A mãe do menino Alexandre Coutrim Rodrigues, de 2 anos, encontrado morto sobre um entulho em chamas, confessou à Polícia Civil, na quinta-feira (29), que matou o próprio filho por ele se parecer com o pai, o ex-marido dela, em Piranhas. Durante o depoimento, a trabalhadora rural Adriana Coutrim Moreira conta que estava “chateada” e colocou fogo na criança.
“Nesse dia eu estava muito chateada, estava desnorteada porque a gente só fica dentro de casa, fazendo 'esses trem', isso, aquilo. Outra coisa, estava muito chateada e ele chorando demais, agoniado. Aí eu peguei e fiz o trem lá".
"Joguei dentro do fogo, segurei ele e joguei álcool”, disse a mulher chorando.
O crime aconteceu no domingo (25), em Piranhas. A gravação mostra o delegado Ramon Queiroz da Silva interrogando a mulher, que estava ao lado do atual marido. Segundo o investigador, o homem não é suspeito de participar do crime e só foi à delegacia para acompanhá-la. Ao ser questionada sobre os detalhes, a mulher conta, chorando, que queimou o filho vivo.
“Joguei nele [álcool]. [Ele] tentou sair [da fogueira], mas eu segurei ele com um pedaço de madeira. Deixei ele lá dentro [na fogueira]. Depois tirei ele com uma toalha, arrastando ele. Não tenho nada para falar mais não, chega”, pede a mãe ao fim do vídeo.
O delegado Ronaldo Pinto Leite afirmou ao G1 que a mulher confessou que matou o filho pelo fato dele se parecer com o pai, ex-marido da mulher.
"Ela acabou confessando que cometeu o crime por motivo fútil, ligado ao pai da criança, seu ex-marido, que teria a abandonado. Ela nutriu raiva da criança e a matou por ela se parecer fisicamente com o pai e estar dando muita birra. Agora aguardamos outros laudos para termos mais detalhes sobre o caso", afirmou.
A mulher foi presa depois que a Polícia analisou o laudo cadavérico, ouviu testemunhas e fez a reconstituição do crime. De acordo com o delegado, o inquérito deve ser concluído em até 30 dias.
Crime
O corpo do menino foi encontrado sobre um entulho em chamas na fazenda em que o menino morava com os pais e dois irmãos. De acordo com a polícia, a mãe, na ocasião, chamou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dizendo que o filho havia morrido na fogueira.
No início da investigação, o delegado contou que, segundo a própria mãe, o menino havia se acidentado enquanto ela não estava olhando e que o pai não estava em casa.
“Ela disse que colocou o fogo no monte de folhas e entulho, se distraiu, foi pra dentro casa. Outro filho viu o irmão na fogueira e a chamou. Ela falou que não conseguiu socorrer e já ligou para o Samu e PM”, relatou o delegado.
No entanto, mesmo na época o delegado já desconfiava da primeira versão apresentada pela mulher. “Estranho porque a criança teria tentado se debater por causa das chamas, a mãe poderia ter aliviado de alguma forma. É uma história bastante confusa”, opinou, na época.
“Nesse dia eu estava muito chateada, estava desnorteada porque a gente só fica dentro de casa, fazendo 'esses trem', isso, aquilo. Outra coisa, estava muito chateada e ele chorando demais, agoniado. Aí eu peguei e fiz o trem lá".
"Joguei dentro do fogo, segurei ele e joguei álcool”, disse a mulher chorando.
O crime aconteceu no domingo (25), em Piranhas. A gravação mostra o delegado Ramon Queiroz da Silva interrogando a mulher, que estava ao lado do atual marido. Segundo o investigador, o homem não é suspeito de participar do crime e só foi à delegacia para acompanhá-la. Ao ser questionada sobre os detalhes, a mulher conta, chorando, que queimou o filho vivo.
“Joguei nele [álcool]. [Ele] tentou sair [da fogueira], mas eu segurei ele com um pedaço de madeira. Deixei ele lá dentro [na fogueira]. Depois tirei ele com uma toalha, arrastando ele. Não tenho nada para falar mais não, chega”, pede a mãe ao fim do vídeo.
O delegado Ronaldo Pinto Leite afirmou ao G1 que a mulher confessou que matou o filho pelo fato dele se parecer com o pai, ex-marido da mulher.
"Ela acabou confessando que cometeu o crime por motivo fútil, ligado ao pai da criança, seu ex-marido, que teria a abandonado. Ela nutriu raiva da criança e a matou por ela se parecer fisicamente com o pai e estar dando muita birra. Agora aguardamos outros laudos para termos mais detalhes sobre o caso", afirmou.
A mulher foi presa depois que a Polícia analisou o laudo cadavérico, ouviu testemunhas e fez a reconstituição do crime. De acordo com o delegado, o inquérito deve ser concluído em até 30 dias.
Crime
O corpo do menino foi encontrado sobre um entulho em chamas na fazenda em que o menino morava com os pais e dois irmãos. De acordo com a polícia, a mãe, na ocasião, chamou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dizendo que o filho havia morrido na fogueira.
No início da investigação, o delegado contou que, segundo a própria mãe, o menino havia se acidentado enquanto ela não estava olhando e que o pai não estava em casa.
“Ela disse que colocou o fogo no monte de folhas e entulho, se distraiu, foi pra dentro casa. Outro filho viu o irmão na fogueira e a chamou. Ela falou que não conseguiu socorrer e já ligou para o Samu e PM”, relatou o delegado.
No entanto, mesmo na época o delegado já desconfiava da primeira versão apresentada pela mulher. “Estranho porque a criança teria tentado se debater por causa das chamas, a mãe poderia ter aliviado de alguma forma. É uma história bastante confusa”, opinou, na época.
Créditos: G1
Bandido tenta assaltar PM à paisana, mas acaba sendo surpreendido e morto a tiros
Na noite deste último domingo (28) um criminoso foi morto após tentar assaltar um policial militar no bairro Centro América em Cuiabá. Segundo informações, o policial chegava em casa em seu veículo quando foi abordado pelo marginal armado que anunciou o assalto. O policial ao perceber a ação criminosa sacou rapidamente sua arma de fogo e disparou contra o bandido que foi atingido por um tiro no rosto e acabou morrendo na hora. Com ele foi apreendido o revólver que foi utilizado na tentativa de assalto. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda foi acionada, mas ao chegar no local apenas constatou a morte do meliante. Seu corpo foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região. O policial não se feriu durante a ação. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficou responsável pelo caso.
Repórter Cidades/Plantão Policial Jerry Mesquita
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