Dois policias militares foram baleados durante uma tentativa de assalto na avenida Perimetral, no bairro Henrique Jorge,em Fortaleza,no início da tarde deste sábado (1º). Um foi atingido na nuca e está em estado grave, já o outro foi atingido de raspão e não corre risco de morte.
De acordo com o presidente Associação dos Profissionais da Segurança (APS), sargento Reginauro Sousa, os PMs estavam em um carro com duas outras pessoas quando foram abordados por dois suspeitos que anunciaram um assalto.
Na ocasião, houve reação dos policiais, porém os criminosos disparam contra as vítimas, que foram identificadas apenas como soldado Monteiro e cabo Ferreira. Ambos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Autran Nunes, mas o cabo, que está em estado grave, foi levado para o Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro.
Até o momento nenhum dos suspeitos foi preso. Policiais estão em diligência para tentar prender os criminosos.
De acordo com o presidente Associação dos Profissionais da Segurança (APS), sargento Reginauro Sousa, os PMs estavam em um carro com duas outras pessoas quando foram abordados por dois suspeitos que anunciaram um assalto.
Na ocasião, houve reação dos policiais, porém os criminosos disparam contra as vítimas, que foram identificadas apenas como soldado Monteiro e cabo Ferreira. Ambos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Autran Nunes, mas o cabo, que está em estado grave, foi levado para o Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro.
Até o momento nenhum dos suspeitos foi preso. Policiais estão em diligência para tentar prender os criminosos.
Fonte Diário do Nordeste
Com reforma da Previdência em risco, governo estuda fim do abono salarial
Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica já trabalha com uma alternativa para cortar despesas e garantir o cumprimento do teto de gastos e a volta de superávits primários nas contas públicas. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial.
O benefício, que é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos, custará R$ 17 bilhões este ano.
PIS/Pasep: custo político alto
Tradicionalmente, era pago de julho a outubro para todos os 22 milhões de trabalhadores que têm direito. Desde 2015, porém, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff dividiu o pagamento em duas etapas, como forma de diluir o custo.
O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13º salário - ou seja, atualmente varia de R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.
Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.
A Fazenda monitora as negociações da reforma diante do quadro político instável. Mas o ministério não vai ficar parado se a reforma não avançar, informou um membro da equipe econômica, destacando que há alternativas para garantir uma trajetória sustentável da dívida pública.
Há um ano, fim do abono e corte no FAT foram cogitadas
O fim do abono chegou a ser discutido há um ano, durante a elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos. Na última hora, a proposta foi retirada, assim como outras medidas mais duras, como o financiamento, pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial -, de despesas de Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos, além de benefícios assistenciais previstos na Constituição.
Com as contas fechando no vermelho todos os anos, o FAT precisa da injeção de recursos do Tesouro para bancar o seguro-desemprego e o abono. Para este ano, estão previstos R$ 18 bilhões. A União, porém, já avisou o conselho deliberativo do FAT que não terá como bancar os rombos do fundo nos próximos anos e pediu medidas para diminuir as despesas.
Para a equipe econômica, o abono salarial, criado há 46 anos, não se justifica mais. O argumento é que o benefício foi criado na década de 1970, quando não havia política de valorização do salário mínimo com ganhos reais e nem rede de proteção social.
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