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sábado, 14 de janeiro de 2017

Mãe e padrasto mata adolescente por não aceitar a homossexualidade dele

Nesta última quarta-feira (11) a mãe e o padrasto do jovem de 17 anos foram presos após confessarem o assassinato e a suspeita é de que a mãe não aceitava a homossexualidade do garoto. Segundo informações, o corpo vítima identificada como Itaberli Lozano foi localizado em um canavial em Cravinhos (293 km de São Paulo) com o corpo carbonizado. “A mãe dele não aceitava e a gente já desconfiava porque ela não quis prestar queixa”, relatou o tio paterno do jovem. A gerente de um supermercado identificada como Tatiana Lozano Pereira de 32 anos disse que matou o filho a facadas durante uma discussão. Já o padrasto, o tratorista Alex Pereira de 30 anos disse que levou o corpo até o canavial e ateou fogo. O corpo da vítima só foi encontrado no último dia 07 de janeiro, dois dias antes da família registrar um boletim de ocorrência sobre desaparecimento do jovem. O advogado de defesa pediu à Justiça a liberdade provisória do casal e a defesa estuda ingressar com pedido de habeas corpus, alegando legítima defesa, onde a tese é de que a mãe tentou se defender do filho ao ser ameaçada por ele, e por isso acabou esfaqueando o adolescente. Segundo a acusada, nos últimos meses o filho passou a usar drogas e apresentar comportamento agressivo com a família chegando a ameaça-los. Já o tio desmente a versão dela sobre o jovem ter envolvimento com drogas. O casal deve responder por homicídio e ocultação de cadáver. Tatiana foi levada à cadeia de Cajuru (SP) e seu marido à cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP).
Adolescente foi morto e teve o corpo carbonizado
Casal foi preso e confessou o crime
Faca utilizada no crime
Repórter Cidades / Plantão Policial Jerry Mesquita

Justiça Federal aceita denúncia do MPF contra Cid Gomes por fraudes em empréstimos do BNB


A Justiça Federal, segundo o processo Nº 0807131-05.2016.4.05.8100, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), seu ex-assessor Ricardo Sérgio Farias Nogueira, conhecido como "Cunhado", a empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento Ltda e outras seis pessoas por improbidade administrativa. Os réus são acusados de envolvimento em irregularidade na concessão de empréstimo pelo Banco do Nordeste (BNB) à Corte Oito em 2014, quando Cid ainda estava à frente do Palácio da Abolição, em agosto de 2014. Agora, se Cid for condenado, poderá cumprir pena na cadeia.

A Corte Oito Gestão e Empreendimento Ltda é de propriedade de Cid Gomes (95%) e Ricardo Sérgio Farias Nogueira (5%). Após negociações com o empresário Walter Farias, do Grupo Petropolis, Cid decidiu construir um galpão em Sobral para alugar para a cervejaria Itaipava. Para viabilizar o empreendimento, recebeu um empréstimo de R$ 1,3 milhão para a obra, mesmo sem ter oferecido garantias ao BNB e tendo, segundo constatou a Justiça Federal, fraudado prazos e tido outras vantagens devido ao seu cargo de governador do Ceará.

Entre os pontos que chamaram a atenção dos investigadores do MPF, estão a velocidade para aprovação do empréstimo, mesmo a empresa nunca ter apresentado nenhum tipo de faturamento em tempo anterior e nem os balanços exigidos para essa verba; os juros aplicados sobre a transação foram de apenas 6,8% ano, muito baixo no mercado financeiro; e o banco ainda cedeu ao ex-governador o longo prazo de 18 meses para amortização da dívida. A análise de todos esses aspectos comprovou que o ex-governador cearense foi amplamente beneficiado pelo BNB.

Segundo o inquérito, instaurado com relatório da Controladoria Geral da União (CGU), o empréstimo foi concedido desrespeitando as regras para operações financeiras com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Além disso, também foram constatadas falhas no controle interno do BNB e superdimensionamento do faturamento da empresa na avaliação de crédito.

O processo vai tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal no Ceará. O juiz federal Alcides Saldanha Lima decidiu, na análise do recebimento da ação, de autoria do procurador da República Oscar Costa Filho, que os acusados responderão por atos tipificados na Lei de Improbidade Administrativa, como lesão ao erário e violação dos princípios da administração pública.

A União também será incluída, por decisão judicial, juntamento com o MPF, como parte autora da ação. Além de Cid, Ricardo e a empresa Corte Oito, figuram entre os réus cinco funcionários do banco - Acy Milhomem de Vasconcelos, Micael Gomes Rodrigues, José Welington Tomas, André Bernard Pontes Lima e Richardson Nunes de Meneses – e o então superintendente João Robério Pereira de Messias. (Colaborou Maurício Moreira)

Via Cearanews7////////////.sobral24horas.com

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