Denis César Barros Furtado, 45, foi levado para delegacia na Barra da Tijuca, no Rio, onde passou a noite preso, acusado de homicídio doloso
O médico Denis César Barros Furtado, de 45 anos, foi preso em um centro empresarial na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A mãe do médico, Maria de Fátima Furtado, também foi presa.
Conhecido como "Dr. Bumbum", Denis Furtado estava foragido sob a acusação de homicídio doloso, porque a paciente Lilian Calixto morreu durante um procedimento estético realizado na cobertura do profissional, na zona oeste do Rio.
Segundo a Polícia Militar informou, policiais do setor de inteligência efetuaram a prisão. O médico foi encaminhado para a 16ª DP, na Barra da Tijuca.
A prisão temporária foi pedida pelos crimes de homicídio doloso duplamente qualificado e associação criminosa. Se for condenado, o médico poderá pegar até 36 anos de prisão.
Cassado no DF - Após a repercussão da morte da bancária, Furtado não poderá mais exercer a profissão em Brasília. Ele teve o exercício profissional cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).
De acordo com o CRM, o médico era alvo de um processo ético-profissional devido a outras irregularidades. Segundo o órgão, os motivos da cassação não podem ser divulgados por "sigilo processual". As infrações de Denis Furtado eram investigadas pelo conselho regional do DF desde março de 2016. Essa medida, porém, foi suspensa três meses depois pela Justiça Federal em Brasília. A decisão de cassar o registro profissional de Furtado será submetida ao Conselho Federal de Medicina e ele poderá recorrer da medida.
Sem armas, 646 novos policiais civis cearenses vão receber salário sem trabalhar
A formatura dos novos policiais civis ocorreu há um mês e até agora eles não receberam suas armas
Uma grave denúncia circula nas redes sociais envolvendo novamente o setor da Segurança Pública do Estado do Ceará. Por falta de armas, cerca de 560 policiais civis (inspetores e escrivães) recém-empossados pelo governador Camilo Santana (PT) estão impedido de exercer suas atividades de rua. Sem armas para sua defesa pessoal e para enfrentar a bandidagem, os policiais foram orientados pela direção da instituição a permanecerem em casa até que as armas sejam compradas. Até lá, receberão salários sem trabalhar.
A ordem para que os novos policiais fiquem apenas “à disposição” de seus respectivos departamentos foi assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Everardo Lima, que seguiu determinação do secretário da Segurança, delegado André Costa, e este, do governador Camilo Santana.
O ofício de Everardo Lima, de número 754/2018-GDGPC, foi reproduzido pelos diretores dos departamentos de Polícia do Interior/DPI (Norte e Sul), de Polícia Metropolitana (DPM) e de Polícia Especializada (DPE). A ordem é para “os novos policiais civis, recém-empossados, exercerão suas atividades, em delegacias, somente após o recebimento do devido armamento”, ressalta o documento.
Ociosos - Desse modo, 372 novos inspetores e 188 escrivães ficarão em casa recebendo salários do estado sem trabalhar. O documento não se refere aos novos 86 delegados que também foram empossados no cargo no último dia 20 de junho.
Enquanto o estado paga salários para um efetivo policial que não pode trabalhar por falta de armamento, as delegacias de Polícia da Capital e da Região Metropolitana, além dos departamentos e divisões, acumulam milhares de inquéritos policiais que apuram crimes de toda a ordem, principalmente, casos de furtos, roubos e assassinatos. Entre os dias 1º de janeiro e 19 de julho, o Ceará já registrou 2.779 homicídios, latrocínios e lesões corporais que resultaram em óbito, os chamados Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs).
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