Antônio Carlos, à esquerda, foi confundido com o suspeito do crime, à direita, segundo a família
A Justiça autorizou a libertação de Antônio Carlos Rodrigues Júnior, de 43 anos, preso porque a polícia achou que ele era parecido com um ladrão. Entre as semelhanças listadas, a polícia chegou a mencionar que os dois usavam óculos escuros. O verdadeiro assaltante já estava até preso e a delegacia não sabia.
Antonio Carlos foi detido há uma semana na casa dele, na Glória, por policiais que fizeram a identificação do suposto criminoso por fotos em redes sociais. O crime é o assalto ao Consulado da Venezuela, no Rio, no início de junho.
Os investigadores da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo apontaram, no pedido de prisão, uma suposta semelhança de Antônio Carlos com o bandido que aparecia nas imagens do assalto.
Os argumentos utilizados pela polícia chamaram a atenção da família. O relatório afirma que os dois tinham semelhança "na cor da pele, no formato do nariz e no formato da cabeça". O relatório dizia, ainda, que "ambos são carecas, têm orelhas grandes, pontudas e voltadas para fora". Os agentes também ressaltaram uma "forte semelhança" entre os dois quando usavam óculos escuros.
Apesar disso, a consulesa da Venezuela reconheceu em um primeiro momento Antônio Carlos como um dos assaltantes. A família dele, revoltada, começou a investigar por conta própria. E descobriu que o verdadeiro bandido já estava até preso, em Bangu. Antonio Carlos tem 43 anos. Trabalha como motorista de aplicativo. Tem um filho e um neto.
Outro caso - A família de Eduardo Nery vive angústia parecida com a de Antônio Carlos. Ele também está preso em Benfica há nove dias. O técnico de áudio foi detido ao desembarcar no aeroporto internacional do Rio, depois de viver um ano na Irlanda.
A família diz que o mandado de prisão era por um estelionato, cometido há mais de 15 anos, em Minas Gerais e acredita que o mecânico teve documentos falsificados. A família já moveu uma ação pedindo que ele seja liberado.
Conheça a história da ex-catadora de lixo que está na segunda graduação
O antigo lixão do Jangurussu, em Fortaleza, foi o local de trabalho de Lilian Teixeira por muitos anos. A rotina era catar o sustento da família dentro dos sacos plásticos que os caminhões descarregavam todos os dias no aterro.
Mas foi também por meio do lixo que a vida da Lilian Teixeira começou a mudar. A catadora buscou novas oportunidades, lembrou dos conselhos de mãe e se dedicou aos estudos.
Ela prestou vestibular para Pedagogia, obteve boa nota e conseguiu bolsa de 50% na faculdade. Mas Lilian não parou por aí. Também fez seleção para o Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Materiais Recicláveis. Hoje é presidente da Rede Ceará de Catadores.
Pensando na nova carreira, decidiu fazer uma segunda faculdade: de Assistência Social. “Eu posso muito mais que ensinar, posso viabilizar direitos para a minha categoria e minha comunidade”, afirma com orgulho. Com informações do Tribuna do Ceará.
Mas foi também por meio do lixo que a vida da Lilian Teixeira começou a mudar. A catadora buscou novas oportunidades, lembrou dos conselhos de mãe e se dedicou aos estudos.
Ela prestou vestibular para Pedagogia, obteve boa nota e conseguiu bolsa de 50% na faculdade. Mas Lilian não parou por aí. Também fez seleção para o Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Materiais Recicláveis. Hoje é presidente da Rede Ceará de Catadores.
Pensando na nova carreira, decidiu fazer uma segunda faculdade: de Assistência Social. “Eu posso muito mais que ensinar, posso viabilizar direitos para a minha categoria e minha comunidade”, afirma com orgulho. Com informações do Tribuna do Ceará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário