O dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibersegurança, identificou um novo golpe que está circulando pelo WhatsApp, oferecendo até 20GB de internet grátis por até 60 dias para usuários de qualquer operadora de telefonia móvel. Os cibercriminosos se aproveitam do fato de 69% da população brasileira se conectar à internet via smartphone, segundo dados do IBGE, para atraírem a atenção da população e, com isso, têm conseguido a marca de mais de 45 acessos por minuto à página do golpe, chegando a 2.600 acessos bloqueados pelo app dfndr security somente na primeira hora.
Ao clicar no link, o usuário é direcionado para uma página na qual ele é informado que foi selecionado para ganhar até 20GB de internet e apresenta, ainda, um número fictício de quantidade de pacotes grátis disponíveis para habilitação. Nesta página, o usuário é orientado a responder três perguntas: “Quantos dias de internet gratuita você deseja ativar?”; “Quantos GB você gostaria de receber de sua operadora?”; “Qual rede você gostaria de ativar?”. Após responder à última pergunta, a pessoa é informada que, para ativar o pacote gratuito de até 20GB de internet, ela deverá compartilhar com três amigos e grupos de WhatsApp. Após o compartilhamento, a suposta oferta de internet móvel estaria disponível em até cinco minutos para o usuário. No entanto, ao invés disso, surge uma página de alerta no celular da vítima informando supostos problemas no celular e orientando o download de aplicativos maliciosos.
“A internet se democratizou no Brasil por meio do celular e esta semana a pesquisa TIC Domicílios divulgou que praticamente metade da população brasileira se conecta exclusivamente pelo celular. Com isso, os cibercriminosos se aproveitam do contexto e da necessidade do brasileiro de se manter conectado para tentar atrair suas vítimas. Que usuário não gostaria de receber gratuitamente 20GB de internet por dois meses? No entanto, é justamente por ser uma promoção muito atrativa que as pessoas devem desconfiar”, alerta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Para não cair em ameaças como essa, Emilio afirma que é preciso adotar medidas de segurança, como sempre checar se o link é verdadeiro ou não, o que pode ser feito aqui, utilizar soluções de segurança que disponibilizam a função anti-phishing entrar em contato pelos canais oficiais das empresas, e sempre desconfiar de mensagens que pedem para realizar o compartilhamento com amigos para ganhar alguma coisa.
Ao clicar no link, o usuário é direcionado para uma página na qual ele é informado que foi selecionado para ganhar até 20GB de internet e apresenta, ainda, um número fictício de quantidade de pacotes grátis disponíveis para habilitação. Nesta página, o usuário é orientado a responder três perguntas: “Quantos dias de internet gratuita você deseja ativar?”; “Quantos GB você gostaria de receber de sua operadora?”; “Qual rede você gostaria de ativar?”. Após responder à última pergunta, a pessoa é informada que, para ativar o pacote gratuito de até 20GB de internet, ela deverá compartilhar com três amigos e grupos de WhatsApp. Após o compartilhamento, a suposta oferta de internet móvel estaria disponível em até cinco minutos para o usuário. No entanto, ao invés disso, surge uma página de alerta no celular da vítima informando supostos problemas no celular e orientando o download de aplicativos maliciosos.
“A internet se democratizou no Brasil por meio do celular e esta semana a pesquisa TIC Domicílios divulgou que praticamente metade da população brasileira se conecta exclusivamente pelo celular. Com isso, os cibercriminosos se aproveitam do contexto e da necessidade do brasileiro de se manter conectado para tentar atrair suas vítimas. Que usuário não gostaria de receber gratuitamente 20GB de internet por dois meses? No entanto, é justamente por ser uma promoção muito atrativa que as pessoas devem desconfiar”, alerta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Para não cair em ameaças como essa, Emilio afirma que é preciso adotar medidas de segurança, como sempre checar se o link é verdadeiro ou não, o que pode ser feito aqui, utilizar soluções de segurança que disponibilizam a função anti-phishing entrar em contato pelos canais oficiais das empresas, e sempre desconfiar de mensagens que pedem para realizar o compartilhamento com amigos para ganhar alguma coisa.
Fumantes passivos possuem 30% a mais de chance de desenvolver câncer de pulmão
Neste domingo (29), é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Fumo. A data serve para conscientizar tanto os fumantes, quanto aqueles que convivem com pessoas que fumam. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil conta com cerca de 21 milhões de fumantes.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, há aproximadamente dois bilhões de pessoas que estão no grupo de fumantes passivos no mundo. Quando o cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto. O grande problema é que isso afeta quem está em volta, que é o fumante passivo.
A OMS estima também que o contingente de indivíduos expostos ao problema chega a ser de 14,5 milhões de pessoas no Brasil. A oncologista Mariana Laloni alerta que esses fumantes passivos tem 30% de chance a mais de desenvolver câncer de pulmão.
“O cigarro aumenta em 30 vezes a chance de câncer de pulmão. A gente pode ir abandonando o cigarro. A pessoa que fuma vai sentir melhora em questões de minutos, horas, dias, a mudança do paladar, a capacidade pulmonar de conseguir fazer caminhadas. A sensação de melhora é muito rápida. Então, a conscientização de que o cigarro é um hábito de vida muito nocivo à saúde é muito importante.”
Segundo a diretora de doenças e agravos não transmissíveis e promoção da saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, a restrição do uso do cigarro em lugares públicos e o aumento do preço do cigarro fizeram com que reduzisse o número de fumantes no país.
“Essa desconstrução, também do cigarro como coisa boa, vem junto com esse processo de restrição do uso do cigarro e dos lugares de fumantes. Recentemente, um impacto importante foi causado pelo aumento do preço do cigarro. Isto fez cair o consumo de cigarro neste grupo, especialmente, que é o de menor poder aquisitivo e também fez cair o consumo entre aqueles que a gente chama de grandes fumantes, aqueles que fumam mais de 20 cigarros por dia.”
O diretor técnico do Instituto de Câncer de Brasília, Gustavo Gouveia, conta que os tipos de fumo existentes vêm da mesma planta, que é tabaco. O que muda é a forma de utilizá-lo.
“A forma mais comum é por combustão, inalação da fumaça e aí nós temos os cigarros, os cachimbos, o charuto, o cigarro de palha; mais recentemente, aqui no Brasil, o narguilé tem sido muito utilizado; e a forma inalatória do pó de tabaco, que é o rapé, muito pouco utilizado atualmente; e mais raro ainda, gente que masca o fumo cru, aquele chamado fumo de rolo. E eles fazem mal à saúde porque o cigarro, o tabaco, contém uma gama muito grande de substâncias tóxicas, a maioria cancerígenas, perto de cinco mil substâncias conhecidas atualmente.”
Estudos do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, apontam que o Brasil tem prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões com o tabagismo. Desse total, R$ 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, há aproximadamente dois bilhões de pessoas que estão no grupo de fumantes passivos no mundo. Quando o cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto. O grande problema é que isso afeta quem está em volta, que é o fumante passivo.
A OMS estima também que o contingente de indivíduos expostos ao problema chega a ser de 14,5 milhões de pessoas no Brasil. A oncologista Mariana Laloni alerta que esses fumantes passivos tem 30% de chance a mais de desenvolver câncer de pulmão.
“O cigarro aumenta em 30 vezes a chance de câncer de pulmão. A gente pode ir abandonando o cigarro. A pessoa que fuma vai sentir melhora em questões de minutos, horas, dias, a mudança do paladar, a capacidade pulmonar de conseguir fazer caminhadas. A sensação de melhora é muito rápida. Então, a conscientização de que o cigarro é um hábito de vida muito nocivo à saúde é muito importante.”
Segundo a diretora de doenças e agravos não transmissíveis e promoção da saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, a restrição do uso do cigarro em lugares públicos e o aumento do preço do cigarro fizeram com que reduzisse o número de fumantes no país.
“Essa desconstrução, também do cigarro como coisa boa, vem junto com esse processo de restrição do uso do cigarro e dos lugares de fumantes. Recentemente, um impacto importante foi causado pelo aumento do preço do cigarro. Isto fez cair o consumo de cigarro neste grupo, especialmente, que é o de menor poder aquisitivo e também fez cair o consumo entre aqueles que a gente chama de grandes fumantes, aqueles que fumam mais de 20 cigarros por dia.”
O diretor técnico do Instituto de Câncer de Brasília, Gustavo Gouveia, conta que os tipos de fumo existentes vêm da mesma planta, que é tabaco. O que muda é a forma de utilizá-lo.
“A forma mais comum é por combustão, inalação da fumaça e aí nós temos os cigarros, os cachimbos, o charuto, o cigarro de palha; mais recentemente, aqui no Brasil, o narguilé tem sido muito utilizado; e a forma inalatória do pó de tabaco, que é o rapé, muito pouco utilizado atualmente; e mais raro ainda, gente que masca o fumo cru, aquele chamado fumo de rolo. E eles fazem mal à saúde porque o cigarro, o tabaco, contém uma gama muito grande de substâncias tóxicas, a maioria cancerígenas, perto de cinco mil substâncias conhecidas atualmente.”
Estudos do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, apontam que o Brasil tem prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões com o tabagismo. Desse total, R$ 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário