Mesmo com alguns stands ainda sendo montados, animais chegando e vestígios materiais da reforma do Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcanti, foi dado início a 67ª Exposição Centro Nordestina de Animais e Produtos Derivados, a Expocrato. A abertura contou com shows de Eduarda Brasil, Fábio Carneirinho e, com destaque, do cantor cearense Raimundo Fagner, que voltou ao evento depois de 16 anos. Até o dia 22, mais de 50 atrações subirão no palco do evento.
Neste primeiro dia, foi possível notar algumas melhorias com a reforma do equipamento: a fluidez no trânsito, organização e circulação dentro do Parque. Foram investidos R$ 35 milhões numa área total de intervenção de 33.605,40 m². No espaço de shows, foi colocado piso intertravado e capacidade ampliada para mais de 30 mil pessoas.
O diretor da Arte Produções, Marcelo Rocha, um dos organizadores do Festival Expocrato, elogiou a reforma que, segundo ele, facilitou a logística e montagem dos equipamentos. “Uma obra maravilhosa. A população vai sentir toda diferença. Muda toda qualidade da festa”, ressalta.
Para o prefeito de Crato, José Ailton Brasil, com o novo parque reformado, a Expocrato 2018 será a maior festa de todos os tempos. “Agora terá um divisor de águas: antes de 2018 e depois de 2018, com novo parque estruturado, requalificado e com novo aspecto, agora é o mais moderno do interior do Nordeste e teremos a maior festa”, destacou.
A obra também incluiu novas edificações como a Administração do Parque, dormitório para os tratadores (144 camas), instalações sanitárias, nova arquibancada, edifício para entidades, centro de manejo, marquises polivalentes, restaurantes, museu, área para artesanato, engenho, e renovação dos pavilhões existentes e toda a parte viária e de currais nova. São 4.434,30 m² de reformas de construções existentes e um acréscimo de 11.137,50m² em novos edifícios.
DN Online
Número de mulheres assassinadas no Ceará cresce 91% no 1º semestre
Nos seis primeiros meses de 2018, 229 mulheres foram assassinadas no Ceará, um aumento de 91% em comparação com o mesmo período de 2017, quando o número de homicídios contra mulheres chegou 122.
Em Fortaleza, o número cresceu de 39 mulheres assassinadas no ano passado para 109, este ano, o que representa um crescimento de 279,5% no período. Os dados fazem parte do Boletim do Instituto Maria da Penha, divulgado na última sexta-feira (13).
O estudo mostra, também, um aumento no número de mulheres mortas em chacinas. No primeiro semestre de 2017, as mulheres eram 10,7% do total de pessoas vítimas de chacina no Ceará; no período de 2018, elas representavam 28,2% das vítimas desse tipo de crime.
Os números são bem maiores que o percentual de mulheres assassinadas no Ceará em 2017 e 1º semestre de 2018 (7,03% e 9,88%, respectivamente).
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