O jovem de 18 anos suspeito de estuprar a própria mãe na frente da irmã de 11 anos em Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns na segunda-feira (23), prestou depoimento e confessou o crime. De acordo com a delegada Thatianne Macêdo, a mãe, de 48 anos, relatou que o filho chegou em casa embriagado e já foi ameaçando-a com uma faca. Após isso, ele a constrangeu e a obrigou a manter relações sexuais com ele.
“A violência sexual aconteceu de diversas formas possíveis e imagináveis, todos os atos sexuais presenciados por uma criança de 11 anos de idade”, disse a delegada.
Segundo a Polícia Civil, a vítima teria fugido com os filhos de uma cidade no estado de Alagoas há três anos. Na delegacia, a mulher falou que se mudou para Pernambuco com o intuito de proteger o filho, que quando adolescente se envolveu com a criminalidade.
"A mãe, para proteger a própria vida do filho, deixou parentes, amigos, familiares, a terra natal, vindo buscar refúgio aqui em Águas Belas, em Pernambuco. E ela mesma foi vítima do próprio filho", relatou a delegada.
Entenda o caso
Um jovem de 18 anos estuprou a própria mãe, de 48, na frente da irmã de 11 anos no bairro São Sebastião, em Águas Belas, no Agreste de Pernambuco.
De acordo com a Polícia Militar, a mulher procurou a polícia e informou que o filho aparentava estar sob influência de drogas quando o crime aconteceu.Conforme a mãe, ela teria pedido para o jovem fazer silêncio, como ele não aceitou a reclamação, ameaçou a mulher com uma faca, imobilizou a vítima e praticou o estupro.
Depois do ocorrido, a mãe fugiu de casa junto com a filha e se escondeu em um matagal. A mulher estava em estado de choque e passou por atendimento médico.
Fonte: G1
População do Ceará ultrapassa os 9 milhões de habitantes
O Estado segue a tendência nacional de crescimento lento nos últimos anos. Entre 2017 e 2018 foram registrados 57 mil habitantes a mais no Ceará.
A população cearense cresce de forma cada vez mais lenta nos últimos anos. É o que revela a projeção populacional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (25). A estimativa do órgão é que em 2018 o Ceará atingiu a marca de 9.076.426 de habitantes, se mantendo como o 8º Estado mais populoso do Brasil. No entanto, a projeção, baseada em probabilidades estatísticas, também aponta que a população cearense atingirá seu limite em 24 anos (2043), estimado em 9.795.742. Após isto, a tendência é de redução do número de habitantes no Estado.
O crescimento de habitantes no Ceará entre 2017 e 2018 foi de 0,63%. Em números absolutos isto significa o incremento de 57.662 habitantes no Estado de um ano para o outro. No período anterior, entre 2016 e 2017, essa variação foi de 0,62%. A população cearense é superada em quantidade pela de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Os motivos para a redução populacional estimada para 2043, segundo o IBGE, é a redução da taxa de fecundidade e o saldo migratório negativo, pois, apesar de ser um movimento cada vez mais lento, o Ceará ainda registra saída de habitantes rumo a outros estados.
O aumento da população entre 2017 e 2018 no Estado é menor que a registrada no Brasil, pois conforme a projeção populacional, o percentual de ampliação demográfica no país, nesse intervalo de tempo, foi de 0,81%. Conforme os dados do IBGE, o Brasil, em 2018, registrou 208.494.900 de habitantes, uma diferença de 1.690.159 pessoas registradas, entre 2017 e 2018.
No limite nacional, Brasil deve atingir o ápice populacional em 2047, quando terá 233.233.670 de habitantes e a partir de então será iniciada a redução populacional. Outros estados do Nordeste também atingirão limite populacional antes do Ceará, são eles Piaui em 2032 e Bahia, em 2035.
Projeção ajuda na definição de distribuição de recursos
Segundo o IBGE, a “Projeção de População” é um cálculo demográfico das 27 unidades da federação, por idades (de zero a 90 anos ou mais), ano a ano, de 2010 a 2060. O levantamento, explica o IBGE, segue métodos demográficos recomendados pela Divisão de População das Nações Unidas.
A estimativa populacional, além de ser referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos, subsidiar a formulação de políticas públicas é também um dos parâmetros usado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. A divulgação anual dessa projeção cumpre o artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013. (Diário do Nordeste)
Nenhum comentário:
Postar um comentário