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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Polícia Civil encontra ossada de mais duas pessoas na zona rural de Iguatu

Depois de um trabalho de investigação amplo, a Polícia Civil encontrou nesta quarta-feira (30), mais duas ossadas de pessoas que estavam desaparecidas há vários meses. Os cadáveres foram localizados no sítio Canto, distrito de Suassurana, na mesma localidade onde foi encontrado enterrado o corpo do estudante de Serviço Social Jheyenderson de Oliveira Chavier, na quarta-feira (23).

Gleudson Dantas Barros, preso no dia 18, suposto líder religioso, é suspeito de matar quatro pessoas que confrontavam as ideias do culto que ele praticava, conforme afirmou o delegado regional de Polícia Civil de Iguatu, Jerffison Pereira. Segundo a polícia, Gleudson assumiu a participação nos crimes.

Nesta terça-feira (29, uma ossada havia sido encontrada no mesmo local, e segundo o delegado Marcos Sandro Nazaré, é quase certeza de que o corpo seja do jovem Mikael de Souza Melo, desaparecido em outubro de 2017.

Ainda segundo o delegado, existem fortes suspeitas de que as duas ossadas encontradas na manhã desta quarta-feira sejam de uma jovem de 17 anos, identificada por Anne Jaqueline Silva, natural de Irapuan Pinheiro, que estava desaparecida desde junho do ano passado. "O outro cadáver seria da pessoa conhecida por Francisco Diassis Rodrigues de Lima, vulgo Vilmar, e essa certeza só teremos após a realização do exame de DNA, que será realizado em Fortaleza", disse.

Os principais suspeitos dos crimes, Gleudson Dantas Barros, de 29 anos, e Roberto Alves da Silva, de 40 anos, estão presos na Delegacia Regional de Iguatu e foram ouvidos novamente. Na manhã desta quarta-feira, a dupla esteve na localidade e apontou os locais onde teria sido sepultado os corpos das vítimas. Entre a cozinha e o quarto da casa onde morava o suspeito Roberto da Silva, a polícia encontrou a ossada que tudo indica ser da jovem Anne Jaqueline.

Segundo a polícia, o outro suspeito de envolvimento nos crimes, o jovem Sâmio Bessa, morreu na manhã desta última  terça-feira (29), após praticar suicídio na cidade de Irapuan Pinheiro. De acordo com informações, ele era namorado da jovem Anne Jaqueline e seria o principal suspeito da execução do estudante Jhey Oliveira, morto com um tiro na nuca.

Durante entrevista concedida a imprensa, no início da noite desta quarta-feira, o delegado de Polícia Civil Marcos Sandro negou que possam existir mais corpos sepultados no local. Para o delegado, a reconstituição do crime, com a presença dos suspeitos no local, foi peça essencial para elucidação do caso. Com informações do Iguatu Noticias.

Governo divulga número para caminhoneiros denunciarem abusos na greve

O governo divulgou na tarde de hoje (30),um número de telefone para os caminhoneiros denunciarem comportamentos abusivos de grevistas nas estradas. Eles podem contatar as autoridades via whatsapp caso estejam sendo impedidos por grevistas de seguir viagem. O número é o (61) 99154-4645. A iniciativa foi anunciada mais cedo pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em entrevista coletiva realizada no Palácio do Planalto.

“As pessoas poderão nos mandar registros de quem são esses criminosos que estão cometendo violências. No caso dos que estão sendo ameaçados e coagidos, repassaremos para as polícias para que possam, na medida do possível, se descolocar até o local”, disse. E completou: “Na forma de lei, vamos punir com rigor”.

Desde segunda-feira (28) governo deu por encerradas as negociações com os grevistas e entende que as entidades representantes da categoria já aceitaram o acordo e se desmobilizaram. No entendimento do governo, os caminhoneiros ainda parados o fazem por questões políticas, e não trabalhistas.

O governo negociou dois acordos com os caminhoneiros, o último deles fechado pelo presidente Michel Temer no domingo passado. Temer acordou com a categoria uma redução maior por mais tempo: R$ 0,46 a menos nas bombas por 60 dias, além do fim da cobrança por eixo suspenso em todo território nacional, dentre outros pontos. Na última quinta-feira (24) o governo já havia fechado acordo, em 12 itens. Com informações da Agência Brasil.

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