O litro da gasolina ultrapassou, impressionantemente, o valor de R$ 5 no Interior do Ceará. A cidade que apresentou os novos valores, na tarde desta quarta-feira (23), foi Viçosa do Ceará, na região Norte. A informação é do Diário do Nordeste.
Dois postos de combustíveis tiveram os preços reajustados na cidade: o posto de combustível Rennie, com R$ 5,02 o litro e o posto de combustível Oliveira, com R$ 5,04 o litro.
Em Fortaleza, alguns postos de combustíveis apresentaram aumento de R$ 0,30, chegando a R$ 4,89.
O valor do combustível tem aumentado em decorrência da nova política de preços da Petrobras, que agora repassa a variação do combustível com base na cotação internacional. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o diesel subiu 15,9%.
Desde segunda-feira (21), os caminhoneiros fazem protestos pelo país contra o aumento do combustível. No Ceará, houve protesto no Anel Viário e na BR-116. Nesta quarta (23), os caminhoneiros de reboque realizaram carreata pelas ruas de Fortaleza.
Dois postos de combustíveis tiveram os preços reajustados na cidade: o posto de combustível Rennie, com R$ 5,02 o litro e o posto de combustível Oliveira, com R$ 5,04 o litro.
Em Fortaleza, alguns postos de combustíveis apresentaram aumento de R$ 0,30, chegando a R$ 4,89.
O valor do combustível tem aumentado em decorrência da nova política de preços da Petrobras, que agora repassa a variação do combustível com base na cotação internacional. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o diesel subiu 15,9%.
Desde segunda-feira (21), os caminhoneiros fazem protestos pelo país contra o aumento do combustível. No Ceará, houve protesto no Anel Viário e na BR-116. Nesta quarta (23), os caminhoneiros de reboque realizaram carreata pelas ruas de Fortaleza.
Temer pede trégua a caminhoneiros até decisão final sobre preço dos combustíveis
O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (23),que pediu “trégua” de dois ou três dias aos caminhoneiros para encontrar uma “solução satisfatória” sobre o preço dos combustíveis.
Temer deu a declaração após participar de um evento no Palácio do Planalto. Enquanto ele falava com a imprensa, acontecia, também no palácio, uma reunião da Casa Civil com representantes de caminhoneiros.
Caminhoneiros têm feito atos em todos o país há três dias contra o aumento no preço do diesel. A Petrobras já anunciou que a política de reajustes não mudará.
“Desde domingo, estamos trabalhando nesse tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, e tentando encontrar uma solução que facilite a vida dos caminhoneiros”, afirmou o presidente.
“Até estou solicitando e pedi que nesta reunião [na Casa Civil, entre representantes do governo e dos caminhoneiros] se solicite uma espécie de trégua para que, em dois ou três dias, possamos encontrar uma solução satisfatória para os caminhoneiros e para o povo brasileiro”, completou.
Diante da paralisação dos caminhoneiros, o governo anunciou nesta terça (22) um acordo com o Congresso Nacional para eliminar um dos tributos que incidem sobre o diesel quando o Poder Legislativo aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento das empresas – a votação ainda não tem data confirmada.
Na prática, se Câmara e Senado aprovarem a proposta da reoneração, a União terá aumento nas receitas e, em troca, irá zerar a Cide que incide sobre o diesel. Segundo o Ministério da Fazenda, a atual alíquota do tributo representa R$ 0,05 por litro do diesel.
Confederação dos Transportadores
Após a reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casimiro (Transportes), o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que o governo não apresentou uma proposta concreta.
O encontro, de acordo com a Casa Civil, reuniu 10 entidades nesta quarta. Segundo Diumar Bueno, ficou acertada uma nova reunião nesta quinta (24), também no Palácio do Planalto.
“O governo não ofereceu nada até agora. A proposta foi pedir um prazo para nós para que eles se posicionem amanhã [quinta, 24] às 14h”, disse o presidente da CNTA.
Ainda de acordo com o presidente da entidade, os ministros na reunião explicaram a “impossibilidade” de atender às reivindicações da categoria.
Sobre a possível eliminação da Cide sobre o diesel, Bueno declarou: “Isso só é insuficiente, porque isso representa R$ 0,05 no preço, se for passado para as bombas”.
Com informações do G1.
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