A família da jovem Stefhani Brito, torturada e morta há quatro meses em Fortaleza, ainda busca por Justiça e cobra a prisão do suspeito do crime, que segue foragido. A mãe da vítima Rosilene Brito, lamenta a perda e lembra que a filha completaria 23 anos nesta quarta-feira (16), caso tivesse viva.
Stefhani foi torturada e assassinada no dia 1° de janeiro. O suspeito é o ex-namorado da vítima, que foi visto trafegando com o corpo em uma motocicleta e o abandonando próximo à Lagoa Libânia, no Bairro Mondubim.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que o inquérito foi concluído o suspeito, indiciado pelo crime. No dia 5 de janeiro, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o ex-namorado.
Rosilene Brito relata que vai à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) periodicamente, mas informação dada é que o caso está em investigação. "Mas não temos nenhuma resposta, nenhuma luz, queria que me dessem esse presente, pegar essa pessoa que foi cruel. É tanta gente que já foi morta e o culpado já foi pego, mas a impunidade está grande", lamenta.
A mãe lembra que a filha era muito alegre e que tinha uma boa convivência com todos. "Hoje minha filha completaria 23 anos, menina jovem, cheia de vida, que todo mundo gostava. Esse momento é de lembrar da minha filha para esse crime não ficar impune"", desafou a mãe de Stefhani.
Em nota a Secretaria da Segurança informou que o nome do ex-namorado da vítima está na lista dos mais procurados do Ceará. Ele foi indiciado na Lei Maria da Penha e também por feminicídio.
Denúncias
A Secretaria da Segurança reforçou que a população pode contribuir com o trabalho da polícia repassando informações que possam ajudar na localização do suspeito. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O sigilo é garantido.
G1
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