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domingo, 6 de novembro de 2016

Geração de energia por consumidores cresce 400% em 1 ano


Painéis solares usados para geração de energia em residência de Brasília (Foto: Laís Lis/G1)

O número de consumidores que geram a própria energia elétrica cresceu quase 400% no último ano. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em setembro de 2016 eles eram 5.525. No mesmo mês do ano passado, eram 1.155. Em setembro de 2014, apenas 293 consumidores geravam a própria energia.

A Aneel estima que o mercado vai continuar a crescer e, até 2024, o Brasil deverá ter 1,2 milhão de unidades produzindo eletricidade.

O sistema de mini e microgeração distribuída permite que qualquer pessoa gere energia para consumo próprio. Se houver excedente, ele pode ser jogado na rede da distribuidora, que funciona neste caso como uma bateria. Quando o consumidor precisar usar a energia da concessionária, ela será descontada desse crédito.

O consumidor tem até 60 meses para "gastar" o excedente. E é permitido descontar dele a energia consumida em outro imóvel, desde que esteja no nome da mesma pessoa.

O aumento da mini e microgeração, porém, acendeu um alerta nas distribuidoras de energia que reclamam que esses consumidores utilizam suas redes sem pagar por isso. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, o impacto hoje é pouco significativo mas, se esse tipo de geração continuar a crescer, a receita dessas empresas pode ser prejudicada.

“Da forma como está hoje, o consumidor que instala uma microgeração não paga pelo uso da rede e deixa um ônus para os outros consumidores e para as distribuidoras”, afirma.

Leite afirmou que as concessionárias esperam que a Aneel regulamente o decreto 8.828, que permite a cobrança da chamada tarifa binômia para os consumidores de baixa tensão. Essa tarifa permite separar o custo da eletricidade do custo pelo uso da rede de distribuição, chamado “custo fio”.

A Aneel informou, no entanto, que ainda não há previsão para a regulamentação da tarifa binômia. Ainda de acordo com a agência, qualquer mudança só será feita em cinco anos e, caso a tarifa pelo uso da rede de distribuição seja implantada, não poderá valer para quem já tem o sistema de microgeração instalado.

Microgeração solar

A geração solar é a mais popular entre os consumidores que optaram pela microgeração distribuída. Das 5.525 conexões, 5.437 são desse tipo. Do restante, 40 são por eólica, 26 por biogás, 15 solar/eólica, cinco hidráulica e duas por biomassa. Segundo a Aneel, 78% dessas conexões estão instaladas em residências. Juntas, elas tem potência de 51.821 quilowatts (kW).

Para o sócio da empresa Smartly Mateus de Sordi, o investimento em um sistema de geração de energia solar não compensa para qualquer pessoa. Segundo ele, é preciso ter um consumo mensal alto, equivalente a uma conta de luz de mais de R$ 500. Isso porque, além da compra do sistema, o consumidor continua pagando a tarifa mínima - em Brasília, por exemplo, ela é de R$ 55.

“Temos clientes que pagaram R$ 6 mil de energia e hoje pagam próximo ao mínimo. Para esses clientes, compensa muito. Para um projeto pequeno, o tempo de retorno é de oito anos. Para projetos maiores, é de cinco anos”, afirmou.

Segundo Sordi, um projeto de geração solar para um consumo de energia de cerca de R$ 1.000 mensais custa aproximadamente R$ 70 mil. Além de contratar a empresa que instalará as placas, o consumidor tem que pedir autorização para a concessionária de energia. Pelas regras atuais, as concessionárias têm 34 dias para atender à solicitação.

Como gerar energia solar?

Para quem se interessar em gerar a própria energia, o primeiro passo é contatar uma empresa para fazer um estudo sobre a viabilidade do sistema. A eficiência dos painéis solares depende de fatores como a região e da posição do telhado. Esses fatores interferem no tempo que o consumidor vai levar para “recuperar” o investimento.

Em geral o tempo médio é de 8 anos, mas em regiões mais ensolaradas - e onde o custo da energia é mais caro - esse tempo cai para 5 ou 6 anos, segundo informações da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Para 2023, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que 12% do consumo será atendido por meio da autoprodução de energia solar.

Hoje, em 21 estados e no Distrito Federal, quem gera energia e usa a rede da distribuidora para guardar o excedente não paga ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Entretanto, essa cobrança é feita em Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Amapá. A isenção do imposto foi articulada pelo governo e entidades do setor elétrico para tornar a microgeração mais barata.

Fonte: G1


Colisão envolvendo dois automóveis deixa vítima fatal em Santana do Cariri


Thiago Nunes da Silva, tinha 24 anos e era funcionário público. (Foto: Edson Rota)


Um jovem de vinte e quatro anos morreu vítima de uma colisão entre dois carros na noite de sábado (5) na ladeira do Pontal, estrada carroçável que liga Santana do Cariri ao distrito de Dom Leme, cidade distante 65 quilômetros de Juazeiro.

Segundo o Sargento André, comandante do destacamento de Santana do Cariri, por volta das 22h, Tiago Nunes da Silva, de 24 anos, conduzia um celta no sentido Dom Leme- Santana, chocou-se com uma S10. Ele estava na companhia de dois amigos que sofreram apenas escoriações e foram conduzidos para atendimento médico no Hospital Regional do Cariri (HRC), já Tiago Nunes, ficou preso nas ferragens; o corpo de bombeiros foi acionado para retirada do corpo que constou o óbito no local.

A caminhonete S10 era conduzida por um homem conhecido como Beto Preá que sofreu apenas escoriações. Conforme contou Beto a polícia, ele seguia para Santana do Cariri sentido Dom Leme quando o outro automóvel que vinha no sentido contrário e em alta velocidade veio a chocar-se com seu veículo, segundo Beto, tentou desviar, mas a batida foi inevitável.

A perícia forense foi acionada e o corpo de Tiago Nunes foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte para a necropsia. Thiago Nunes, era funcionário público, e muito conhecido na cidade que está consternada com o fato.

Colaborou Amaury Alencar////
.miseria.com.br

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