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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Um em cada três estabelecimentos do campo no Ceará usa agrotóxico

Dos mais de 390 mil estabelecimentos agrícolas do Ceará, 128 mil (um terço do total) admitem fazer o uso de agrotóxico na produção, conforme o Censo Agropecuário, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros 11 mil pontos de produção afirmaram que não precisaram usar agrotóxico no período da pesquisa, em 2017; e 251 não fazem uso.

Os números mostram que a área total ocupada no Ceará reduziu desde 1975, devido ao êxodo de parte da população, que migrou do campo para os espaços urbanos.

No mesmo período, graças ao avanço tecnológico e de técnicas de plantio e colheita, a produção de alimentos cresceu em todo o estado.

G1

Consumo de entorpecentes pode interferir na fertilidade feminina e masculina

De acordo com dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% da população adulta mundial sofre com a infertilidade. Além de doenças que afetam o sistema reprodutor, o uso de drogas lícitas e/ou ilícitas, pode causar problemas de fertilidade tanto em homens quanto em mulheres.

“As drogas são responsáveis por uma parcela considerável dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa, pois cada uma dessas substâncias tem seus efeitos e prejuízos em particular, e esses resultados, não são apenas encontrados no uso de drogas mais agressivas como cocaína, heroína e ecstasy, mas também para maconha, tabaco, álcool e anabolizantes”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

Dr. Renato ainda ressalta que em grande parte dos casos, o quadro de infertilidade é reversível. No entanto, cada caso deve ser analisado por um profissional para definir o melhor tratamento. “Dependendo do caso, torna-se necessário recorrer às técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro”, aconselha.

Abaixo, confira como cada substância atua no sistema reprodutor masculino e feminino:

Álcool

Nos homens, o álcool reduz os níveis de testosterona, bem como a qualidade e a quantidade do espermatozoide, pois as células produtoras de testosterona atrofiam e há uma diminuição dos hormônios masculinos. Além disso, pode afetar o desejo sexual e levar o indivíduo à impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Já nas mulheres, o álcool pode dificultar a produção hormonal feminina, alterar a libido, interferir na ovulação ou na qualidade dos gametas.

Maconha

Afetando o sistema reprodutor de seus usuários, a maconha também reduz a quantidade de espermatozoides e o volume de sêmen. Quando depositados na cavidade uterina, os espermatozoides tendem a perder força antes mesmo de se aproximar do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação. Nas mulheres, diminui a libido e produção hormonal, alterando o número e qualidade dos óvulos.

Cocaína, heroína, crack e ecstasy

Podem levar a danos importantes como infertilidade, se usadas por tempo prolongado. Em mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar. Nos homens, costumam reduzir a libido e aumentar o número de espermatozoides defeituosos.

Anabolizantes

Outra droga que pode afetar a fertilidade permanentemente são os anabolizantes. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso pode diminuir a produção de sêmen e aumentar a quantidade de espermatozoides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteroides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação. Com informações do Diário do Nordeste.

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