polícia encontrou várias bolsas femininas, celulares e outros objetos que, supostamente, teriam sido roubados durante a sequência  de roubos nas ruas da Capital.
O caso foi registrado no plantão do 34º DP (Centro), para onde também foi levado o carro roubado com muitas marcas de tiros, principalmente no vidro traseiro. Os corpos dos assaltantes foram encaminhados à Perícia Forense no começo da madrugada desta sexta-feira (11).  Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local do crime, acompanhou o trabalho dos peritos e deu início às investigações. 
Por FERNANDO RIBEIRO 

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