O empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, foi solto na noite deste sábado (18),pela Justiça de São Paulo. Codonho estava preso há oito dias após ser alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo por fraude fiscal estruturada, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A Justiça também soltou ontem o ex-gerente financeiro da Dolly, César Requena Mazzi, preso na mesma operação.
O Grupo de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público de São Paulo denunciou o empresário por sonegação fiscal nos últimos 20 anos, apontando um valor não pago de R$ 2,1 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Somando-se os impostos federais, que não são objeto desta investigação, o valor da dívida pode passar de R$ 4 bilhões. De acordo com a Promotoria, a Dolly, comandada por Codonho, demitiu funcionários e os recontratou em outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante a operação foram apreendidos 13 veículos do empresário, três helicópteros, além de dinheiro em espécie.
Os advogados de Codonho não foram localizados para comentar a soltura. O empresário deixou a carceragem do 77º Distrito Policial de Santa Cecília, na capital paulista, sem falar com a imprensa. Com informações da Agência Brasil.
O Grupo de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público de São Paulo denunciou o empresário por sonegação fiscal nos últimos 20 anos, apontando um valor não pago de R$ 2,1 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Somando-se os impostos federais, que não são objeto desta investigação, o valor da dívida pode passar de R$ 4 bilhões. De acordo com a Promotoria, a Dolly, comandada por Codonho, demitiu funcionários e os recontratou em outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante a operação foram apreendidos 13 veículos do empresário, três helicópteros, além de dinheiro em espécie.
Os advogados de Codonho não foram localizados para comentar a soltura. O empresário deixou a carceragem do 77º Distrito Policial de Santa Cecília, na capital paulista, sem falar com a imprensa. Com informações da Agência Brasil.
Caminhoneiros autônomos fazem paralisação nacional a partir desta segunda-feira
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) convocou os caminhoneiros autônomos do País a participar de paralisação nacional a partir de 6h desta segunda-feira (21),contra os impostos sobre o óleo diesel. "A decisão foi tomada após esperar por uma resposta do governo federal, que até o momento não tomou qualquer iniciativa em relação aos pleitos feitos pela categoria", disse há pouco, em nota, a Abcam.
Ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que até as 18h aguardava um posicionamento do governo. A principal reivindicação, segundo Lopes, é a retirada dos encargos tributários sobre o óleo diesel. A Abcam protocolou na segunda-feira ofício na Presidência da República e na Casa Civil pedindo que o governo zere a carga tributária sobre operações com óleo diesel e também a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a receita da venda interna de óleo diesel a ser usado pelo transportador autônomo de cargas.
"A necessidade que temos é essa, e a nossa perspectiva é levar isso até o fim", disse Lopes, ressaltando que a paralisação não tem data para terminar. "Estamos taxativos e objetivos. Se não tirar tributos do diesel, não tem acerto, continuamos parados." Segundo ele, o diesel representa 42% do custo dos transportadores autônomos.
A associação também busca discutir a política de ajuste do preço do diesel da Petrobras, que, segundo o representante da Abcam, prejudica o planejamento dos caminhoneiros autônomos. O mais recente reajuste do combustível ocorreu hoje, com o valor médio nacional do litro do diesel A subindo para R$ 2,3488 (+0,80%).
A Abcam tem 600 sindicatos e 7 federações filiadas e representa de 600 mil a 700 mil caminhoneiros no Brasil. Lopes projeta adesão em torno de 60% a 70% da categoria no Brasil até o meio-dia de segunda-feira. Segundo o representante, nos primeiros dias a maior adesão deve ser no Sul e Centro-Oeste do País para depois se estender para Norte e Nordeste. Outras entidades também vão aderir à paralisação, segundo a Abcam: União Geral dos Transportadores Escolares (Ugtesp), Cooperativa de Turismo do Distrito Federal (Coopetur), Sindfrete, Unitrans Brasil, Sindicato de Escolares de Pernambuco e Sindicato de Taxistas de São Paulo e Nordeste.
Lopes ressaltou, ainda, que a associação prevê manifestações pacíficas, com apenas interrupção do transporte de cargas, diferentemente do que aconteceu em 2015. "Queremos todo mundo em casa e, quem não puder chegar em casa, que pare em um posto de abastecimento. A gente não gostaria de ver ninguém trancando rodovia, queimando pneu e quebrando caminhão. Caso contrário, não vamos conseguir atingir os nossos objetivos."
Abastecimento
O presidente da Abcam disse também que, mesmo que o governo decida chamar os caminhoneiros para conversar na segunda-feira, o diálogo vai ocorrer em meio à paralisação. "Não vamos aceitar pedidos para suspender o movimento e vir conversar, de maneira nenhuma. Temos hora e dia para começar, mas não temos hora e dia para parar." Ele ressaltou que, se a greve se estender por cinco a seis dias, o comércio e o agronegócio devem ser afetados pelo desabastecimento de produtos. Caminhões que na segunda-feira estejam em trânsito com carga viva terão a passagem liberada para descarregar. Com informações da Agência Estado.
Ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que até as 18h aguardava um posicionamento do governo. A principal reivindicação, segundo Lopes, é a retirada dos encargos tributários sobre o óleo diesel. A Abcam protocolou na segunda-feira ofício na Presidência da República e na Casa Civil pedindo que o governo zere a carga tributária sobre operações com óleo diesel e também a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a receita da venda interna de óleo diesel a ser usado pelo transportador autônomo de cargas.
"A necessidade que temos é essa, e a nossa perspectiva é levar isso até o fim", disse Lopes, ressaltando que a paralisação não tem data para terminar. "Estamos taxativos e objetivos. Se não tirar tributos do diesel, não tem acerto, continuamos parados." Segundo ele, o diesel representa 42% do custo dos transportadores autônomos.
A associação também busca discutir a política de ajuste do preço do diesel da Petrobras, que, segundo o representante da Abcam, prejudica o planejamento dos caminhoneiros autônomos. O mais recente reajuste do combustível ocorreu hoje, com o valor médio nacional do litro do diesel A subindo para R$ 2,3488 (+0,80%).
A Abcam tem 600 sindicatos e 7 federações filiadas e representa de 600 mil a 700 mil caminhoneiros no Brasil. Lopes projeta adesão em torno de 60% a 70% da categoria no Brasil até o meio-dia de segunda-feira. Segundo o representante, nos primeiros dias a maior adesão deve ser no Sul e Centro-Oeste do País para depois se estender para Norte e Nordeste. Outras entidades também vão aderir à paralisação, segundo a Abcam: União Geral dos Transportadores Escolares (Ugtesp), Cooperativa de Turismo do Distrito Federal (Coopetur), Sindfrete, Unitrans Brasil, Sindicato de Escolares de Pernambuco e Sindicato de Taxistas de São Paulo e Nordeste.
Lopes ressaltou, ainda, que a associação prevê manifestações pacíficas, com apenas interrupção do transporte de cargas, diferentemente do que aconteceu em 2015. "Queremos todo mundo em casa e, quem não puder chegar em casa, que pare em um posto de abastecimento. A gente não gostaria de ver ninguém trancando rodovia, queimando pneu e quebrando caminhão. Caso contrário, não vamos conseguir atingir os nossos objetivos."
Abastecimento
O presidente da Abcam disse também que, mesmo que o governo decida chamar os caminhoneiros para conversar na segunda-feira, o diálogo vai ocorrer em meio à paralisação. "Não vamos aceitar pedidos para suspender o movimento e vir conversar, de maneira nenhuma. Temos hora e dia para começar, mas não temos hora e dia para parar." Ele ressaltou que, se a greve se estender por cinco a seis dias, o comércio e o agronegócio devem ser afetados pelo desabastecimento de produtos. Caminhões que na segunda-feira estejam em trânsito com carga viva terão a passagem liberada para descarregar. Com informações da Agência Estado.
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