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sábado, 26 de maio de 2018

Governo assegura que águas do São Francisco chegam em agosto

Os canteiros de obras do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco já estão com turnos 24 horas. A ampliação dos serviços vai assegurar a chegada das águas do ‘Velho Chico’ ao Ceará no mês de agosto. Hoje, mais de 1.000 trabalhadores estão em campo. O processo de mobilização seguirá até o final de junho, quando o trecho atingirá pico máximo de produtividade, com 3.000 profissionais.
Diversas frentes de serviço estão atuando simultaneamente no trecho, que possui 140 quilômetros de extensão. Todo o Eixo Norte já está com 96% de conclusão. A previsão é finalizar a terceira estação de bombeamento dessa parte da obra, no final do mês de junho. A estrutura vai impulsionar as águas a 90 metros de altura, o equivalente a um prédio de 30 andares. As demais etapas (2N e 3N) do Eixo Norte estão em fase final de conclusão.
Mais de 7 milhões de pessoas em 223 municípios nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte serão beneficiados com a conclusão do Eixo Norte. Deste total, 4,5 milhões de habitantes fazem parte da Região Metropolitana de Fortaleza.

'A greve é consequência do desconcerto geral do país', diz OAB

Foto: OAB

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, disse nesta sexta-feira, 25, que "a greve dos caminhoneiros é consequência do desconcerto geral do País, agravado pela política abusiva de preços dos combustíveis". Em nota pública, a principal e mais influente entidade da Advocacia sustenta que "as altas constantes têm prejudicado todo o sistema produtivo e o cotidiano dos cidadãos". "A adoção dessa política, sem levar em conta seus efeitos sociais, inviabilizou a atividade dos responsáveis pela quase totalidade do abastecimento no País", afirma a OAB. Para Lamachia, "o direito à livre manifestação não comporta o sufocamento de outros direitos, como o de ir e vir e o de ter acesso à saúde, alimentação e segurança". "Na mesma linha, deve o governo lidar com a situação de forma a não agravar a tensão social nem as ofensas aos direitos fundamentais." A OAB recomenda ao governo que "diante das graves consequências já em curso, impõe-se, por parte do governo, que vá além de um simples pedido de trégua aos grevistas ou que se valha tão somente de medidas repressivas". "Desobstruir as estradas e normalizar o abastecimento é necessário, mas sem que a essência do protesto seja levada em conta, apenas aprofundará a crise."


por Julia Affonso e Luiz Vassallo | Estadão Conteúdo

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