Desde terça-feira (22), dia seguinte ao início da paralisação de caminhoneiros em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) emitiu 349 multas por obstrução de via, que juntas somam R$ 1,77 milhão em infrações.
Ontem (25), uma liminar no STF estipulou também que sejam aplicadas multas de R$ 100 mil por hora a entidades e R$ 10 mil por dia a motoristas que atuarem em bloqueios de rodovias.
Entidades como a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCam) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) disseram, no entanto, não terem recebido informações sobre a aplicação de multas contra si ou contra motoristas nas estradas, apesar de manterem contato constante com seus filiados paralisados.
Segundo a PRF, a grande maioria das multas são relativas ao artigo 253-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê como infração gravíssima “usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre ela”.
De acordo com balanço divulgado pela PRF na manhã de hoje (26), sexto dia de paralisação dos caminhoneiros, 544 dos 596 pontos de bloqueio nas rodovias registrados haviam sido liberados.
Agência Brasil
Aeroporto e postos de Fortaleza recebem combustível
Com o fim da manifestação no Porto do Mucuripe, neste sábado (26), caminhões carregados com combustível saíram da base de tancagem escoltados por policiais e abasteceram parte do estoque do Aeroporto de Fortaleza e também de postos da capital e interior. A Fraport informou que recebeu quatro carretas com combustível, porém segue operando com nível de reserva.
Motoristas de aplicativo e caminhoneiros fechavam, desde quinta-feira (24), os acessos ao cais do Porto do Mucuripe. Os caminhões só deixaram o local depois de um acordo entre manifestantes e a Polícia Rodoviária Federal do Ceará (PRF-CE). O Ceará registra protestos contra aumento do combustível desde segunda-feira, com bloqueio nas rodovias do estado.
Conforme a empresa administradora do aeroporto de Fortaleza, o reabastecimento é suficiente para que as operações sigam até a madrugada deste domingo (27). “Informações sobre alterações de itinerários e cancelamentos deverão ser obtidas diretamente com as companhias aéreas”, informou, em nota, a Fraport.
Já o vice-presidente do Sindipostos, Paulo Sérgio Pereira, comentou que, pelo menos, 40 postos receberam combustível desde as 13h deste sábado. Ainda assim, ele diz que a situação é critica e que os estabelecimentos devem voltar à normalidade aos poucos.
“Eles (postos) estão recebendo os caminhões-tanque, mas a demanda por gasolina é muito grande. Estamos com caminhões abastecendo os postos de Fortaleza e também em cidades do interior. Os estabelecimentos receberam menos do esperavam, porque a quantidade foi dividida entre os postos. Na medida do possível, estamos normalizando a situação”, disse Paulo Sérgio.
Espera de até 30 minutos
Motoristas que tentaram abastecer os veículos na tarde deste sábado enfrentaram longas filas nos estabelecimentos da capital. Mais de 25 carros e motos formaram uma fila que virou o quarteirão em um posto na Avenida Pe Antônio Tomás, no Bairro Aldeota.
Um dos motoristas disse que precisou esperar 30 minutos na fila para conseguir abastecer o carro.
Também foram registradas longas filas em postos de combustíveis nas avenidas Pontes Vieira, no Bairro São João do Tauape; Raul Barbosa, na Aerolândia; Perimetral, no São Cristóvão; e na rodovia BR-116, na altura do Bairro Cajazeiras.
A falta do produto é consequência do desabastecimento com o 6º dia de protestos de caminhoneiros. No Ceará, a greve afeta serviços nos supermercados, farmácias, trânsito, Ceasa e aeroportos.
Com informação do G1 Ceará.
Motoristas de aplicativo e caminhoneiros fechavam, desde quinta-feira (24), os acessos ao cais do Porto do Mucuripe. Os caminhões só deixaram o local depois de um acordo entre manifestantes e a Polícia Rodoviária Federal do Ceará (PRF-CE). O Ceará registra protestos contra aumento do combustível desde segunda-feira, com bloqueio nas rodovias do estado.
Conforme a empresa administradora do aeroporto de Fortaleza, o reabastecimento é suficiente para que as operações sigam até a madrugada deste domingo (27). “Informações sobre alterações de itinerários e cancelamentos deverão ser obtidas diretamente com as companhias aéreas”, informou, em nota, a Fraport.
Já o vice-presidente do Sindipostos, Paulo Sérgio Pereira, comentou que, pelo menos, 40 postos receberam combustível desde as 13h deste sábado. Ainda assim, ele diz que a situação é critica e que os estabelecimentos devem voltar à normalidade aos poucos.
“Eles (postos) estão recebendo os caminhões-tanque, mas a demanda por gasolina é muito grande. Estamos com caminhões abastecendo os postos de Fortaleza e também em cidades do interior. Os estabelecimentos receberam menos do esperavam, porque a quantidade foi dividida entre os postos. Na medida do possível, estamos normalizando a situação”, disse Paulo Sérgio.
Espera de até 30 minutos
Motoristas que tentaram abastecer os veículos na tarde deste sábado enfrentaram longas filas nos estabelecimentos da capital. Mais de 25 carros e motos formaram uma fila que virou o quarteirão em um posto na Avenida Pe Antônio Tomás, no Bairro Aldeota.
Um dos motoristas disse que precisou esperar 30 minutos na fila para conseguir abastecer o carro.
Também foram registradas longas filas em postos de combustíveis nas avenidas Pontes Vieira, no Bairro São João do Tauape; Raul Barbosa, na Aerolândia; Perimetral, no São Cristóvão; e na rodovia BR-116, na altura do Bairro Cajazeiras.
A falta do produto é consequência do desabastecimento com o 6º dia de protestos de caminhoneiros. No Ceará, a greve afeta serviços nos supermercados, farmácias, trânsito, Ceasa e aeroportos.
Com informação do G1 Ceará.
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