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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Ceará tem quase 5 mil acidentes de trabalho no primeiro semestre de 2018

O Ceará registrou, em 2018, 4.973 acidentes do trabalho em todo o estado, até esta quarta-feira (25). Fortaleza concentra 50% dos casos. O levantamento é do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, ferramenta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em 2017, foram 8.137 registros no total.

Segundo o MPT, a média é de um trabalhador acidentado a cada hora; ocorreram também 34 mortes no ano. O balanço considera apenas ocorrências registradas no INSS por meio de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), “o que sugere uma realidade ainda mais significativa de acidentes não notificados”.

Este ano, mais de R$ 2,4 bilhões em benefícios previdenciários causados por acidentes e doenças do trabalho foram gastos no Ceará, de acordo com o Ministério.

Magistrados e membros do MP querem reajuste salarial de 16,38%

Mal Cármen Lúcia assumiu a presidência da República, eis que lideranças de entidades representativas de juízes e do Ministério Público bateram, nessa quarta-feira, à porta do Palácio do Planalto, pedindo reajuste salarial. Ela está no exercício da Presidência da República porque o presidente Michel Temer cumpre agenda na África do Sul e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também viajaram para o exterior.

Presente à reunião, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, afirmou que as categorias pedem um “remanejamento” na proposta de orçamento de 2019 que contemple um reajuste de 16,38%.

O STF e o Conselho Superior do Ministério Público Federal aprovam as propostas de orçamento a serem enviadas ao Executivo. Os valores deverão ser incluídos no projeto de Orçamento da União e 2019, a ser enviado ao Congresso até 31 de agosto deste ano.

“Estamos pedindo é um remanejamento orçamentário, que abra espaço para que nós tenhamos nosso reajuste, sem qualquer aumento de gasto público, ou seja, dentro do teto [de gastos públicos]”, disse. Segundo Robalinho, o reajuste não resultaria em aumento de despesas, em razão do teto de gastos públicos. Assim, segundo ele, o reajuste seria possível com o remanejamento de valores do orçamento, por meio da redução de despesas de outras áreas.

O presidente da ANPR explicou que o percentual de 16,38% é o mesmo previsto em um projeto enviado ao Congresso em 2015 e que ainda não foi apreciado pelo Senado. Robalinho afirmou que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, já recebeu o mesmo pedido. As entidades vão procurar os demais ministros do STF para discutir o assunto.

No caso do STF, a Corte deve decidir em agosto, em sessão administrativa com data a ser marcada, sobre a proposta de orçamento de 2019.

De acordo com o Palácio do Planalto, participaram da reunião com Cármen Lúcia representantes das seguintes entidades:

Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR);
Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp);
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe);
Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT);
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra);
Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (Amagis-DF);
Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT);
Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM);

G1

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